Afleveringen

  • Em 1970, Ralf Hütter e Florian Schneider formaram o Kraftwerk. Na época, a banda fazia parte do Komisch Musik – pejorativamente chamado Krautrock – movimento com muitas vozes que tinha pelo menos uma coisa em comum: o experimentalismo.

    A banda passou por sua primeira fase com três álbuns, “Kraftwerk I” e “Kraftwerk II”, e “Ralf und Florian”, que viriam a ser renegados posteriormente e classificados por Ralf e Florian como “arqueologia”.

    A partir de “Autobahn”, de 1974, disco que convida o ouvinte a um passeio nas estradas alemãs sem limite de velocidade, a banda encontrou sua voz, jogando com estereótipos do país e reinventando a imagem que o mundo tinha da Alemanha.

    O grupo lançou discos clássicos com os músicos Ralf e Florian acompanhados pelos percussionistas Karl Bartos e Wolfgang Flur, entre 1975 e 1986. Nas décadas seguintes, Kraftwerk retomou sua carreira de forma mais espaçada, mas ainda com produções relevantes, que influenciaram gerações de músicos, DJs e beatmakers.

    Entre os feitos mais nobres da banda estão a influência direta no início do hip-hop, do Miami bass e da cena house de Detroit.

    Para dar um panorama sobre a carreira do Kraftwerk e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar em sua obra, o Nexo conversou com três artistas e fãs da banda alemã:
    Paulo Beto, músico, produtor, fundador da banda Anvil Fx e amante de música eletrônica. Bibiana Graeff, cantora, compositora e integrante da banda Anvil Fx. Danilo Barros, artista visual, VJ e co-fundador da Modular Dreams, estúdio de criação e síntese visual.
    Músicas do programa:

    Dave Pike - Blind Man
    Roberto Carlos - Jesus Cristo
    Caetano Veloso - A little more blue
    Victor Jara - Venceremos
    John Lennon - God
    Carpenters - Close to You
    Raindrops falling on my head - BJ Thomas
    Led Zeppelin - Since i've been loving you
    Die Flippers - Sha la la i love you
    Chris Roberts - Ich bin verliebt in die liebe
    Kraftwerk - Ruckzuck
    Kraftwerk - Stratovarius
    Kraftwerk - Vom Himmel Hoch
    Ein kleiner Slowfox mit Mary- Tanz orchester Dajos Bela
    Vocoder - Demonstration 1949.12.28
    Herbert Eimert 1951 Vocoder, Filter & Co
    Herbert Eimert - Klangstudie I (1952)
    Karlheinz Stockhausen - Gesang der Jünglinge
    Faust - It's a rainy day
    NEU! - Hallogallo
    Can - Vitamin C
    Delia Derbyshire - Ziw ziw oo oo oo
    Raymond Scott - Portofino 2
    Walter Carlos - Prelude and fugue no.2 in C Minor
    Kraftwerk - Improvisation 1
    Kraftwerk - Megaherz
    Kraftwerk - Klingklang
    Kraftwerk - Kristallo (Crystals)
    Kraftwerk - Autobahn
    Kraftwerk - Radioaktivität
    David Bowie - Art Decade
    Kraftwerk - Europa Endlos
    Kraftwerk - Hall of Mirrors
    Kraftwerk - Schaufensterpuppen (Showroom Dummies)
    Kraftwerk - Trans Europa Express
    Afrika Bambaataa & the Soulsonic Force
    Kraftwerk - Die Roboter (The Robots)
    Kraftwerk - Spacelab
    Kraftwerk - Das model
    Kraftwerk - Metropolis
    Kraftwerk - Neonlicht
    Kraftwerk - Computerwelt
    Kraftwerk - Nummern
    Kraftwerk - Computerliebe
    Kraftwerk - Taschenrechner
    Kraftwerk - It's More Fun to Compute
    Kraftwerk - Tour de France (1983)
    Kraftwerk - Sex Object (1983 demo)
    Kraftwerk - Techno Pop (1983 demo)
    Kraftwerk - Boing boing Tschak / Musique non Stop
    Kraftwerk - Home Computer (The Mix - 1991)
    Kraftwerk - Tour de France (2003)
    Kraftwerk - Europe Endless (3d Catalogue)


    Edição de áudio - Pedro Pastoriz

  • Aos 76 anos, Maria Bethânia é um nome consagrado da Música Popular Brasileira. Baiana e irmã de Caetano Veloso, começou sua carreira na década de 60 e desde então manteve-se em atividade, com sucessivos lançamentos de discos e turnês Brasil afora.Em maio de 2023, ela foi nomeada imortal pela Academia de Letras da Bahia, num reconhecimento pelos seus anos de devoção às palavras. A “Abelha rainha”, como costuma ser chamada pelos fãs, já lançou 34 discos de estúdio e 22 álbuns ao vivo. Para dar um panorama sobre a carreira de Bethânia e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com quatro acadêmicos que estudam o trabalho da cantora:
    Marilda Santana, professora e artista pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher da UFBA (Universidade Federal da Bahia)Marlon Marcos Vieira Passos, antropólogo, jornalista, historiador e professor da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira)Luciana Xavier de Oliveira, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) e pesquisadora nas áreas de mídia e comunicaçãoLaís Falcão, jornalista, pesquisadora e professora da UERN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Stitcher | Outros apps (RSS)Músicas do programa
    Capiba - Maria BethâniaMaria Bethânia - ReconvexoMaria Bethânia - Oração de São FranciscoMaria Bethânia - IansãMaria Bethânia - Sol NegroMaria Bethânia - CarcaráMaria Bethânia - Mora na FilosofiaMaria Bethânia - MaldiçãoMaria Bethânia - GitaMaria Bethânia - Olhos nos OlhosMaria Bethânia - Texto de Fauzi Arap com fundo musical de Jogo de Damas / Um Jeito Estúpido de AmarMaria Bethânia - NegueMaria Bethânia - Tudo de NovoMaria Bethânia - Cheiro de AmorMaria Bethânia - Pronta para CantarMaria Bethânia - DetalhesMaria Bethânia - Yá Yá MassembaEstação Primeira de Mangueira - Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de OyáMaria Bethânia - Sonho MeuMaria Bethânia - DVD Abraçar e Agradecer (disponível no Youtube)Maria Bethânia - Eterno em MimEdição de áudio Pedro Pastoriz

  • Zijn er afleveringen die ontbreken?

