Afleveringen

  • Pedro Siza Vieira é advogado, professor e antigo Ministro da Economia. Actualmente, é sócio da sociedade de advogados PLMJ, tendo sido anteriormente sócio da Morais Leitão e da Linklaters. É professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Foi Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital do XXII Governo da República Portuguesa, entre 2017 e 2022.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (06:07) As últimas décadas da economia portuguesa

    (16:34) Evolução desde a pandemia | Previsões da CE | Causas: investimento na educação (estrutural), guerra e cadeias de produção (conjuntural)

    (29:16) Porque emigram tantos jovens qualificados?

    (35:40) A evolução das instituições, dos anos 1960 até hoje | Prémios Nobel Economia 2024

    (44:23) O problema da justiça

    (46:21) Desinvestimento na Administração Pública | Corrupção Eurobarómetro | Relatório Draghi | A oportunidade das energias renováveis

    (01:01:40) Aumento das exportações e do Investimento Direto Estrangeiro

    (01:08:31) Experiência enquanto Ministro da Economia. Como investidores estrangeiros olham para a nossa economia? | Desafios do tecido económico PT | Porque é difícil fazer fusões e aquisições de empresas em Portugal?

    (01:24:26) Como é que um jurista olha para a economia?

    (01:30:31) De volta ao início: prioridades futuras

    Livro recomendado: A Jornada da Humanidade, de Oded Galor

  • Nuno Palma é Professor Catedrático no Departamento de Economia da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e Diretor do Arthur Lewis Lab for Comparative Development, da mesma universidade. Investigador do Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, e do Centre for Economic Policy Research, Londres. Galardoado com vários prémios internacionais, incluindo o Prémio Stiglitz, atribuído pela International Economic Association. Licenciado pela Universidade de Lisboa e doutorado pela London School of Economics.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (4:13) Início | Livro do convidado: «As Causas do Atraso Português» | Evolução do PIB per capita de Portugal nos últimos séculos

    (8:36) A importância das instituições no desenvolvimento. | Prémio Nobel Economia 2024: Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson

    (13:42) Período entre 1640 e as Invasões Francesas de 1808-14 | Artigo sobre capacidade orçamental do Estado

    (26:01) O puzzle do fiasco da Monarquia Liberal

    (40:06) Primeira República | A. H. de Oliveira Marques

    (48:18) Estado Novo

    (1:03:50) Como é que uma ditadura pôde gerar desenvolvimento?

    (1:19:46) Transição para a democracia | O efeito do PREC

    (1:26:48) A Democracia | Worldwide Governance Indicators | O problema da Justiça | Evolução do nr de alunos no ensino secundário

    (1:46:37) Como é que o aumento da escolarização não tem gerado crescimento? | Literacia financeira

    1:53:46 Desigualdade | Maldição dos Fundos Europeus?

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    Esta conversa foi editada por: DBF Estúdio

  • Miguel Herdade trabalha em inovação social, gestão de organizações sem fins lucrativos, e implementação de políticas públicas, com especial interesse por desigualdades, educação e integração social. Radicado em Londres há vários anos, fundou e dirigiu organizações sem fins lucrativos em Portugal e no Reino Unido. No RU, foi Director Associado no Ambition Institute e “governador” de uma escola primária. Em Portugal, foi co-fundador e Director na Orquestra Sem Fronteiras, co-fundador e Diretor Executivo da Academia do Johnson e foi assistente na Nova SBE. É membro (independente) do Grupo de Reflexão Sobre o Futuro de Portugal junto do Presidente da República e cronista na revista SÁBADO.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (3:58) Retrato dos portugueses a nível de escolaridade. | Expulsão dos Jesuítas pelo Marquês de Pombal.

    (20:17) A proeza de Portugal ter conseguido aumentar, ao mesmo tempo, a quantidade e qualidade do ensino.

