Afleveringen
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Em 1970, Ralf Hütter e Florian Schneider formaram o Kraftwerk. Na época, a banda fazia parte do Komisch Musik – pejorativamente chamado Krautrock – movimento com muitas vozes que tinha pelo menos uma coisa em comum: o experimentalismo.
A banda passou por sua primeira fase com três álbuns, “Kraftwerk I” e “Kraftwerk II”, e “Ralf und Florian”, que viriam a ser renegados posteriormente e classificados por Ralf e Florian como “arqueologia”.
A partir de “Autobahn”, de 1974, disco que convida o ouvinte a um passeio nas estradas alemãs sem limite de velocidade, a banda encontrou sua voz, jogando com estereótipos do país e reinventando a imagem que o mundo tinha da Alemanha.
O grupo lançou discos clássicos com os músicos Ralf e Florian acompanhados pelos percussionistas Karl Bartos e Wolfgang Flur, entre 1975 e 1986. Nas décadas seguintes, Kraftwerk retomou sua carreira de forma mais espaçada, mas ainda com produções relevantes, que influenciaram gerações de músicos, DJs e beatmakers.
Entre os feitos mais nobres da banda estão a influência direta no início do hip-hop, do Miami bass e da cena house de Detroit.
Para dar um panorama sobre a carreira do Kraftwerk e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar em sua obra, o Nexo conversou com três artistas e fãs da banda alemã:
Paulo Beto, músico, produtor, fundador da banda Anvil Fx e amante de música eletrônica. Bibiana Graeff, cantora, compositora e integrante da banda Anvil Fx. Danilo Barros, artista visual, VJ e co-fundador da Modular Dreams, estúdio de criação e síntese visual.
Músicas do programa:
Dave Pike - Blind Man
Roberto Carlos - Jesus Cristo
Caetano Veloso - A little more blue
Victor Jara - Venceremos
John Lennon - God
Carpenters - Close to You
Raindrops falling on my head - BJ Thomas
Led Zeppelin - Since i've been loving you
Die Flippers - Sha la la i love you
Chris Roberts - Ich bin verliebt in die liebe
Kraftwerk - Ruckzuck
Kraftwerk - Stratovarius
Kraftwerk - Vom Himmel Hoch
Ein kleiner Slowfox mit Mary- Tanz orchester Dajos Bela
Vocoder - Demonstration 1949.12.28
Herbert Eimert 1951 Vocoder, Filter & Co
Herbert Eimert - Klangstudie I (1952)
Karlheinz Stockhausen - Gesang der Jünglinge
Faust - It's a rainy day
NEU! - Hallogallo
Can - Vitamin C
Delia Derbyshire - Ziw ziw oo oo oo
Raymond Scott - Portofino 2
Walter Carlos - Prelude and fugue no.2 in C Minor
Kraftwerk - Improvisation 1
Kraftwerk - Megaherz
Kraftwerk - Klingklang
Kraftwerk - Kristallo (Crystals)
Kraftwerk - Autobahn
Kraftwerk - Radioaktivität
David Bowie - Art Decade
Kraftwerk - Europa Endlos
Kraftwerk - Hall of Mirrors
Kraftwerk - Schaufensterpuppen (Showroom Dummies)
Kraftwerk - Trans Europa Express
Afrika Bambaataa & the Soulsonic Force
Kraftwerk - Die Roboter (The Robots)
Kraftwerk - Spacelab
Kraftwerk - Das model
Kraftwerk - Metropolis
Kraftwerk - Neonlicht
Kraftwerk - Computerwelt
Kraftwerk - Nummern
Kraftwerk - Computerliebe
Kraftwerk - Taschenrechner
Kraftwerk - It's More Fun to Compute
Kraftwerk - Tour de France (1983)
Kraftwerk - Sex Object (1983 demo)
Kraftwerk - Techno Pop (1983 demo)
Kraftwerk - Boing boing Tschak / Musique non Stop
Kraftwerk - Home Computer (The Mix - 1991)
Kraftwerk - Tour de France (2003)
Kraftwerk - Europe Endless (3d Catalogue)
Edição de áudio - Pedro Pastoriz -
Aos 76 anos, Maria Bethânia é um nome consagrado da Música Popular Brasileira. Baiana e irmã de Caetano Veloso, começou sua carreira na década de 60 e desde então manteve-se em atividade, com sucessivos lançamentos de discos e turnês Brasil afora.Em maio de 2023, ela foi nomeada imortal pela Academia de Letras da Bahia, num reconhecimento pelos seus anos de devoção às palavras. A “Abelha rainha”, como costuma ser chamada pelos fãs, já lançou 34 discos de estúdio e 22 álbuns ao vivo. Para dar um panorama sobre a carreira de Bethânia e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com quatro acadêmicos que estudam o trabalho da cantora:
Marilda Santana, professora e artista pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher da UFBA (Universidade Federal da Bahia)Marlon Marcos Vieira Passos, antropólogo, jornalista, historiador e professor da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira)Luciana Xavier de Oliveira, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) e pesquisadora nas áreas de mídia e comunicaçãoLaís Falcão, jornalista, pesquisadora e professora da UERN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Stitcher | Outros apps (RSS)Músicas do programa
Capiba - Maria BethâniaMaria Bethânia - ReconvexoMaria Bethânia - Oração de São FranciscoMaria Bethânia - IansãMaria Bethânia - Sol NegroMaria Bethânia - CarcaráMaria Bethânia - Mora na FilosofiaMaria Bethânia - MaldiçãoMaria Bethânia - GitaMaria Bethânia - Olhos nos OlhosMaria Bethânia - Texto de Fauzi Arap com fundo musical de Jogo de Damas / Um Jeito Estúpido de AmarMaria Bethânia - NegueMaria Bethânia - Tudo de NovoMaria Bethânia - Cheiro de AmorMaria Bethânia - Pronta para CantarMaria Bethânia - DetalhesMaria Bethânia - Yá Yá MassembaEstação Primeira de Mangueira - Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de OyáMaria Bethânia - Sonho MeuMaria Bethânia - DVD Abraçar e Agradecer (disponível no Youtube)Maria Bethânia - Eterno em MimEdição de áudio Pedro Pastoriz -
Zijn er afleveringen die ontbreken?