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  • Junto com outros ícones da MPB, o cantor Milton Nascimento completa 80 anos em 2022. Num ano marcado por homenagens e celebrações, o músico também encerra sua rotina nos palcos.

    Em maio, ele anunciou a turnê “A Última Sessão de Música”, que percorre cidades do Brasil e do exterior até novembro de 2022. Ele garante que essa é uma despedida das rotinas de shows, mas jamais da música.

    “Bituca”, como é conhecido e gosta de ser chamado, lançou 42 discos ao longo da carreira. Foi indicado 9 vezes ao Grammy Awards, considerado o Oscar da música mundial, e premiado 5 vezes.

    A experimentação de sonoridades e sua voz única são marcas de Milton Nascimento, assim como as parcerias com amigos e outros artistas do Brasil e do mundo, de Wagner Tiso à Björk. Para dar um panorama sobre a carreira de Milton e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com dois acadêmicos que estudam o trabalho do cantor:

    • Sheyla Castro Diniz, pesquisadora, doutora em sociologia e autora do livro “De tudo que a gente sonhou: amigos e canções do Clube da Esquina”

    • Bruno Viveiros, historiador e autor do livro “Som Imaginário: A Reinvenção da Cidade nas Canções do Clube da Esquina”

    Músicas do programa:
    • Milton Nascimento – Paula e Bebeto
    • Milton Nascimento – Ponta de Areia
    • Milton Nascimento – Amor de Índio
    • Milton Nascimento – Travessia
    • Milton Nascimento – Lília
    • Milton Nascimento – Barulho de Trem
    • Milton Nascimento e Elis Regina – Canção do Sal
    • Björk – Travessia
    • Milton Nascimento/Xênia França/Liniker – Peixinhos do Mar
    • Milton Nascimento – Canção da América
    • Milton Nascimento e Lô Borges – Trem Azul
    • Milton Nascimento – Dos Cruces
    • Milton Nascimento – Coração de Estudante
    • Milton Nascimento – Morro Velho
    • Milton Nascimento – Menino
    • Milton Nascimento – Caçador de Mim
    • Milton Nascimento – Maria Maria

  • Prestes a completar 80 anos, o músico britânico Paul McCartney está mais uma vez em alta. Em 2021, duas séries sobre a obra de McCartney foram lançadas nos serviços de streaming.

    Em “McCartney 3,2,1”, disponível no Brasil no Star+, ele repassa momentos importantes de sua carreira com o produtor Rick Rubin. Já a série “Get back”, lançada no Disney+ e dirigida por Peter Jackson, conta a história da composição do disco “Let it be”, dos Beatles, com imagens e áudios inéditos captados em 1969. O documentário mostra McCartney como um compositor nato e dedicado, mas ao mesmo tempo uma figura impositiva e controladora.

    Depois do fim do grupo na virada para a década de 1970, o músico produziu mais de 50 álbuns, entre trabalhos solo, composições com sua banda Wings, projetos experimentais de música eletrônica e obras de música clássica. Para este episódio do “Como começar”, o Nexo conversou com três fãs de Paul McCartney:

    • André Góis, locutor da Rádio Eldorado e apresentador do programa A Hora da Vitrola
    • Lucinha Turnbull, guitarrista paulistana
    • Tim Bernardes, músico paulistano e guitarrista e vocalista da banda O Terno

    Músicas do programa:
    • The Beatles – I saw her standing there
    • The Beatles – Get back
    • Paul McCartney – Maybe I’m amazed
    • Paul McCartney – Junk
    • Paul McCartney – Too many people
    • Paul McCartney – Heart of the country
    • John Lennon – How do you sleep
    • Wings – Some people never know
    • Wings – Big barn bed
    • Wings – Live and let die
    • Wings – My love
    • Wings - Loup (1st Indian on the moon)
    • Wings – Band on the run
    • Wings – Bluebird
    • Wings – Venus and mars / Rock show
    • Wings – Silly love songs
    • Wings – London town
    • Wings – Rockestra theme
    • Paul McCartney – Coming up
    • Paul McCartney – Check my machine
    • Paul McCartney – Here today
    • Paul McCartney & Stevie Wonder – Ebony and ivory
    • Michael Jackson – Thriller
    • Paul McCartney & Michel Jackson – Say say say
    • Paul McCartney & Carl Davis – Movement VI - Work violin solo
    • The Fireman – Transpiritual stomp
    • The Beatles – Free as a bird
    • Paul McCartney – Calico skies
    • Paul McCartney & Eric Clapton – Something
    • Paul McCartney – Friends to go
    • Paul McCartney – Queenie eye
    • Paul McCartney – Find my way
    • Paul McCartney – Another day
    • Paul McCartney – The lovely Linda

  • Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal recomenda 17 livros que ajudaram a pensar, repensar, digerir e atravessar o ano de 2021. São quadrinhos, contos, diários, romances e obras de não ficção que abordam a quarentena, família, racismo, identidade e os impasses do mundo contemporâneo.