    (28:03) Evolução dos rankings PISA: problema da falta de professores e impacto da Pandemia

    (34:28) Quando Portugal é capaz de ter boas políticas públicas — e como aprender com isso | Somos o país do Mundo em que menos crianças passam fome na escola (dados: OECD, PISA 2022 Database, Tables I.B1.4.46) e dos que têm refeições com maior qualidade nutricional (fonte: O’Connell, R. and Brannen, J. 2021. Families and Food in Hard Times: European comparative research. London: UCL)

    (41:25) Quem são os heróis não celebrados desta revolução no ensino? | Números do ensino profissional

    (45:48) O lado bom dos exames -- e como exigência é boa para as crianças mais pobres | Cultura de desrespeito pelos dados entre os decisores políticos

    (53:43) O lado mau dos exames | cognitive load theory | Lei de Goodhart

    (1:04:51) A importância subvalorizada do ensino Pré-escolar | Curva de Heckman | Impacto da pobreza equivalente a QI | Polémica nos Açores: filhos de desempregados discriminados no acesso às creches gratuitas | Dados OCDE. em Portugal, cash benefits vão sobretudo para quem ganha mais (tabela 6.12) | Porque o Reino Unido decidiu aumentar propinas e criar bolsas generosas

    (1:16:19) Porque é que as mães são mais importantes do que os pais para os resultados escolares dos filhos? | Estudo do convidado sobre a pandemia (em co-autoria)

    (1:17:42) O problema do crescente fosso nas notas entre rapazes e raparigas | John Locke e a educação das raparigas | Problemas identitários | Desigualdade | Livro: The Spirit Level: Why More Equal Societies Almost Always Do Better, de Richard G. Wilkinson e Kate Pickett

    (1:28:08) Ensino pre-escolar | Ras Chetty - estudo sobre amigos no Facebook

    (1:38:22) Como dar mais condições aos professores?

    Livros recomendados: Hillbilly Elegy, de J.D. Vance | Regresso a Reims, de Didier Eribon | Trilogia de Copenhaga, de Tove Ditlevsen | Submissão, de Michel Houellebecq

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

  • Zita Marinho é investigadora na Google DeepMind, onde atualmente trabalha em Reinforcement Learning (“aprendizagem por reforço”, uma área de Machine Learning). Possui um duplo doutoramento em Robótica pelo Instituto de Robótica da Carnegie Mellon University e do Instituto Superior Tecnico em 2018. Os seus interesses de investigação estão na interseção entre algoritmos de aprendizagem automática e Processamento de Linguagem Natural.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (6:40) Algoritmos de redes neuronais | Nobel da Física 2024 | Importância de ter várias camadas | Vanishing and exploding gradients

    (20:27) Como aprendem os modelos? Gradient descent e backpropagation | Redes recorrentes | Nobel e os modelos de Ising

    (28:24) A revolução dos Transformers, tipo ChatGPT. Paper Attention is All You Need

    (36:55) O que fez o ChatGPT de inovador? | Comparação com o cérebro humano | ChatGPT va outros modelos LLM actuais (e.g. Gemini, Claude)

    (44:58) Dicas de prompting

    (50:16) Forcas e fraquezas dos modelos actuais. | Propriedades emergentes misteriosas Relatório da BCG | Riscos de alucinação

    (55:17) Futuro | reasoners (OpenAI's o1 Model) | Dicas de prompting | Limitações de dados | Alphaproof medalha de prata nas Olimpíadas da Matemática | robótica | redes convolucionais | Dos modelos GPT ao chatbot

    (1:11:13) Artigo “The bitter lesson”, de Rich Sutton | Deep Blue

    Livros recomendados: The Learning Brain, Thad A. Polk, A Brief History of Mathematical Thought, de Luke Heaton, A Brief History of Intelligence, de Max Bennett, Language Models: A Guide for the Perplexed

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

  • Este episódio tem o apoio do Departamento de Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária Europeias da União Europeia (DG ECHO).