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Junto com outros ícones da MPB, o cantor Milton Nascimento completa 80 anos em 2022. Num ano marcado por homenagens e celebrações, o músico também encerra sua rotina nos palcos.
Em maio, ele anunciou a turnê “A Última Sessão de Música”, que percorre cidades do Brasil e do exterior até novembro de 2022. Ele garante que essa é uma despedida das rotinas de shows, mas jamais da música.
“Bituca”, como é conhecido e gosta de ser chamado, lançou 42 discos ao longo da carreira. Foi indicado 9 vezes ao Grammy Awards, considerado o Oscar da música mundial, e premiado 5 vezes.
A experimentação de sonoridades e sua voz única são marcas de Milton Nascimento, assim como as parcerias com amigos e outros artistas do Brasil e do mundo, de Wagner Tiso à Björk. Para dar um panorama sobre a carreira de Milton e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com dois acadêmicos que estudam o trabalho do cantor:
• Sheyla Castro Diniz, pesquisadora, doutora em sociologia e autora do livro “De tudo que a gente sonhou: amigos e canções do Clube da Esquina”
• Bruno Viveiros, historiador e autor do livro “Som Imaginário: A Reinvenção da Cidade nas Canções do Clube da Esquina”
Músicas do programa:
• Milton Nascimento – Paula e Bebeto
• Milton Nascimento – Ponta de Areia
• Milton Nascimento – Amor de Índio
• Milton Nascimento – Travessia
• Milton Nascimento – Lília
• Milton Nascimento – Barulho de Trem
• Milton Nascimento e Elis Regina – Canção do Sal
• Björk – Travessia
• Milton Nascimento/Xênia França/Liniker – Peixinhos do Mar
• Milton Nascimento – Canção da América
• Milton Nascimento e Lô Borges – Trem Azul
• Milton Nascimento – Dos Cruces
• Milton Nascimento – Coração de Estudante
• Milton Nascimento – Morro Velho
• Milton Nascimento – Menino
• Milton Nascimento – Caçador de Mim
• Milton Nascimento – Maria Maria -
Prestes a completar 80 anos, o músico britânico Paul McCartney está mais uma vez em alta. Em 2021, duas séries sobre a obra de McCartney foram lançadas nos serviços de streaming.
Em “McCartney 3,2,1”, disponível no Brasil no Star+, ele repassa momentos importantes de sua carreira com o produtor Rick Rubin. Já a série “Get back”, lançada no Disney+ e dirigida por Peter Jackson, conta a história da composição do disco “Let it be”, dos Beatles, com imagens e áudios inéditos captados em 1969. O documentário mostra McCartney como um compositor nato e dedicado, mas ao mesmo tempo uma figura impositiva e controladora.
Depois do fim do grupo na virada para a década de 1970, o músico produziu mais de 50 álbuns, entre trabalhos solo, composições com sua banda Wings, projetos experimentais de música eletrônica e obras de música clássica. Para este episódio do “Como começar”, o Nexo conversou com três fãs de Paul McCartney:
• André Góis, locutor da Rádio Eldorado e apresentador do programa A Hora da Vitrola
• Lucinha Turnbull, guitarrista paulistana
• Tim Bernardes, músico paulistano e guitarrista e vocalista da banda O Terno
Músicas do programa:
• The Beatles – I saw her standing there
• The Beatles – Get back
• Paul McCartney – Maybe I’m amazed
• Paul McCartney – Junk
• Paul McCartney – Too many people
• Paul McCartney – Heart of the country
• John Lennon – How do you sleep
• Wings – Some people never know
• Wings – Big barn bed
• Wings – Live and let die
• Wings – My love
• Wings - Loup (1st Indian on the moon)
• Wings – Band on the run
• Wings – Bluebird
• Wings – Venus and mars / Rock show
• Wings – Silly love songs
• Wings – London town
• Wings – Rockestra theme
• Paul McCartney – Coming up
• Paul McCartney – Check my machine
• Paul McCartney – Here today
• Paul McCartney & Stevie Wonder – Ebony and ivory
• Michael Jackson – Thriller
• Paul McCartney & Michel Jackson – Say say say
• Paul McCartney & Carl Davis – Movement VI - Work violin solo
• The Fireman – Transpiritual stomp
• The Beatles – Free as a bird
• Paul McCartney – Calico skies
• Paul McCartney & Eric Clapton – Something
• Paul McCartney – Friends to go
• Paul McCartney – Queenie eye
• Paul McCartney – Find my way
• Paul McCartney – Another day
• Paul McCartney – The lovely Linda -
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal recomenda 17 livros que ajudaram a pensar, repensar, digerir e atravessar o ano de 2021. São quadrinhos, contos, diários, romances e obras de não ficção que abordam a quarentena, família, racismo, identidade e os impasses do mundo contemporâneo.