    Livros recomendados:
    • “Confinada”, de Leandro Assis e Triscila Oliveira (Nós, 2021)
    • “A espera”, de Keum Suk Gendry-Kim (Pipoca & Nanquim, 2021)
    • “Sovietistão”, de Erika Fatland ( yiné, 2021)
    • “Arquitetura popular brasileira”, de Günter Weimer (WMF Martins Fontes, 2005)
    • “Redemoinho em dia quente”, de Jarrid Arraes (Alfaguara, 2019)
    • “Torto arado”, de Itamar Vieira Júnior (Todavia, 2019)
    • “Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras”, de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz (Companhia das Letras, 2021)
    • “Casa de alvenaria”, de Carolina Maria de Jesus (Companhia das Letras, 2021)
    • “Marrom e amarelo”, de Paulo Scott (Alfaguara, 2019)
    • “A metade perdida”, de Brit Benett (Intrínseca, 2021)
    • “Destransição, baby”, de Torrey Peters (Tordesilhas, 2021)
    • “É sempre a hora da nossa morte, amém”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2021)
    • “Se Deus me chamar, não vou”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2019)
    • “Portrait of Hemingway”, de Lilian Ross (Modern Library, 1999)
    • “Belo mundo, onde você está?”, de Sally Rooney (Companhia das Letras, 2021)
    • “Não aguento mais não aguentar mais: como os Millennials se tornaram a geração do burnout”, de Anne Hellen Petersen (HarperCollins, 2021)
    • “Nós somos o clima”, de Jonathan Safran Foer (Rocco, 2020)

    Músicas do programa:
    • “Blind Man Blind Man”, de Dave Pike
    • “Nocturne”, de Podington Bear
    • “Three Colors”, de Podington Bear
    • “Holimni So'rmaysan”, de Turgun Alimatov
    • “A cidade”, de Chico Science & Nação Zumbi
    • “Gears Spinning”, de Podington Bear
    • “Bravum de Elegbara”, de Fabiana Cozza
    • “O mestre-sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc
    • “O pobre e o rico”, de Carolina Maria de Jesus
    • “Hip Hop Instrumental 1”, de Ketsa
    • “The Drayton”, de Devonté Hynes
    • “Seashore”, de Podington Bear
    • “Ice Climb”, de Podington Bear
    • “Pineapple”, de Podington Bear
    • “It’s Bad For Me”, de Cole Porter, interpretado por Gertrude Lawrence
    • “Intern”, de Angel Olsen
    • “Ice Flow”, de Bio Unit
    • “Mercy Mercy Me (The Ecology)”, de Marvin Gaye

    Veja também:
    • "Memória afro-brasileira", especial no Nexo sobre o livro "Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras": https://bit.ly/3Enxf7M

  • A produção cinematográfica do Irã é uma das mais aclamadas em festivais de cinema nas últimas décadas graças a nomes como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Asghar Farhadi. São filmes com uma alta carga poética, simbólica e, por vezes, subversiva. Mas, para produzirem, os cineastas do país precisam enfrentar uma rígida repressão e se adequar às normas estabelecidas pelo governo teocrático.

    Este episódio de "Como começar" apresenta a história do cinema iraniano, suas principais características estéticas e narrativas, e as tensões entre cineastas e a censura. Para isso, o podcast de cultura do Nexo ouviu:

    • Jansen Hinkel, escritor, doutorando em comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi e pesquisador do cinema do Oriente Médio;

    • Kelen Pessuto, doutora em antropologia pela USP e pesquisadora dos cinemas iraniano e curdo.

    Filmes citados:
    • “A separação” (“Jodaeiye Nader az Simin”), de Asghar Farhadi (2011)
    • “O apartamento” (“Forushande”), de Asghar Farhadi (2016)
    • “For Liberty” (“Baraye azadi”), de Hossein Torabi (1979)
    • “Kineh”, de Abbas Kassai (1975)
    • “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht (2019)
    • “A vaca” (“Gaav”), de Dariush Mehrjui (1969)
    • “Gheisar”, de Masud Kimiai (1969)
    • “Isto não é um filme” (“In film nist”), de Jafar Panahi (2011)
    • “Não há mal algum” (“Sheytân vojūd nadârad”), de Mohammad Rasoulof (2020)
    • “A maçã” (“Sib”), de Samira Makhmalbaf (1998)
    • “Filhos do paraíso” (“Bæccähâ-ye âsmân”), de Majid Majidi (1997)
    • “O jarro” (“Khomreh”), de Ebrahim Foruzesh (1992)
    • “Onde fica a casa do meu amigo?” (“Khane-ye dust kojast”), de Abbas Kiarostami (1987)
    • “Às cinco da tarde” (“Panj é asr”), de Samira Makhmalbaf (2003)
    • “Fora do jogo” (“Afsaid”), de Jafar Panahi (2006)
    • "Desaparecimento" (“Napadid shodan”), de Ali Asgari (2013)
    • “Ava”, de Sadaf Foroughi (2017)
    • “Persépolis” (“Persepolis”), de Vincent Paronnaud & Marjane Satrapi (2007)
    • “Dez” (“Dah”), de Abbas Kiarostami (2002)
    • “Uma lua para meu pai” (“A Moon for My Father”), de Mania Akbari & Douglas White (2019)
    • “Garota sombria caminha pela noite” (“A Girl Walks Home Alone at Night”), de Ana Lily Amirpour (2014)
    • “Gabbeh”, de Mohsen Makhmalbaf (1996)
    • “O silêncio” (“Sokout”), de Mohsen Makhmalbaf (1998)
    • “Close-up” (Nema-ye nazdik), de Abbas Kiarostami (1990)

    Músicas do programa:
    • “Reza Motori, Dah”, de Esfandiar Monfaredzadeh
    • “Tehran Waltz, #1”, de Mehrdad Mehdi
    • Música de abertura de “A vaca”, composta por Hormouz Farhat
    • “End”, de Ahmad Pejman
    • Tema de “Close-up”, composto por Kambiz Roshanravan
    • Trilha de “Onde fica a casa do meu amigo?”, composta por Amine Allah Hessine
    • “Gole Zardom”, de Sima Bina
    • “Gonjeshkak Ashi Mashi”, de Esfandiar Monfaredzadeh
    • “Gole Yakh”, de Kourosh Yaghmaei

    Materiais de referência:
    • As origens do poder do Irã. E das tensões que cercam o país: https://nxo.do/2GayeuB
    • Por que Abbas Kiarostami se tornou um dos grandes nomes do cinema contemporâneo: http://nxo.do/29oerKx
    • Como o Irã censura e persegue cineastas premiados: https://nxo.do/3oP9Wzg

    Leia mais:
    • How Iran's 'filmfarsi' remains the biggest secret in cinema history: https://nxo.do/3oPau8i
    • Close-Up on Dariush Mehrjui’s "The Cow": https://nxo.do/3al2WC1
    • Dissertação de mestrado de Jansen Hinkel – “Os espaços de confinamento no cinema persa”:
    https://nxo.do/3BqEbQH
    • Dissertação de mestrado da Kelen Pessuto – “O ‘espelho mágico’ do cinema iraniano: uma análise das performances dos "não" atores nos filmes de arte”: https://nxo.do/3afnH23
    • “Iranian Cinema: A Political History”, livro de Hamid Reza Sadr

  • O mundo dos sonhos, as batalhas dos deuses ou a vida em um cemitério. Essas são algumas das premissas das histórias escritas pelo autor inglês Neil Gaiman.