    Álvaro de Vicente é Diretor do Gabinete Regional da DG ECHO para a América Latina e Caraíbas, onde supervisiona a resposta humanitária da União Europeia na região. Especializado em migração, conflitos e violência, tem uma vasta experiência humanitária, que inclui funções anteriores como Chefe do Gabinete da ECHO para a América do Sul e Perito Humanitário para a Ásia Oriental. Álvaro trabalhou também na Action Contre la Faim, em Paris, como Chefe do Departamento de Água e Saneamento, e acumulou experiência em África, Ásia e Américas.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (3:19) Importância de os países estarem preparados para catástrofes. | Diferentes tipos de desastres

    (12:02) Como a UE intervém nesta área?

    (17:19) Como se mede o impacto?

    (21:54) Casos de sucesso: a tragédia de 2011 no Brasil

    (25:58) Casos de insucesso: o pós El Niño no Perú | Problema da rotação dos cargos técnicos

    (31:39) Quais são as principais áreas em que a UE ajuda os países na preparação para desastres?

    (38:31) Quanto é o financiamento global da UE para preparação para desastres?

    (41:18) Conflitos na Colômbia | O caso da Venezuela

    (44:45) Uma história incrível na Bolívia

    (47:10) O que esperar do futuro?

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

  • José Gomes André é Professor Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigador de Filosofia Política. É um dos maiores especialistas em Portugal na História e nas ideias políticas que definiram o sistema político dos Estados Unidos. Doutorou-se em Filosofia Política na mesma faculdade, com uma dissertação dedicada ao pensamento de James Madison. Trabalha actualmente num pós-doutoramento sobre federalismo, no horizonte da filosofia política moderna e contemporânea.

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    -> Workshops de Pensamento Crítico.

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    Índice:

    (0:00) Housekeeping (mecenas e workshops)

    (2:02) Introdução ao episódio

    (5:27) Aos olhos de um europeu, o que é singular no sistema político dos EUA e na sua génese? | Série John Adams HBO

    (19:52) De onde vem a ideia dos “checks & balances”? | Federalist Papers | Federalismo

    (31:26) Impacto do sistema eleitoral (círculos uninominais) e os Swing States na Eleição Presidencial | O Colégio Eleitoral na Eleição Presidencial | Importância identitária da Constituição para os norte-americanos | Emendas à Constituição

    (49:10) Herança do sistema britânico | Sistemas legais EUA vs UK. | Episódio Thiago Hansen

    (57:47) De onde vem a aversão dos americanos ao Governo central? | Importância dos Estados.

    (1:09:29) Diferença entre senado e Câmara dos Representantes

    (1:15:34) O que mais surpreenderia hoje os Founding Fathers? | Estudo Pew Research | Robert Putnam - Bowling Alone (perda de capital social nos EUA)

    (1:22:38) Próxima eleição presidencial (Novembro de 2024) [gravado a 3 de Setembro]. | Sites referidos: realclearpolitics.com, projects.fivethirtyeight.com/polls, Silver Bulletin, Crystal Ball

    Livros recomendados: American Political Parties and Elections, A Very Short Introduction, de L. Sandy Maisel | American Civilization: An Introduction, de David Mauk e John Oakland | Tópicos de Filosofia e Ciência Política : Federalismo - Das Raízes Americanas aos Dilemas Europeus, de Viriato Soromenho-Marques

    Allan Lichtman - The Keys to the White House

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

  • This episode is a partnership with the EU Civil Protection and Humanitarian Aid (DG ECHO).

    Ian Van Engelgem is a Health Advisor with the EU’s Department for Civil Protection and Humanitarian Aid Operations. Ian is based in Dakar, Senegal, where he draws from a wealth of experience in humanitarian health aid. He began his career as an emergency ward doctor in Belgium, before moving to Guinea with Médecins Sans Frontières, where he provided vital medical assistance to refugees from the Sierra Leone conflict. Since then, Ian has worked across countries like Afghanistan, Cambodia, and Kenya, with a focus on providing healthcare to displaced populations and controlling disease outbreaks. Currently, he advises on health and nutrition policies, guiding the EU's humanitarian aid during crises.