Livros recomendados:
• “Confinada”, de Leandro Assis e Triscila Oliveira (Nós, 2021)
• “A espera”, de Keum Suk Gendry-Kim (Pipoca & Nanquim, 2021)
• “Sovietistão”, de Erika Fatland ( yiné, 2021)
• “Arquitetura popular brasileira”, de Günter Weimer (WMF Martins Fontes, 2005)
• “Redemoinho em dia quente”, de Jarrid Arraes (Alfaguara, 2019)
• “Torto arado”, de Itamar Vieira Júnior (Todavia, 2019)
• “Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras”, de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz (Companhia das Letras, 2021)
• “Casa de alvenaria”, de Carolina Maria de Jesus (Companhia das Letras, 2021)
• “Marrom e amarelo”, de Paulo Scott (Alfaguara, 2019)
• “A metade perdida”, de Brit Benett (Intrínseca, 2021)
• “Destransição, baby”, de Torrey Peters (Tordesilhas, 2021)
• “É sempre a hora da nossa morte, amém”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2021)
• “Se Deus me chamar, não vou”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2019)
• “Portrait of Hemingway”, de Lilian Ross (Modern Library, 1999)
• “Belo mundo, onde você está?”, de Sally Rooney (Companhia das Letras, 2021)
• “Não aguento mais não aguentar mais: como os Millennials se tornaram a geração do burnout”, de Anne Hellen Petersen (HarperCollins, 2021)
• “Nós somos o clima”, de Jonathan Safran Foer (Rocco, 2020)
Músicas do programa:
• “Blind Man Blind Man”, de Dave Pike
• “Nocturne”, de Podington Bear
• “Three Colors”, de Podington Bear
• “Holimni So'rmaysan”, de Turgun Alimatov
• “A cidade”, de Chico Science & Nação Zumbi
• “Gears Spinning”, de Podington Bear
• “Bravum de Elegbara”, de Fabiana Cozza
• “O mestre-sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc
• “O pobre e o rico”, de Carolina Maria de Jesus
• “Hip Hop Instrumental 1”, de Ketsa
• “The Drayton”, de Devonté Hynes
• “Seashore”, de Podington Bear
• “Ice Climb”, de Podington Bear
• “Pineapple”, de Podington Bear
• “It’s Bad For Me”, de Cole Porter, interpretado por Gertrude Lawrence
• “Intern”, de Angel Olsen
• “Ice Flow”, de Bio Unit
• “Mercy Mercy Me (The Ecology)”, de Marvin Gaye
Veja também:
• "Memória afro-brasileira", especial no Nexo sobre o livro "Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras": https://bit.ly/3Enxf7M -
A produção cinematográfica do Irã é uma das mais aclamadas em festivais de cinema nas últimas décadas graças a nomes como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Asghar Farhadi. São filmes com uma alta carga poética, simbólica e, por vezes, subversiva. Mas, para produzirem, os cineastas do país precisam enfrentar uma rígida repressão e se adequar às normas estabelecidas pelo governo teocrático.
Este episódio de "Como começar" apresenta a história do cinema iraniano, suas principais características estéticas e narrativas, e as tensões entre cineastas e a censura. Para isso, o podcast de cultura do Nexo ouviu:
• Jansen Hinkel, escritor, doutorando em comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi e pesquisador do cinema do Oriente Médio;
• Kelen Pessuto, doutora em antropologia pela USP e pesquisadora dos cinemas iraniano e curdo.
Filmes citados:
• “A separação” (“Jodaeiye Nader az Simin”), de Asghar Farhadi (2011)
• “O apartamento” (“Forushande”), de Asghar Farhadi (2016)
• “For Liberty” (“Baraye azadi”), de Hossein Torabi (1979)
• “Kineh”, de Abbas Kassai (1975)
• “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht (2019)
• “A vaca” (“Gaav”), de Dariush Mehrjui (1969)
• “Gheisar”, de Masud Kimiai (1969)
• “Isto não é um filme” (“In film nist”), de Jafar Panahi (2011)
• “Não há mal algum” (“Sheytân vojūd nadârad”), de Mohammad Rasoulof (2020)
• “A maçã” (“Sib”), de Samira Makhmalbaf (1998)
• “Filhos do paraíso” (“Bæccähâ-ye âsmân”), de Majid Majidi (1997)
• “O jarro” (“Khomreh”), de Ebrahim Foruzesh (1992)
• “Onde fica a casa do meu amigo?” (“Khane-ye dust kojast”), de Abbas Kiarostami (1987)
• “Às cinco da tarde” (“Panj é asr”), de Samira Makhmalbaf (2003)
• “Fora do jogo” (“Afsaid”), de Jafar Panahi (2006)
• "Desaparecimento" (“Napadid shodan”), de Ali Asgari (2013)
• “Ava”, de Sadaf Foroughi (2017)
• “Persépolis” (“Persepolis”), de Vincent Paronnaud & Marjane Satrapi (2007)
• “Dez” (“Dah”), de Abbas Kiarostami (2002)
• “Uma lua para meu pai” (“A Moon for My Father”), de Mania Akbari & Douglas White (2019)
• “Garota sombria caminha pela noite” (“A Girl Walks Home Alone at Night”), de Ana Lily Amirpour (2014)
• “Gabbeh”, de Mohsen Makhmalbaf (1996)
• “O silêncio” (“Sokout”), de Mohsen Makhmalbaf (1998)
• “Close-up” (Nema-ye nazdik), de Abbas Kiarostami (1990)
Músicas do programa:
• “Reza Motori, Dah”, de Esfandiar Monfaredzadeh
• “Tehran Waltz, #1”, de Mehrdad Mehdi
• Música de abertura de “A vaca”, composta por Hormouz Farhat
• “End”, de Ahmad Pejman
• Tema de “Close-up”, composto por Kambiz Roshanravan
• Trilha de “Onde fica a casa do meu amigo?”, composta por Amine Allah Hessine
• “Gole Zardom”, de Sima Bina
• “Gonjeshkak Ashi Mashi”, de Esfandiar Monfaredzadeh
• “Gole Yakh”, de Kourosh Yaghmaei
Materiais de referência:
• As origens do poder do Irã. E das tensões que cercam o país: https://nxo.do/2GayeuB
• Por que Abbas Kiarostami se tornou um dos grandes nomes do cinema contemporâneo: http://nxo.do/29oerKx
• Como o Irã censura e persegue cineastas premiados: https://nxo.do/3oP9Wzg
Leia mais:
• How Iran's 'filmfarsi' remains the biggest secret in cinema history: https://nxo.do/3oPau8i
• Close-Up on Dariush Mehrjui’s "The Cow": https://nxo.do/3al2WC1
• Dissertação de mestrado de Jansen Hinkel – “Os espaços de confinamento no cinema persa”:
https://nxo.do/3BqEbQH
• Dissertação de mestrado da Kelen Pessuto – “O ‘espelho mágico’ do cinema iraniano: uma análise das performances dos "não" atores nos filmes de arte”: https://nxo.do/3afnH23
• “Iranian Cinema: A Political History”, livro de Hamid Reza Sadr -
O mundo dos sonhos, as batalhas dos deuses ou a vida em um cemitério. Essas são algumas das premissas das histórias escritas pelo autor inglês Neil Gaiman.