    Em quadrinhos, nos livros e nas séries, Gaiman mistura mitologias e folclores do mundo todo para contar histórias sobre as relações familiares e seus impactos. Para apresentar a obra do autor, este episódio do “Como Começar”, o podcast de cultura do Nexo, ouviu:

    • Mário Feijó, doutor em letras pela PUC do Rio e professor de duas disciplinas complementares sobre Gaiman na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    • Cláudia Fusco, mestre em literatura de língua inglesa com ênfase em fantasia e ficção científica pela Universidade de Liverpool, no Reino Unido.

    Músicas do programa:
    • Mr. Sandman – The Chordettes
    • Hungry Like the Wolf – Duran Duran
    • Flying – James Newton Howard
    • Always Look on the Bright Side of Life – Monty Python
    • Superman Theme – John Williams
    • Good Omens Opening Title – David Arnold
    • Bohemian Rhapsody – Queen

  • Em 22 de junho de 1971, Joni Mitchell lançou o álbum mais aclamado de sua carreira. “Blue” foi escrito entre dois términos de namoro dolorosos e uma viagem de desapego à Europa, e isso ficou registrado na música. “Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo”, disse a cantora-compositora à revista Rolling Stone, que considera o disco como o terceiro melhor de todos os tempos. Ao lado de figuras como Bob Dylan e Joan Baez, Mitchell foi influente no revival do folk norte-americano que marcou os anos 1960. Sua trajetória começa na música acústica e depois passa pelo rock e o jazz, com obras clássicas em cada estilo.

    Ela é conhecida pelo uso de afinações alternativas no violão e por suas letras de teor narrativo, por vezes confessional. A franqueza de suas composições inspirou gerações de outros artistas, de Prince e Madonna a Taylor Swift e Lana del Rey. Para apresentar os destaques e o discutir o legado de sua discografia, o Nexo conversou com dois grandes fãs de Joni Mitchell: Sarah Oliveira, radialista e apresentadora do programa “Minha canção”, na estação Eldorado, em São Paulo, e Chico Bernardes, cantor-compositor paulistano.

    Músicas do programa:
    • Joni Mitchell — Woodstock (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
    • Joni Mitchell — My Old Man (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
    • Joni Mitchell — California
    • Joni Mitchell — The House of the Rising Sun
    • Joni Mitchell — Cactus Tree
    • Joni Mitchell — Both Sides Now
    • Joni Mitchell — For Free
    • Joni Mitchell — Big Yellow Taxi
    • Joni Mitchell — A Case of You
    • Joni Mitchell — River
    • Joni Mitchell — Carey
    • Joni Mitchell — You Turn Me On, I’m a Radio
    • Joni Mitchell — Raised on Robbery
    • Joni Mitchell — Twisted
    • Joni Mitchell — The Jungle Line
    • Joni Mitchell — Shadows and Light
    • Joni Mitchell — Coyote
    • Joni Mitchell — Hejira
    • Joni Mitchell — Paprika Plains
    • Joni Mitchell — Shine
    • Joni Mitchell — Both Sides Now (2000)

  • A música tradicional gaúcha tem uma estética própria. Expressões, instrumentação e temas muito específicos marcam a produção tradicional do Rio Grande do Sul. Neste episódio, o 'Como começar' apresenta os principais ritmos dos pampas – chacarera, milonga, chamamé, vanera e xote – e conta um pouco da história dessa produção cultural regional.

    Apesar da questão da identidade, da afirmação de pertencimento a um lugar, transparecer nessas músicas, elas não se reduzem a isso. Para trazer à tona um pouco dessa produção, tão ambígua e por vezes ortodoxa, e explicar qual o lugar dela na cultura brasileira, o Nexo conversou com: Clarissa Ferreira, musicista e etnomusicóloga; Luís Augusto Fischer, escritor e professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e Renato Borghetti, acordeonista

    Músicas do programa:
    • Leopoldo Rassier — Veterano
    • Teixeirinha — Querência Amada
    • Graforréia Xilarmônica — Amigo Punk
    • Daniel Sá — Passo Fundo
    • Renato Borghetti — Milonga para as Missões
    • Noel Guarany — Milonga da Chuva
    • Grupo Querência — Merceditas
    • Yamandu Costa — Chacarera (La Pesada)
    • Paixão Côrtes — Chote Carreirinho
    • Leopoldo Rassier — Não Podemo Se Entregá Pros Home
    • Grupo Caverá — Os Homens de Preto
    • Vitor Ramil — Indo ao Pampa
    • Almôndegas — Amargo
    • Bebeto Alves — Água
    • Clarissa Ferreira — Manifesto Líquido
    • Gildo de Freitas — Me Chamam de Grosso
    • Pirisca Grecco — Em Todos os Sentidos
    • Esteban e Pirisca Grecco — Chacarera 2
    • Vitor Ramil — Ramilonga
    • Renato Muller — Cinco Conto
    • Playlist Regionew

  • A cineasta belga Agnès Varda é a mãe fundadora da Nouvelle Vague, um dos mais importantes movimentos cinematográficos, surgido na França na década de 1950. Seu cinema expandiu as fronteiras entre ficção e documentário, e também deu corpo a novos formatos audiovisuais como o cinema-ensaio.

    Sua obra é conhecida pelo experimentalismo. A diretora foi a primeira mulher a receber um Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra, em 2017. Além de cineasta, Agnès Varda também foi fotografa, artista visual e militante feminista.

    Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória da artista, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:
    - Fernanda Pessoa, diretora de documentários como “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava” e “Zona Árida”.
    - Lúcia Monteiro, professora do curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.
    - Tatá Amaral, diretora de filmes como “Um Céu de Estrelas” e “Antônia”.

    Filmes citados:
    • La Pointe-Courte (1955)
    • Cléo das 5 às 7 (1962)
    • Salut les cubains (1963)
    • As duas faces da felicidade (1965)
    • Tio Yanco (1967)
    • Panteras Negras (1968)
    • Daguerreótipos (1976)
    • Uma canta, a outra não (1977)
    • Ulysse (1982)
    • Kung-fu master! (1988)
    • Jacquot de Nantes (1991)
    • O universo de Jacques Demy (1995)
    • Os Catadores e Eu (2000)
    • Le Lion de Denfert (2003)
    • As praias de Agnès (2008)
    • Visages, Villages (2017)
    • Varda por Agnès (2019)

  • "Música barulhenta feita com guitarras”. A maioria das pessoas provavelmente associaria essa descrição a um estilo como o heavy metal, conhecido por canções pesadas, sombrias e agressivas. Mas a definição também vale para um outro gênero do rock que seguiu por um caminho diferente, mais atmosférico e etéreo: o shoegaze.

    Com origens no fim dos anos 1980, no Reino Unido, o termo “shoegaze” significa algo como “olhar para os sapatos”, em inglês. O nome vem do hábito que os guitarristas daquela cena tinham de observar os próprios pés durante os shows, para controlar uma série de pedais usados para distorcer o som dos instrumentos.

    A obra quintessencial do gênero, o álbum “Loveless”, dos irlandeses My Bloody Valentine, completa 30 anos em 2021. O Nexo conversou com representantes de três bandas brasileiras desse estilo, para comentar suas principais características, suas inspirações, e como o som evoluiu com o tempo. São eles: Felipe Aguiar, da dupla carioca gorduratrans; Stefano Fell, do conjunto gaúcho Loomer; e Stephani Heuczuk, da banda terraplana, de Curitiba.

    Músicas do programa:
    • My Bloody Valentine — To Here Knows When
    • My Bloody Valentine — Only Shallow
    • Cocteau Twins — Lorelei
    • Dinosaur Jr. — Little Fury Things
    • The Jesus and Mary Chain — Upside Down
    • Spacemen 3 — The Sound of Confusion
    • My Bloody Valentine — You Made Me Realise
    • Lush — Superblast!
    • Slowdive — Alison
    • My Bloody Valentine — Soon
    • Ride — Seagull
    • Pulp — Common People
    • Pin-Ups — Sonic Butterflies
    • Loomer — Mind Control
    • DIIV — Like Before You Were Born
    • Deafheaven — Dreamhouse
    • M83 — Run Into Flowers
    • Slowdive — Star Roving
    • Gorduratrans — Você não sabe quantas horas eu passei olhando pra você
    • Terraplana — Ambedo

  • Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal faz 20 recomendações de obras que contribuíram para deixar o ano de 2020 mais tolerável. São livros, filmes, séries, canais de YouTube, podcasts e videogames que nos trouxeram conforto, clareza, refúgio, ou mesmo uma desejada dose de serotonina no meio da quarentena.

    Recomendações:
    • LIVRO: “Alguns humanos”, de Gustavo Pacheco (indicação de Marina Menezes)
    • LIVRO: “São Paulo nas alturas”, de Raul Juste Lores (indicação de Bruno Fiaschetti)
    • LIVRO: “Severance”, de Ling Ma (indicação de Fredy Alexandrakis)
    • LIVRO: “Nada digo de ti, que em ti não veja”, de Eliana Alves Cruz (indicação de Letícia Arcoverde)
    • LIVRO: “Jóquei”, de Matilde Campilho (indicação de Mauricio Abbade)
    • LIVRO E FILME: “O senhor dos anéis” (indicação de Cesar Gaglioni)
    • FILME: “Os 7 de Chicago” (indicação de Camilo Rocha)
    • FILME: “Vaga Carne” (indicação de Natan Novelli Tu)
    • SÉRIE: “I May Destroy You” (indicação de Guilherme Falcão)
    • SÉRIE: “The Eddy” (indicação de Antonio Mammi)
    • SÉRIE: “black-ish” (indicação de Yasmin Santos)
    • SÉRIE: “Parks and Recreation” (indicação de Ibrahim Bevilacqua)
    • SÉRIE: “The Office” (indicação de Carol Souza)
    • SÉRIES: “RuPaul’s Drag Race” e seus spin-offs (indicação de Mariana Vick)
    • CANAL DE YOUTUBE: “UNHhhh” (indicação de Sariana Fernandez)
    • CANAL DE YOUTUBE: "Um café lá em casa” (indicação de João Paulo Charleaux)
    • PODCAST: "Open Ears Project” (indicação de Aline Pellegrini)
    • PODCAST: “Tape Notes” (indicação de Cecilia Inamura)
    • JOGO: “Fall Guys” (indicação de Thiago Araújo)
    • JOGO: “A Short Hike” (indicação de Gabriel Maia)

  • Conhecido como mestre do suspense, diretor britânico foi um dos maiores autores cinematográficos do século 20, graças a filmes como "Psicose", "Um Corpo que Cai" e "Janela Indiscreta"

    Filmes citados:
    • Intriga Internacional
    • Um Corpo que Cai
    • Psicose
    • Janela Indiscreta
    • O jardim ods prazeres
    • 39 degraus
    • A dama oculta
    • O homem que sabia demais
    • E o vento levou
    • O ano passado em Marienbad
    • Pacto Sinstro

  • O escritor colombiano Gabriel García Márquez é conhecido por ser um dos maiores expoentes do realismo mágico, corrente literária latino-americana que mistura aspectos da realidade com o folclore e a ficção. Também foi jornalista, diretor de cinema e uma voz potente contra regimes autoritários que tomaram a América Latina na segunda metade do século 20.