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    Índice:

    (0:00) Introduction

    (3:23) The need for Humanitarian Aid in today’s World.

    (12:38) How does EU Humanitarian Aid work in practice? Echo flight. Humanitarian Air Bridge (EU HAB). International humanitarian law

    (20:40) The crises in the Democratic Republic of Congo (DRC)

    (23:17) EU Health Assistance

    (31:38) Evolution of EU capacity

    (34:16) New MPox epidemic, declared by WHO as a “public health emergency of international concern”

    (39:58) EU Health Assistance: mental health interventions

    (45:11) What to expect in the future from EU Humanitarian Aid?

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    Did you know that the European Union is playing an increasingly pivotal role in the global response to humanitarian crises? That is precisely the subject of today’s episode, with a focus on health assistance.

    In this conversation, Ian Van Engelgem, Health Advisor with DG ECHO, highlights the growing need for humanitarian aid in today’s world. He explains the EU’s role, through institutions like DG ECHO, in directly intervening in crises, describing the scope of its operations—from its budget size to the main countries receiving aid. We explore the EU’s use of different mechanisms to assist those facing situations ranging from conflicts to disease outbreaks, such as the Covid pandemic or the 2014 Ebola epidemic.

    We discussed some of the most relevant cases today, such as the Democratic Republic of Congo (DRC), a country grappling with both conflict and ongoing disease outbreaks, such as the current Mpox epidemic, which the WHO recently classified as a “public health emergency of international concern.”

    A key focus of our conversation is health assistance, including how previously overlooked aspects like mental health are now receiving greater attention. Ian shares his insights into how humanitarian aid is evolving and what the future holds for EU operations in this space.

    For our Portuguese-speaking listeners, you might recall my recent episode with João Silva, also from DG ECHO, where we discussed the EU’s civil protection efforts in fighting natural disasters, from wildfires to floods. In today’s episode, I found it particularly interesting to explore how the EU’s humanitarian aid complements and expands on its civil protection work—and I hope you’ll find it just as enlightening.

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    This episode was edited by Hugo Oliveira

  • José Gameiro nasceu em Lisboa, em 1949. Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, com especialidade em psiquiatria, e doutorou-se em Psicologia e Saúde Mental na Universidade do Porto. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Assina, no Expresso, a crónica «Diário de um psiquiatra», onde fala sobretudo de relações e terapia de casais. É autor de vários livros sobre estes temas, o último dos quais, publicado este ano, provocadoramente chamado «Manual de Infidelidade».

    Foi uma grande conversa. O convidado é conversador espirituoso (como vão ver) e é talvez a pessoa em Portugal com mais experiência a lidar com casais: desde os problemas mais comuns ao que distingue os casais que funcionam bem.

    (Episódio apenas audio.)

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    -> Workshops de Pensamento Crítico.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (3:57) O que ser terapeuta conjugal ensina sobre as relações. | O maior desafio no casal é lidar com as diferenças

    (18:18) O dinheiro e a carreira

    (28:24) Como funciona, na prática, a terapia de casal? Carl Whitaker. Cultura EUA vs Portugal

    (39:57) O terapeuta, com a experiência, constroi uma intuição sobre os casais?

    (44:30) Diferenças no casal e papeis de género. | Casais do mesmo sexo. | Estudo de Masters and Johnson

    (52:21) Infidelidade: padrões e diversidade

    (1:08:31) Os casais não devem dizer e discutir tudo? | A “verdadaça”

    (1:16:26) Lições para a vida conjugal de uma vida de terapeuta de casais

    (1:21:46) O mais importante numa relação é sentir-se compreendido | E o mais devastador é a crítica sistemática

    (1:26:32) O modelo de guarda partilhada de casais separados continua a discriminar os homens?