Em quadrinhos, nos livros e nas séries, Gaiman mistura mitologias e folclores do mundo todo para contar histórias sobre as relações familiares e seus impactos. Para apresentar a obra do autor, este episódio do “Como Começar”, o podcast de cultura do Nexo, ouviu:
• Mário Feijó, doutor em letras pela PUC do Rio e professor de duas disciplinas complementares sobre Gaiman na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
• Cláudia Fusco, mestre em literatura de língua inglesa com ênfase em fantasia e ficção científica pela Universidade de Liverpool, no Reino Unido.
Músicas do programa:
• Mr. Sandman – The Chordettes
• Hungry Like the Wolf – Duran Duran
• Flying – James Newton Howard
• Always Look on the Bright Side of Life – Monty Python
• Superman Theme – John Williams
• Good Omens Opening Title – David Arnold
• Bohemian Rhapsody – Queen -
Em 22 de junho de 1971, Joni Mitchell lançou o álbum mais aclamado de sua carreira. “Blue” foi escrito entre dois términos de namoro dolorosos e uma viagem de desapego à Europa, e isso ficou registrado na música. “Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo”, disse a cantora-compositora à revista Rolling Stone, que considera o disco como o terceiro melhor de todos os tempos. Ao lado de figuras como Bob Dylan e Joan Baez, Mitchell foi influente no revival do folk norte-americano que marcou os anos 1960. Sua trajetória começa na música acústica e depois passa pelo rock e o jazz, com obras clássicas em cada estilo.
Ela é conhecida pelo uso de afinações alternativas no violão e por suas letras de teor narrativo, por vezes confessional. A franqueza de suas composições inspirou gerações de outros artistas, de Prince e Madonna a Taylor Swift e Lana del Rey. Para apresentar os destaques e o discutir o legado de sua discografia, o Nexo conversou com dois grandes fãs de Joni Mitchell: Sarah Oliveira, radialista e apresentadora do programa “Minha canção”, na estação Eldorado, em São Paulo, e Chico Bernardes, cantor-compositor paulistano.
Músicas do programa:
• Joni Mitchell — Woodstock (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
• Joni Mitchell — My Old Man (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
• Joni Mitchell — California
• Joni Mitchell — The House of the Rising Sun
• Joni Mitchell — Cactus Tree
• Joni Mitchell — Both Sides Now
• Joni Mitchell — For Free
• Joni Mitchell — Big Yellow Taxi
• Joni Mitchell — A Case of You
• Joni Mitchell — River
• Joni Mitchell — Carey
• Joni Mitchell — You Turn Me On, I’m a Radio
• Joni Mitchell — Raised on Robbery
• Joni Mitchell — Twisted
• Joni Mitchell — The Jungle Line
• Joni Mitchell — Shadows and Light
• Joni Mitchell — Coyote
• Joni Mitchell — Hejira
• Joni Mitchell — Paprika Plains
• Joni Mitchell — Shine
• Joni Mitchell — Both Sides Now (2000) -
A música tradicional gaúcha tem uma estética própria. Expressões, instrumentação e temas muito específicos marcam a produção tradicional do Rio Grande do Sul. Neste episódio, o 'Como começar' apresenta os principais ritmos dos pampas – chacarera, milonga, chamamé, vanera e xote – e conta um pouco da história dessa produção cultural regional.
Apesar da questão da identidade, da afirmação de pertencimento a um lugar, transparecer nessas músicas, elas não se reduzem a isso. Para trazer à tona um pouco dessa produção, tão ambígua e por vezes ortodoxa, e explicar qual o lugar dela na cultura brasileira, o Nexo conversou com: Clarissa Ferreira, musicista e etnomusicóloga; Luís Augusto Fischer, escritor e professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e Renato Borghetti, acordeonista
Músicas do programa:
• Leopoldo Rassier — Veterano
• Teixeirinha — Querência Amada
• Graforréia Xilarmônica — Amigo Punk
• Daniel Sá — Passo Fundo
• Renato Borghetti — Milonga para as Missões
• Noel Guarany — Milonga da Chuva
• Grupo Querência — Merceditas
• Yamandu Costa — Chacarera (La Pesada)
• Paixão Côrtes — Chote Carreirinho
• Leopoldo Rassier — Não Podemo Se Entregá Pros Home
• Grupo Caverá — Os Homens de Preto
• Vitor Ramil — Indo ao Pampa
• Almôndegas — Amargo
• Bebeto Alves — Água
• Clarissa Ferreira — Manifesto Líquido
• Gildo de Freitas — Me Chamam de Grosso
• Pirisca Grecco — Em Todos os Sentidos
• Esteban e Pirisca Grecco — Chacarera 2
• Vitor Ramil — Ramilonga
• Renato Muller — Cinco Conto
• Playlist Regionew -
A cineasta belga Agnès Varda é a mãe fundadora da Nouvelle Vague, um dos mais importantes movimentos cinematográficos, surgido na França na década de 1950. Seu cinema expandiu as fronteiras entre ficção e documentário, e também deu corpo a novos formatos audiovisuais como o cinema-ensaio.
Sua obra é conhecida pelo experimentalismo. A diretora foi a primeira mulher a receber um Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra, em 2017. Além de cineasta, Agnès Varda também foi fotografa, artista visual e militante feminista.
Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória da artista, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:
- Fernanda Pessoa, diretora de documentários como “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava” e “Zona Árida”.
- Lúcia Monteiro, professora do curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.
- Tatá Amaral, diretora de filmes como “Um Céu de Estrelas” e “Antônia”.
Filmes citados:
• La Pointe-Courte (1955)
• Cléo das 5 às 7 (1962)
• Salut les cubains (1963)
• As duas faces da felicidade (1965)
• Tio Yanco (1967)
• Panteras Negras (1968)
• Daguerreótipos (1976)
• Uma canta, a outra não (1977)
• Ulysse (1982)
• Kung-fu master! (1988)
• Jacquot de Nantes (1991)
• O universo de Jacques Demy (1995)
• Os Catadores e Eu (2000)
• Le Lion de Denfert (2003)
• As praias de Agnès (2008)
• Visages, Villages (2017)
• Varda por Agnès (2019) -
"Música barulhenta feita com guitarras”. A maioria das pessoas provavelmente associaria essa descrição a um estilo como o heavy metal, conhecido por canções pesadas, sombrias e agressivas. Mas a definição também vale para um outro gênero do rock que seguiu por um caminho diferente, mais atmosférico e etéreo: o shoegaze.
Com origens no fim dos anos 1980, no Reino Unido, o termo “shoegaze” significa algo como “olhar para os sapatos”, em inglês. O nome vem do hábito que os guitarristas daquela cena tinham de observar os próprios pés durante os shows, para controlar uma série de pedais usados para distorcer o som dos instrumentos.
A obra quintessencial do gênero, o álbum “Loveless”, dos irlandeses My Bloody Valentine, completa 30 anos em 2021. O Nexo conversou com representantes de três bandas brasileiras desse estilo, para comentar suas principais características, suas inspirações, e como o som evoluiu com o tempo. São eles: Felipe Aguiar, da dupla carioca gorduratrans; Stefano Fell, do conjunto gaúcho Loomer; e Stephani Heuczuk, da banda terraplana, de Curitiba.
Músicas do programa:
• My Bloody Valentine — To Here Knows When
• My Bloody Valentine — Only Shallow
• Cocteau Twins — Lorelei
• Dinosaur Jr. — Little Fury Things
• The Jesus and Mary Chain — Upside Down
• Spacemen 3 — The Sound of Confusion
• My Bloody Valentine — You Made Me Realise
• Lush — Superblast!
• Slowdive — Alison
• My Bloody Valentine — Soon
• Ride — Seagull
• Pulp — Common People
• Pin-Ups — Sonic Butterflies
• Loomer — Mind Control
• DIIV — Like Before You Were Born
• Deafheaven — Dreamhouse
• M83 — Run Into Flowers
• Slowdive — Star Roving
• Gorduratrans — Você não sabe quantas horas eu passei olhando pra você
• Terraplana — Ambedo -
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal faz 20 recomendações de obras que contribuíram para deixar o ano de 2020 mais tolerável. São livros, filmes, séries, canais de YouTube, podcasts e videogames que nos trouxeram conforto, clareza, refúgio, ou mesmo uma desejada dose de serotonina no meio da quarentena.
Recomendações:
• LIVRO: “Alguns humanos”, de Gustavo Pacheco (indicação de Marina Menezes)
• LIVRO: “São Paulo nas alturas”, de Raul Juste Lores (indicação de Bruno Fiaschetti)
• LIVRO: “Severance”, de Ling Ma (indicação de Fredy Alexandrakis)
• LIVRO: “Nada digo de ti, que em ti não veja”, de Eliana Alves Cruz (indicação de Letícia Arcoverde)
• LIVRO: “Jóquei”, de Matilde Campilho (indicação de Mauricio Abbade)
• LIVRO E FILME: “O senhor dos anéis” (indicação de Cesar Gaglioni)
• FILME: “Os 7 de Chicago” (indicação de Camilo Rocha)
• FILME: “Vaga Carne” (indicação de Natan Novelli Tu)
• SÉRIE: “I May Destroy You” (indicação de Guilherme Falcão)
• SÉRIE: “The Eddy” (indicação de Antonio Mammi)
• SÉRIE: “black-ish” (indicação de Yasmin Santos)
• SÉRIE: “Parks and Recreation” (indicação de Ibrahim Bevilacqua)
• SÉRIE: “The Office” (indicação de Carol Souza)
• SÉRIES: “RuPaul’s Drag Race” e seus spin-offs (indicação de Mariana Vick)
• CANAL DE YOUTUBE: “UNHhhh” (indicação de Sariana Fernandez)
• CANAL DE YOUTUBE: "Um café lá em casa” (indicação de João Paulo Charleaux)
• PODCAST: "Open Ears Project” (indicação de Aline Pellegrini)
• PODCAST: “Tape Notes” (indicação de Cecilia Inamura)
• JOGO: “Fall Guys” (indicação de Thiago Araújo)
• JOGO: “A Short Hike” (indicação de Gabriel Maia) -
Conhecido como mestre do suspense, diretor britânico foi um dos maiores autores cinematográficos do século 20, graças a filmes como "Psicose", "Um Corpo que Cai" e "Janela Indiscreta"
Filmes citados:
• Intriga Internacional
• Um Corpo que Cai
• Psicose
• Janela Indiscreta
• O jardim ods prazeres
• 39 degraus
• A dama oculta
• O homem que sabia demais
• E o vento levou
• O ano passado em Marienbad
• Pacto Sinstro -
O escritor colombiano Gabriel García Márquez é conhecido por ser um dos maiores expoentes do realismo mágico, corrente literária latino-americana que mistura aspectos da realidade com o folclore e a ficção. Também foi jornalista, diretor de cinema e uma voz potente contra regimes autoritários que tomaram a América Latina na segunda metade do século 20.