    García Márquez foi o primeiro e único escritor da Colômbia a conquistar o Nobel de Literatura, em 1982. Gabo, como é conhecido no país, usou a sua visibilidade internacional para difundir a cultura hispano-americana e projetar outros artistas da região. Também é fundador da Fundação Gabo, que promove treinamentos e premiações para jornalistas latino-americanos.

    Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória do autor, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:

    - Alexandre Barbosa, pesquisador de comunicação e cultura popular da América Latina e gerente de relações acadêmicas no Memorial da América Latina, em São Paulo
    - Felipe Vieira, historiador e pesquisador da obra de García Márquez
    - Joana Rodrigues, professora do curso de letras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em literatura espanhola e hispano-americana


    Livros citados no programa:
    • Cem Anos de Solidão (1967)
    • Amor nos tempos do Cólera (1985)
    • Crônica de uma Morte Anunciada (1981)
    • Outono do Patriarca (1975)
    • Cheiro de Goiaba (1982)
    • Notícias de um sequestro (1996)
    • Relato de um Náufrago (1955)
    • A aventura de Miguel Littin clandestino no Chile (1986)
    • Eu não vim fazer um discurso (2014)
    • Ninguém escreve ao coronel (1961)
    • Os funerais da mamãe grande (1962)
    • Doze Contos Peregrinos (1992)


    Músicas do programa:
    • Despedida - Shakira
    • Macondo - Óscar Chávez
    • Los cien años de Macondo - Los Hispanos
    • Afrosound - Caminito Serrano
    • Puerto Candelaria - Senderito de Amor
    • Los Cumbia Stars San Marcos Y Porro Bonito
    • White Suit - Antonio Pinto
    • Gracias a la vida - Mercedes Sosa
    • Latinoamerica - Calle 13
    • Aguacero - Perotá Chingó

  • Se hoje é comum que grandes artistas do pop compartilhem mensagens de empoderamento feminino, no início dos anos 1990, o cenário da música era bem diferente. Este podcast recupera a história de um movimento do punk rock feito por mulheres que levantou a bandeira do feminismo quando isso ainda não a coisa mais normal — e nem segura — a se fazer.

    Trata-se do riot grrrl, que tem suas origens na cidade de Olympia, capital do estado de Washington, nos Estados Unidos. Com letras contestadoras e uma estética que subvertia ideias tradicionais associadas à feminilidade, a influência dessa cena local se espalhou pelo mundo e deixou sua marca no mainstream.

    Para destrinchar o legado desse movimento e montar um roteiro introdutório de músicas indispensáveis, o Nexo conversou com:

    - Leticia Marques, cineasta e diretora do documentário “Faça você mesma”, sobre o riot grrrl brasileiro;
    - Camila Puni, artista e pesquisadora de zines que já deu aulas na Universidade de Tulane em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e participou de residência artística no LA Zine Fest, na Califórnia;
    - Bah Lutz, vocalista da Bertha Lutz, banda de punk feminista de Belo Horizonte.

    Músicas do programa:
    • Bikini Kill – Double Dare Ya
    • Bratmobile – Cherry Bomb
    • Sleater-Kinney – Dig Me Out
    • Excuse 17 – Watchmaker
    • Team Dresch – Uncle Phranc
    • Dominatrix – Patriarchal Laws
    • Mercenárias – Inimigo
    • Mercenárias – Me perco
    • Bertha Lutz – Sangue negro
    • Bikini Kill – Rebel Girl
    • Bikini Kill – Feels Blind
    • Bikini Kill – Suck My Left One
    • Bikini Kill – I Like Fucking
    • Sleater-Kinney – I Wanna Be Your Joey Ramone
    • Sleater-Kinney – Let’s Call It Love
    • Bratmobile – Cool Schmool
    • Team Dresch – Fagetarian and Dyke
    • Team Dresch – Hate the Christian Right
    • Tamar-kali – Boot
    • Tamar-kali – Pearl
    • Dominatrix – No Make Up Tips
    • TPM – Racismo
    • Bulimia – Punk rock não é só pro seu namorado
    • Bertha Lutz – Preta gorda sapatão
    • Spice Girls – Wannabe
    • Pussy Riot – Make America Great Again
    • TPM – Noise rock brutal urso punkinho gralha

  • Vinte e cinco filmes. Essa é a marca que a franquia James Bond bateria com “007 — Sem tempo para morrer”, se tivesse sido lançado em abril de 2020. Com a pandemia do novo coronavírus, o filme foi adiado para novembro.

    Será a quinta vez, e provavelmente última, que Daniel Craig encarna o espião mais famoso do cinema. Antes dele, cinco outros atores deram vida às aventuras internacionais do agente, que começaram na década de 1950 a partir dos livros de Ian Fleming.

    Bond enfrentou dezenas de vilões, em especial russos, levantando a bandeira do anticomunismo no cinema num momento em que EUA e União Soviética rivalizavam na Guerra Fria. Contava, para isso, com gadgets, carros, roupas e bebidas caras. Flertava também com diversas mulheres que cruzavam seu caminho.

    Neste podcast, o Nexo conta a trajetória do espião e como ela se relaciona com a história do cinema e do mundo. Ao longo desses quase 60 anos, a franquia precisou se reinventar, especialmente na caracterização feminina e racial. Mas as mudanças extrapolam as demandas de representatividade.

    Marcos Kontze, jornalista e criador do site James Bond Brasil, há nove anos no ar; Raphaela Ximenes, jornalista, pesquisadora e crítica de cinema membro do coletivo Elvira de mulheres críticas; e Roberto Sadovski, jornalista e crítico de cinema do site Uol, ajudam a fazer esse resgate histórico.