    (1:31:53) “Somos sobretudo amigos”

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

  • (Nota: alguns ouvintes têm reportado que este episódio surge sem som na app da Apple. Caso aconteça, é necessário eliminar o 45 Graus da biblioteca e depois subscrever de novo o podcast, e fazer download deste episódio.)

    Veja este episódio também no Youtube.

    Diana Grilo Silva é “Head of Interactions” na Critical Techworks (CTW), uma empresa software que resulta de uma ‘joint-venture' entre a portuguesa Critical Software e a BMW, e que se distingue por várias práticas de gestão radical, que dão forma a uma nova forma de trabalhar, disruptiva, horizontal e autónoma. A Diana é formada em Engenharia Informática pela Universidade de Évora, e antes da CTW passou pela Nokia e pela Talkdesk, entre outras empresas.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (5:44) Como pode uma empresa crescer sem ficar mais vertical, com mais níveis hierárquicos? | Seguir o exemplo das células e da mitose

    (14:58) Equipas em autogestão e separar responsabilidade de gestão entre delivery e gestão de pessoas | O que faz um(a) SCRUM master?

    (34:16) Gestão e a armadilha do Princípio de Peter

    (40:59) Um método radical para a avaliação de desempenho e feedback. | Avaliação na CT, baseada em 4 atributos principais. | É a própria pessoa que decide!

    (49:18) Aprender a dar feedback | No inicio é sempre estranho. Começar com perguntas.

    (1:08:33) Metodologia Scrum. Usar Scrum para fazer obras em casa? |

    (1:12:02) Importância de incentivar a experimentação. “Falhar depressa” | Sandboxing | Post-mortem

    (1:17:40) O que nos motiva no trabalho? TED Talk Dan Pink | Lei de Goodhart

    (1:35:05) Desafios de ser mulher na área tecnológica (artigo da convidada)

    Livros recomendados: Reinventing Organizations, Frederic Laloux | The Connected Company, Dave Gray | Humanocracy: Creating Organizations as Amazing as the People Inside Them – Gary Hamel e Michele Zanini

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    Esta conversa foi editada por: DBF Estúdio

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  • Veja este episódio também no Youtube.

    Alexandre Mergulhão é economista, formado na Nova SBE, e técnico superior no gabinete de estudos do Ministério das Finanças (GPEARI). É doutorando em Economia Política no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, onde também é professor Assistente Convidado. É autor do estudo “Fiscalidade em Portugal”, de que falámos muito neste episódio, publicado pela Associação Causa Pública, um think-tank que reune diferentes visões vindas da esquerda.

    Pedro Almeida Jorge é também formado pela Nova SBE e tem carreira na área de auditoria e consultoria fiscal a entidades do setor financeiro. Além disso, é coordenador da biblioteca e das traduções do Instituto Mais Liberdade, um think-tank com uma visão liberal, focado na defesa da liberdade individual e na economia de mercado. O Pedro tem coordenado a publicação de vários livros nesta linha em Portugal, como “Ambientalismo: Uma Visão de Mercado” e “Adam Smith Tinha Razão" de Rainer Zitelmann.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (03:28) Rendimentos financeiros: como o não englobamento permite aos mais ricos pagar menos IRS | Livro: Henry George Progresso e Pobreza | Milton Friedman

    (30:11) IRC: faz algum sentido também ser progressivo? | Estudo FFMS, coordenada por Pedro Brinca | Falta de escala das nossas empresas | Paper: Gechert, S. Heimberger, P. Do corporate tax cuts boost economic growth? | Livro: The Bourgeois Virtues, de Deirdre Nansen McCloskey

    (43:01) Falta a Portugal uma mentalidade amiga do espírito capitalista? | Tese de Durkheim sobre suicídio | Adam Smith: Teoria dos sentimentos morais

    (01:16:41) Impostos sobre o património: imposto anual (e.g. IMI) & imposto sobre heranças | Os Fisiocratas | IMT vs IMI

    (01:21:42) Devíamos implementar um imposto sobre grandes heranças? | UBS Global Wealth Report 2024 | Livro: O Capital no Século XXI de Thomas Piketty | Análise de Juan Ramón Rallo referida pelo Pedro | Artigo do Pedro Almeida Jorge no Observador

  • Veja também no Youtube.