García Márquez foi o primeiro e único escritor da Colômbia a conquistar o Nobel de Literatura, em 1982. Gabo, como é conhecido no país, usou a sua visibilidade internacional para difundir a cultura hispano-americana e projetar outros artistas da região. Também é fundador da Fundação Gabo, que promove treinamentos e premiações para jornalistas latino-americanos.
Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória do autor, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:
- Alexandre Barbosa, pesquisador de comunicação e cultura popular da América Latina e gerente de relações acadêmicas no Memorial da América Latina, em São Paulo
- Felipe Vieira, historiador e pesquisador da obra de García Márquez
- Joana Rodrigues, professora do curso de letras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em literatura espanhola e hispano-americana
Livros citados no programa:
• Cem Anos de Solidão (1967)
• Amor nos tempos do Cólera (1985)
• Crônica de uma Morte Anunciada (1981)
• Outono do Patriarca (1975)
• Cheiro de Goiaba (1982)
• Notícias de um sequestro (1996)
• Relato de um Náufrago (1955)
• A aventura de Miguel Littin clandestino no Chile (1986)
• Eu não vim fazer um discurso (2014)
• Ninguém escreve ao coronel (1961)
• Os funerais da mamãe grande (1962)
• Doze Contos Peregrinos (1992)
Músicas do programa:
• Despedida - Shakira
• Macondo - Óscar Chávez
• Los cien años de Macondo - Los Hispanos
• Afrosound - Caminito Serrano
• Puerto Candelaria - Senderito de Amor
• Los Cumbia Stars San Marcos Y Porro Bonito
• White Suit - Antonio Pinto
• Gracias a la vida - Mercedes Sosa
• Latinoamerica - Calle 13
• Aguacero - Perotá Chingó -
Se hoje é comum que grandes artistas do pop compartilhem mensagens de empoderamento feminino, no início dos anos 1990, o cenário da música era bem diferente. Este podcast recupera a história de um movimento do punk rock feito por mulheres que levantou a bandeira do feminismo quando isso ainda não a coisa mais normal — e nem segura — a se fazer.
Trata-se do riot grrrl, que tem suas origens na cidade de Olympia, capital do estado de Washington, nos Estados Unidos. Com letras contestadoras e uma estética que subvertia ideias tradicionais associadas à feminilidade, a influência dessa cena local se espalhou pelo mundo e deixou sua marca no mainstream.
Para destrinchar o legado desse movimento e montar um roteiro introdutório de músicas indispensáveis, o Nexo conversou com:
- Leticia Marques, cineasta e diretora do documentário “Faça você mesma”, sobre o riot grrrl brasileiro;
- Camila Puni, artista e pesquisadora de zines que já deu aulas na Universidade de Tulane em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e participou de residência artística no LA Zine Fest, na Califórnia;
- Bah Lutz, vocalista da Bertha Lutz, banda de punk feminista de Belo Horizonte.
Músicas do programa:
• Bikini Kill – Double Dare Ya
• Bratmobile – Cherry Bomb
• Sleater-Kinney – Dig Me Out
• Excuse 17 – Watchmaker
• Team Dresch – Uncle Phranc
• Dominatrix – Patriarchal Laws
• Mercenárias – Inimigo
• Mercenárias – Me perco
• Bertha Lutz – Sangue negro
• Bikini Kill – Rebel Girl
• Bikini Kill – Feels Blind
• Bikini Kill – Suck My Left One
• Bikini Kill – I Like Fucking
• Sleater-Kinney – I Wanna Be Your Joey Ramone
• Sleater-Kinney – Let’s Call It Love
• Bratmobile – Cool Schmool
• Team Dresch – Fagetarian and Dyke
• Team Dresch – Hate the Christian Right
• Tamar-kali – Boot
• Tamar-kali – Pearl
• Dominatrix – No Make Up Tips
• TPM – Racismo
• Bulimia – Punk rock não é só pro seu namorado
• Bertha Lutz – Preta gorda sapatão
• Spice Girls – Wannabe
• Pussy Riot – Make America Great Again
• TPM – Noise rock brutal urso punkinho gralha -
Vinte e cinco filmes. Essa é a marca que a franquia James Bond bateria com “007 — Sem tempo para morrer”, se tivesse sido lançado em abril de 2020. Com a pandemia do novo coronavírus, o filme foi adiado para novembro.
Será a quinta vez, e provavelmente última, que Daniel Craig encarna o espião mais famoso do cinema. Antes dele, cinco outros atores deram vida às aventuras internacionais do agente, que começaram na década de 1950 a partir dos livros de Ian Fleming.
Bond enfrentou dezenas de vilões, em especial russos, levantando a bandeira do anticomunismo no cinema num momento em que EUA e União Soviética rivalizavam na Guerra Fria. Contava, para isso, com gadgets, carros, roupas e bebidas caras. Flertava também com diversas mulheres que cruzavam seu caminho.
Neste podcast, o Nexo conta a trajetória do espião e como ela se relaciona com a história do cinema e do mundo. Ao longo desses quase 60 anos, a franquia precisou se reinventar, especialmente na caracterização feminina e racial. Mas as mudanças extrapolam as demandas de representatividade.
Marcos Kontze, jornalista e criador do site James Bond Brasil, há nove anos no ar; Raphaela Ximenes, jornalista, pesquisadora e crítica de cinema membro do coletivo Elvira de mulheres críticas; e Roberto Sadovski, jornalista e crítico de cinema do site Uol, ajudam a fazer esse resgate histórico.