    Filmes citados:
    • Filmes da franquia 007
    • “007 — Nunca mais outra vez” (Irvin Kershner, 1983)
    • “Tom Jones” (Tony Richardson, 1963)
    • “A hard day’s night” (Richard Lester, 1964)
    • “A identidade Bourne” (Doug Liman, 2002)
    • “Batman begins” (Christopher Nolan, 2005)
    • “Austin Powers” (Jay Roach, 1997)

    Músicas do programa:
    • Dr. No’s theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”)
    • James Bond theme — Monty Norman (trilha “Dr. No”)
    • Dr. No’s fantasy — Monty Norman (trilha “Dr. No”)
    • Dum di-di dum dum — Monty Norman
    • Misirlou — Dick Dale and the Del-Tones
    • Skyfall — Adele (trilha “Skyfall”)
    • No time to die — Billie Eilish (trilha “Sem tempo para morrer”)
    • Thunderball — Tom Jones (trilha “007 contra a chantagem atômica”)
    • Live and let die — Wings (trilha “Com 007 viva e deixe morrer”)
    • Die another day — Madonna (trilha “Um novo dia para morrer”)
    • The Living Daylights — A-ha (trilha “007 Marcado para morte”)
    • Goldfinger — Shirley Bassey (trilha “Goldfinger”)
    • Diamonds are forever — Shirley Bassey (trilha “Diamantes são eternos”)
    • Fatal Weakness — Eric Serra (trilha “Goldeneye”)
    • Another way to die — Alicia Keys e Jack White (trilha “Quantum of Solace”)
    • A hard day’s night — The Beatles (trilha “A hard day’s night”)
    • Theme from Shaft — Isaac Hayes (trilha “Shaft”)
    • Terminator 2 Theme — Brad Fiedel (trilha “Exterminador do futuro 2”)
    • Extreme Ways — Moby (trilha “Identidade Bourne”)

    Referências teóricas:
    • “Why does James Bond sound like James Bond”, Dan Golding https://www.youtube.com/watch?v=cL31rRUMRUY

    • International Journal of James Bond Studies https://jamesbondstudies.ac.uk/articles

    • “Beyond Bond: Spies in Fiction and Film”, Wesley Britton https://bit.ly/2Yglugh

    • “The Case of Mr. Fleming”, Bernard Bergonzi, à revista The Twentieth Century https://www.theguardian.com/theguardian/from-the-archive-blog/2012/oct/01/ian-fleming-james-bond-1958-archive

    • “Hollywood Cinema: An Introduction”, Ian Craven e Richard Maltby https://books.google.com.br/books/about/Hollywood_Cinema.html?id=EGgengEACAAJ&source=kp_cover&redir_esc=y

    • “Sex, sadism and snobbery”, Paul Johnson, à revista New Statesman: https://www.independent.co.uk/voices/commentators/sarah-churchwell-the-enduring-thrill-of-sex-sadism-and-snobbery-835155.html

    • “Shaken Not Stirred: The Cold War Politics of James Bond, From Novel to Film”, Noah Jacoby Lewis https://ojs.lib.uwo.ca/index.php/lajur/article/download/7267/5946/

  • É possível encontrar poesia em todo lugar: nas páginas, na música, na dramaturgia, na timeline de redes sociais. Mesmo assim, como gênero literário, a poesia pode intimidar – é normal que muita gente tenha uma certa resistência a abrir um livro de poemas.

    Este podcast fala com pesquisadoras e poetas sobre as principais características dos formatos da poesia, a evolução do gênero, as competições de slam e o fôlego novo que os “instapoetas” trouxeram para o mercado editorial. Eles dão dicas de como encontrar o tipo de poesia que tem mais a ver com você.

    Foram entrevistadas as professoras Annie Gisele Fernandes, da USP, e Susanna Busato, da Unesp, a pesquisadora e campeã de slam Roberta Estrela D'Alva, e os poetas Ricardo Aleixo e Francisco Mallmann.

    Músicas e trechos usados no programa:
    • Documentário - Poetas do Repente
    • Soneto da Fidelidade/Eu sei que vou te amar - Vinicius de Moraes e Tom Jobim
    • Capítulo 4, versículo 3 - Racionais MCs
    • Rap Du Bom Parte II - Rappin Hood (part. Caetano Veloso)

    Autores citados:
    • Augusto de Campos
    • Pieta Poeta
    • Mano Brown
    • Rupi Kaur
    • Ana Cristina Cesar
    • Cacaso
    • Francisco Alvim
    • Paulo Leminski
    • Vinicius de Moraes
    • Francesco Petrarca
    • Luís de Camões
    • Manuel Bandeira
    • Mário de Andrade
    • Oswald de Andrade
    • Carlos Drummond de Andrade
    • Sophia de Mello Breyner Andresen
    • Gregório de Matos
    • Belchior
    • Chico Buarque
    • Caetano Veloso
    • Angélica Freitas
    • Ana Martins Marques
    • Hilda Hilst
    • Sylvia Plath
    • João Cabral de Melo Neto
    • Conceição Evaristo

  • Uma história contada por meio de música. Essa é a premissa básica da ópera, gênero teatral surgido no final do século 16 e que foi muito popular no mundo todo até meados do século 20.

    Com tramas dos mais diversos tipos e estilos musicais diferentes, a ópera, durante muitos anos, foi uma das principais formas de entretenimento do povo. Porém, com o passar dos séculos, ficou taxada como uma arte elitista.

    Neste podcast, o Nexo ouviu a maestrina Vânia Pajares, mestre em artes pela Unicamp, e o cantor Leonardo Neiva, que já protagonizou óperas em palcos do mundo todo.

  • Ganhador da Palma de Ouro no festival de Cannes de 2019 e do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro em 2020, “Parasita” já contabiliza mais de 100 outros prêmios ao redor do mundo. O longa sul-coreano é ainda o primeiro do país a ser indicado às principais categorias do Oscar: além de “Melhor Filme Estrangeiro”, aparece entre os americanos nas listas de “Melhor Filme”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro Original”.

    Não é um fenômeno espontâneo: Bong Joon-ho, diretor do filme, é de uma geração de cineastas que vem se destacando em festivais internacionais há mais de uma década. Park Chan-wook, Kim Ki-duk, Lee Chang-dong e Hong Sang-soo são apenas alguns deles.

    Atentos à visibilidade que a cultura pode trazer ao país, também evidente na força do k-pop, desde a década de 1990 o governo sul-coreano fomenta a produção artística e garante a exibição dos filmes em salas comerciais, consolidando assim uma indústria nacional que, agora mais do que nunca, consegue exportar seu produto.