    Alexandre Mergulhão é economista, formado na Nova SBE, e técnico superior no gabinete de estudos do Ministério das Finanças (GPEARI). É doutorando em Economia Política no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, onde também é professor Assistente Convidado. É autor do estudo “Fiscalidade em Portugal”, de que falámos muito neste episódio, publicado pela Associação Causa Pública, um think-tank que reune diferentes visões vindas da esquerda.

    Pedro Almeida Jorge é também formado pela Nova SBE e tem carreira na área de auditoria e consultoria fiscal a entidades do setor financeiro. Além disso, é coordenador da biblioteca e das traduções do Instituto Mais Liberdade, um think-tank com uma visão liberal, focado na defesa da liberdade individual e na economia de mercado. O Pedro tem coordenado a publicação de vários livros nesta linha em Portugal, como “Ambientalismo: Uma Visão de Mercado” e “Adam Smith Tinha Razão" de Rainer Zitelmann.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (06:02) INÍCIO da conversa | Porque há impostos progressivos? | Carga fiscal vs esforço fiscal | Impacto nos incentivos económicos | Taxa efectiva por escalão de rendimento | Esforço fiscal: índices de Bird e de Frank | Progressividade real de um sistema fiscal | Impostos sobre rendimento vs riqueza

    (39:33) Porque os impostos indirectos (como o IVA) são sempre regressivos | Livro de F. HAyek - Constituição da Liberdade | Relação entre rendimento e felicidade | Joseph Stiglitz | Liberland

    (59:45) O nosso sistema fiscal incentiva a emigração? | Quem emigra deveria continuar a pagar IRS em Portugal? | Saez, E., & Zucman, G. (2019). The triumph of injustice: How the rich dodge taxes and how to make them pay. | Lei FATCA (EUA) | Partido Libertário

    (01:09:35) Como medir os serviços que cada um de nós obtém do Estado?

    (01:22:35 ) IRS: como compara Portugal com outros países? | Estudo Banco de Portugal sobre IRS em Portugal (p 43) | Como é que a nossa fiscalidade impacta o crescimento económico? Tax Wedge

    (1:30:42) Quanto paga cada escalão de rendimento de IRS em Portugal?| Segurança Social (TSU) | IRS progressivo desincentiva ao trabalho?

  • Veja também no Youtube.

    Pedro Correia é atualmente CEO e Diretor Técnico da The Strength Clinic, um Centro de Treino e Longevidade situado em Lisboa, para pessoas que querem ter mais saúde, performance e longevidade. É também treinador, atleta e formador na área do exercício físico. Criou a The Strength Clinic em 2016 por conta de um problema grave de saúde que teve quando tinha 25 anos (Linfoma de Hodgkin) e por não encontrar uma solução estruturada ao nível do exercício físico que potenciasse estes resultados. Completou a Licenciatura em Educação Física e Desporto na Universidade da Madeira e o Master em Gestão de Campos de Golfe pela Universidade Europeia de Madrid, várias outras formações em alguns dos melhores Centros Desportivos nos EUA (EXOS, Titleist Performance Institute, Parisi Speed School, Milke Boyle Strength & Conditioning e Results Fitness) e vários cursos de nutrição (Precision Nutrition, NutriScience, Tudo Bompa Institute).