Filmes citados:
• Filmes da franquia 007
• “007 — Nunca mais outra vez” (Irvin Kershner, 1983)
• “Tom Jones” (Tony Richardson, 1963)
• “A hard day’s night” (Richard Lester, 1964)
• “A identidade Bourne” (Doug Liman, 2002)
• “Batman begins” (Christopher Nolan, 2005)
• “Austin Powers” (Jay Roach, 1997)
Músicas do programa:
• Dr. No’s theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”)
• James Bond theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”)
• Dr. No’s fantasy — Monty Norman (trilha “Dr. No”)
• Dum di-di dum dum — Monty Norman
• Misirlou — Dick Dale and the Del-Tones
• Skyfall — Adele (trilha “Skyfall”)
• No time to die — Billie Eilish (trilha “Sem tempo para morrer”)
• Thunderball — Tom Jones (trilha “007 contra a chantagem atômica”)
• Live and let die — Wings (trilha “Com 007 viva e deixe morrer”)
• Die another day — Madonna (trilha “Um novo dia para morrer”)
• The Living Daylights — A-ha (trilha “007 Marcado para morte”)
• Goldfinger — Shirley Bassey (trilha “Goldfinger”)
• Diamonds are forever — Shirley Bassey (trilha “Diamantes são eternos”)
• Fatal Weakness — Eric Serra (trilha “Goldeneye”)
• Another way to die — Alicia Keys e Jack White (trilha “Quantum of Solace”)
• A hard day’s night — The Beatles (trilha “A hard day’s night”)
• Theme from Shaft — Isaac Hayes (trilha “Shaft”)
• Terminator 2 Theme — Brad Fiedel (trilha “Exterminador do futuro 2”)
• Extreme Ways — Moby (trilha “Identidade Bourne”)
Referências teóricas:
• “Why does James Bond sound like James Bond”, Dan Golding https://www.youtube.com/watch?v=cL31rRUMRUY
• International Journal of James Bond Studies https://jamesbondstudies.ac.uk/articles
• “Beyond Bond: Spies in Fiction and Film”, Wesley Britton https://bit.ly/2Yglugh
• “The Case of Mr. Fleming”, Bernard Bergonzi, à revista The Twentieth Century https://www.theguardian.com/theguardian/from-the-archive-blog/2012/oct/01/ian-fleming-james-bond-1958-archive
• “Hollywood Cinema: An Introduction”, Ian Craven e Richard Maltby https://books.google.com.br/books/about/Hollywood_Cinema.html?id=EGgengEACAAJ&source=kp_cover&redir_esc=y
• “Sex, sadism and snobbery”, Paul Johnson, à revista New Statesman: https://www.independent.co.uk/voices/commentators/sarah-churchwell-the-enduring-thrill-of-sex-sadism-and-snobbery-835155.html
• “Shaken Not Stirred: The Cold War Politics of James Bond, From Novel to Film”, Noah Jacoby Lewis https://ojs.lib.uwo.ca/index.php/lajur/article/download/7267/5946/ -
É possível encontrar poesia em todo lugar: nas páginas, na música, na dramaturgia, na timeline de redes sociais. Mesmo assim, como gênero literário, a poesia pode intimidar – é normal que muita gente tenha uma certa resistência a abrir um livro de poemas.
Este podcast fala com pesquisadoras e poetas sobre as principais características dos formatos da poesia, a evolução do gênero, as competições de slam e o fôlego novo que os “instapoetas” trouxeram para o mercado editorial. Eles dão dicas de como encontrar o tipo de poesia que tem mais a ver com você.
Foram entrevistadas as professoras Annie Gisele Fernandes, da USP, e Susanna Busato, da Unesp, a pesquisadora e campeã de slam Roberta Estrela D'Alva, e os poetas Ricardo Aleixo e Francisco Mallmann.
Músicas e trechos usados no programa:
• Documentário - Poetas do Repente
• Soneto da Fidelidade/Eu sei que vou te amar - Vinicius de Moraes e Tom Jobim
• Capítulo 4, versículo 3 - Racionais MCs
• Rap Du Bom Parte II - Rappin Hood (part. Caetano Veloso)
Autores citados:
• Augusto de Campos
• Pieta Poeta
• Mano Brown
• Rupi Kaur
• Ana Cristina Cesar
• Cacaso
• Francisco Alvim
• Paulo Leminski
• Vinicius de Moraes
• Francesco Petrarca
• Luís de Camões
• Manuel Bandeira
• Mário de Andrade
• Oswald de Andrade
• Carlos Drummond de Andrade
• Sophia de Mello Breyner Andresen
• Gregório de Matos
• Belchior
• Chico Buarque
• Caetano Veloso
• Angélica Freitas
• Ana Martins Marques
• Hilda Hilst
• Sylvia Plath
• João Cabral de Melo Neto
• Conceição Evaristo -
Uma história contada por meio de música. Essa é a premissa básica da ópera, gênero teatral surgido no final do século 16 e que foi muito popular no mundo todo até meados do século 20.
Com tramas dos mais diversos tipos e estilos musicais diferentes, a ópera, durante muitos anos, foi uma das principais formas de entretenimento do povo. Porém, com o passar dos séculos, ficou taxada como uma arte elitista.
Neste podcast, o Nexo ouviu a maestrina Vânia Pajares, mestre em artes pela Unicamp, e o cantor Leonardo Neiva, que já protagonizou óperas em palcos do mundo todo. -
Ganhador da Palma de Ouro no festival de Cannes de 2019 e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro em 2020, “Parasita” já contabiliza mais de 100 outros prêmios ao redor do mundo. O longa sul-coreano é ainda o primeiro do país a ser indicado às principais categorias do Oscar: além de “Melhor Filme Estrangeiro”, aparece entre os americanos nas listas de “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Original”.
Não é um fenômeno espontâneo: Bong Joon-ho, diretor do filme, é de uma geração de cineastas que vem se destacando em festivais internacionais há mais de uma década. Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Lee Chang-dong e Hong Sang-soo são apenas alguns deles.
Atentos à visibilidade que a cultura pode trazer ao país, também evidente na força do k-pop, desde a década de 1990 o governo sul-coreano fomenta a produção artística e garante a exibição dos filmes em salas comerciais, consolidando assim uma indústria nacional que, agora mais do que nunca, consegue exportar seu produto.