    Neste podcast, o Nexo ouviu Cássio Starling Carlos, crítico de cinema da Folha de S.Paulo, e Josmar Reyes, professor de realização audiovisual da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos - RS). Eles comentaram as características e leituras da filmografia sul-coreana.

    Filmes citados:
    - “The widow” (Park Nam-ok, 1955)
    - “A empregada” (Kim Ki-young, 1960)
    - “Three friends” (Yim Soon-rye, 1996)
    - “Peppermint candy” (Lee Chang-dong, 1999)
    - “Keeping the vision alive” (Yim Soon-rye, 2001)
    - “Oasis” (Lee Chang-dong, 2002)
    - “Mr. vingança” (Park Chan-wook, 2002)
    - “Oldboy” (Park Chan-wook, 2003)
    - “Primavera, verão, outono, inverno… primavera” (Kim Ki-duk, 2003)
    - “Lady vingança” (Park Chan-wook, 2004)
    - “A samaritana” (Kim Ki-duk, 2004)
    - “O hospedeiro” (Bong Joon-ho, 2007)
    - “Forever the moment” (Yim Soon-rye, 2008)
    - “Sede de sangue” (Park Chan-wook, 2009)
    - “Eu vi o diabo” (Kim Jee-woon, 2010)
    - “Poesia” (Lee Chang-dong, 2011)
    - “O expresso do amanhã” (Bong Joon-ho, 2013)
    - “Certo agora, errado antes” (Hong Sang-soo, 2015)
    - “O lamento” (Na Hong-jin, 2016)
    - “A criada” (Park Chan-wook, 2016)
    - “The truth beneath” (Lee Kyoung-mi, 2016)
    - “Na praia à noite sozinha” (Hong Sang-soo, 2017)
    - “Okja” (Bong Joon-ho, 2017)
    - “Em chamas” (Lee Chang-dong, 2018)
    - “Parasita” (Bong Joon-ho, 2019)

    Músicas do programa:
    - The Belt of Faith - Jung Jae-il (trilha “Parasita”)
    - Cries and Whispers - Jo Yeong-wook (trilha “Oldboy”)
    - The Last Waltz - Jo yeong-wook (trilha “Oldboy”)
    - Jeongseon Arirang - Kim Young-im (trilha “Primavera, Verão, Outono, Inverno… Primavera”)
    - Welcome to Jurassic Park - John Williams (trilha “Jurassic Park”)
    - Generique - Miles Davis (trilha “Em Chamas”)
    - Opening - Jung Jae-il (trilha “Parasita”)
    - Devil’s Bossa - Mowg (trilha “Eu vi o diabo”)
    - Dream - Mowg (trilha “Em chamas”)
    - The Footsteps of My Dear Love - Jo Yeoung-wook part. Gain, Minseo (trilha “A criada”)

    Textos citados:
    - A Sociohistorical Contextual Analysis of the Use of Violence in Park Chan-wook's Vengeance Trilogy: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.918.2663&rep=rep1&type=pdf
    - Beyond good and evil: revenge in South Korean cinema: https://www.easternkicks.com/features/beyond-good-and-evil-revenge-in-south-korean-cinema

  • Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, a redação do Nexo fez 19 recomendações de livros que não necessariamente foram lançados em 2019, mas que por algum motivo chamaram a atenção de 19 pessoas da equipe do jornal. São livros de não ficção que se destacaram porque tratam de temas relevantes do debate público. Ou livros ficcionais que provocam a imaginação, o prazer da leitura.

    Ouça um compilado de indicações de romances, ensaios, autobiografias, quadrinhos e livro-reportagens que mostram diferentes caminhos para começar a processar o que foi 2019:

    Lista de livros recomendados:
    - “A Ilha de Arturo”, de Elsa Morante (Carambaia), indicação da Juliana Domingos de Lima
    - “Os Anos”, de Annie Ernaux (Três Estrelas), indicação do Antonio Mammi
    - “Meu ano de descanso e relaxamento”, de Ottessa Moshfegh (Todavia), indicação do Fredy Alexandrakis
    - “Arquivo das crianças perdidas”, de Valeria Luiselli (Alfaguara), indicação de Letícia Arcoverde
    - “Passagem para o Ocidente”, de Moshin Hamid (Companhia das Letras), indicação de Marina Menezes
    - “O Relatório de Brodeck”, de Manu Larcenet (Pipoca e Nanquim), indicação de Cesar Gaglioni
    - “Você é minha mãe?”, de Alison Bechdel (Quadrinhos e Cia), indicação do Mauricio Abbade
    - “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud (Companhia das Letras), indicação de Thiago Quadros
    - “O Educador: um perfil de Paulo Freire”, de Sérgio Haddad (Todavia), indicação de Ricardo Monteiro
    - “O povo contra a democracia”, de Yascha Mounk (Companhia das Letras), indicação de Lucas Gomes
    - “Os Engenheiros do Caos”, de Giuliano da Empoli (Vestígio), indicação de João Paulo Charleaux
    - “A terra inabitável”, de David Wallace-Wells (Companhia das Letras), indicação de Mariana Vick
    - “Escravidão - volume 1: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares”, de Laurentino Gomes (Globo Livros), indicação de Camilo Rocha
    - “Vozes insurgentes de mulheres negras: do século 18 à primeira década do século 21”, organização de Bianca Santana e publicado (Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com a Editora Mazza), indicação de Manuela Thamani (Link para o PDF do livro: https://biancasantana.files.wordpress.com/2019/07/web_vozes_insurgentes_de_mulheres_negras.pdf)
    - “Todo dia a mesma noite”, de Daniela Arbex (Intrínseca), indicação de Géssica Brandino
    - “A Guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil”, de Bruno Paes Manso e Camila Caldeira Nunes Dias (Todavia), indicação de Natan Novelli Tu
    - “Hyperobjects”, de Timothy Morton (University of Minnesota Press), indicação de Ibrahim Souza
    - “Sociedade do Cansaço”, de Byung-Chul Han (Vozes), indicação de Laila Mouallem
    - “Querida Konbini”, de Sayaka Murata (Estação Liberdade), indicação de José Orenstein