Neste podcast, o Nexo ouviu Cássio Starling Carlos, crítico de cinema da Folha de S.Paulo, e Josmar Reyes, professor de realização audiovisual da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - RS). Eles comentaram as características e leituras da filmografia sul-coreana.
Filmes citados:
- “The widow” (Park Nam-ok, 1955)
- “A empregada” (Kim Ki-young, 1960)
- “Three friends” (Yim Soon-rye, 1996)
- “Peppermint candy” (Lee Chang-dong, 1999)
- “Keeping the vision alive” (Yim Soon-rye, 2001)
- “Oasis” (Lee Chang-dong, 2002)
- “Mr. vingança” (Park Chan-wook, 2002)
- “Oldboy” (Park Chan-wook, 2003)
- “Primavera, verão, outono, inverno… primavera” (Kim Ki-duk, 2003)
- “Lady vingança” (Park Chan-wook, 2004)
- “A samaritana” (Kim Ki-duk, 2004)
- “O hospedeiro” (Bong Joon-ho, 2007)
- “Forever the moment” (Yim Soon-rye, 2008)
- “Sede de sangue” (Park Chan-wook, 2009)
- “Eu vi o diabo” (Kim Jee-woon, 2010)
- “Poesia” (Lee Chang-dong, 2011)
- “O expresso do amanhã” (Bong Joon-ho, 2013)
- “Certo agora, errado antes” (Hong Sang-soo, 2015)
- “O lamento” (Na Hong-jin, 2016)
- “A criada” (Park Chan-wook, 2016)
- “The truth beneath” (Lee Kyoung-mi, 2016)
- “Na praia à noite sozinha” (Hong Sang-soo, 2017)
- “Okja” (Bong Joon-ho, 2017)
- “Em chamas” (Lee Chang-dong, 2018)
- “Parasita” (Bong Joon-ho, 2019)
Músicas do programa:
- The Belt of Faith - Jung Jae-il (trilha “Parasita”)
- Cries and Whispers - Jo Yeong-wook (trilha “Oldboy”)
- The Last Waltz - Jo yeong-wook (trilha “Oldboy”)
- Jeongseon Arirang - Kim Young-im (trilha “Primavera, Verão, Outono, Inverno… Primavera”)
- Welcome to Jurassic Park - John Williams (trilha “Jurassic Park”)
- Generique - Miles Davis (trilha “Em Chamas”)
- Opening - Jung Jae-il (trilha “Parasita”)
- Devil’s Bossa - Mowg (trilha “Eu vi o diabo”)
- Dream - Mowg (trilha “Em chamas”)
- The Footsteps of My Dear Love - Jo Yeoung-wook part. Gain, Minseo (trilha “A criada”)
Textos citados:
- A Sociohistorical Contextual Analysis of the Use of Violence in Park Chan-wook's Vengeance Trilogy: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.918.2663&rep=rep1&type=pdf
- Beyond good and evil: revenge in South Korean cinema: https://www.easternkicks.com/features/beyond-good-and-evil-revenge-in-south-korean-cinema -
Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, a redação do Nexo fez 19 recomendações de livros que não necessariamente foram lançados em 2019, mas que por algum motivo chamaram a atenção de 19 pessoas da equipe do jornal. São livros de não ficção que se destacaram porque tratam de temas relevantes do debate público. Ou livros ficcionais que provocam a imaginação, o prazer da leitura.
Ouça um compilado de indicações de romances, ensaios, autobiografias, quadrinhos e livro-reportagens que mostram diferentes caminhos para começar a processar o que foi 2019:
Lista de livros recomendados:
- “A Ilha de Arturo”, de Elsa Morante (Carambaia), indicação da Juliana Domingos de Lima
- “Os Anos”, de Annie Ernaux (Três Estrelas), indicação do Antonio Mammi
- “Meu ano de descanso e relaxamento”, de Ottessa Moshfegh (Todavia), indicação do Fredy Alexandrakis
- “Arquivo das crianças perdidas”, de Valeria Luiselli (Alfaguara), indicação de Letícia Arcoverde
- “Passagem para o Ocidente”, de Moshin Hamid (Companhia das Letras), indicação de Marina Menezes
- “O Relatório de Brodeck”, de Manu Larcenet (Pipoca e Nanquim), indicação de Cesar Gaglioni
- “Você é minha mãe?”, de Alison Bechdel (Quadrinhos e Cia), indicação do Mauricio Abbade
- “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud (Companhia das Letras), indicação de Thiago Quadros
- “O Educador: um perfil de Paulo Freire”, de Sérgio Haddad (Todavia), indicação de Ricardo Monteiro
- “O povo contra a democracia”, de Yascha Mounk (Companhia das Letras), indicação de Lucas Gomes
- “Os Engenheiros do Caos”, de Giuliano da Empoli (Vestígio), indicação de João Paulo Charleaux
- “A terra inabitável”, de David Wallace-Wells (Companhia das Letras), indicação de Mariana Vick
- “Escravidão - volume 1: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares”, de Laurentino Gomes (Globo Livros), indicação de Camilo Rocha
- “Vozes insurgentes de mulheres negras: do século 18 à primeira década do século 21”, organização de Bianca Santana e publicado (Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com a Editora Mazza), indicação de Manuela Thamani (Link para o PDF do livro: https://biancasantana.files.wordpress.com/2019/07/web_vozes_insurgentes_de_mulheres_negras.pdf)
- “Todo dia a mesma noite”, de Daniela Arbex (Intrínseca), indicação de Géssica Brandino
- “A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”, de Bruno Paes Manso e Camila Caldeira Nunes Dias (Todavia), indicação de Natan Novelli Tu
- “Hyperobjects”, de Timothy Morton (University of Minnesota Press), indicação de Ibrahim Souza
- “Sociedade do Cansaço”, de Byung-Chul Han (Vozes), indicação de Laila Mouallem
- “Querida Konbini”, de Sayaka Murata (Estação Liberdade), indicação de José Orenstein - Laat meer zien