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (5:48) INÍCIO da conversa - Impacto do exercício na saúde | Treino de precisão | Benefícios do exercício para lá do dispêndio de energia | Exercício vs nutrição | Correr aumenta performance cognitiva | Papel do BDNF

    (18:33) Importância do treino de estabilidade / mobilidade

    (29:11) As 3 formas de capacidade cardiovascular (anaeróbica e aeróbica) | VO2 Max (Teste de Cooper).

    (35:43) Quando é que o exercício é demais? | Treino de alta competição | Mitocondrias

    (50:49) A importância da respiração | Correlação força de prensão - longevidade | Saúde cardíaca: frequência em repouso, HRV. | Ângulo de fase | Gordura visceral

    (1:04:48) Velocidade, força e potência. | Porque a potência é o que mais perdemos com a idade? | Powerpenia

    (1:15:57) Treino: a importância de ter um objectivo e criar uma rotina. | Peter Attia e o conceito da Década Marginal | Como manter a motivação no treino.

    (1:22:42) Quanto tempo demora o treino a ter efeitos?

    (1:30:56) Porque a qualidade da ligação cérebro-músculo é mais importante do que a massa muscular. | Hipertrofia.

    (1:37:50) Flexibilidade vs força | Quando fazer alongamentos?

    (1:49:22) Treino de força cria risco de lesões? | Importância do treino de movimento

    (1:56:49) Para lá do físico: o treino enquanto fonte de resiliência e auto-estima

    (1:58:54) Em que medida a nossa genética limita o nosso potencial?

    (2:05:58) Quando dormimos mal devemos ir treinar? | Treino de alta intensidade (HIIT)

  • Renate Nikolay is deputy director-general at DG Connect (Directorate-General for Communications Networks, Content and Technology) at the European Commission.

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    Chapters:

    (0:00) Introdução

    (2:42) English intro

    (8:02) Opportunities and challenges of the digital revolution | GDPR (General Data Protection Regulation) | AI Act + AI innovation package | Data Act

    (16:12) Digital Services Act (DSA) | The role of DSA in fighting desinformation during the EU elections | Facebook–Cambridge Analytica data scandal

    (22:41) Artificial intelligence: why the EU stepped in in providing open-access supercomputers | Inflation Reduction Act (IRA) in the US

    (28:13) Does EU regulation stifle innovation? | Recent paper by Anu Bradford: The False Choice Between Digital Regulation and Innovation | Hiroshima AI process

    (33:19) Digital Decade policy programme. | 2023 report.

    (35:48) Economic security: the importance of ensuring production of semiconductors in Europe. | Chips Act

    (38:07) The future: what will change in the EU’s role in the digital arena?

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    O tema de hoje é a revolução digital que estamos a viver e, em particular, a estratégia da UE para lidar com ela: tentando regular os riscos destas tecnologias e, ao mesmo tempo, potenciar a inovação digital no continente. A tecnologia e o mundo digital sempre me interessaram -- ou não estivessemos num podcast, uma espécie de rádio digital --, mas sobre as políticas da UE nesta área tinha, até há pouco tempo, apenas uma ideia vaga. …E não era uma ideia especialmente positiva, muito influenciada pelas críticas (que certeza já ouviram por aí) de que enquanto os EUA inovam e criam grandes empresas, a especialidade da Europa é basicamente…regular. Mas a verdade é que tenho vindo a mudar a minha visão desde que passei a colaborar de perto com a DG Connect -- que é o departamento da CE responsável por esta área --, enquanto “embaixador digital”; um grupo que reune pessoas activas no mundo digital dos vários países da União. Nas viagens que tenho feito a Bruxelas nos últimos tempos, e em discussões com quem lá trabalha, tenho percebido que existe, na UE, uma visão para o mundo digital que, não sendo imune a críticas, é claramente pensada, multifacetada e a olhar para o futuro. Por isso, decidi que estava na altura de trazer este tema ao podcast. A convidada é Renate Nikolay, que é directora adjunta na DG Connect e alguém que, como vão perceber, defende esta visão de forma muito coerente.

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

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    Bio: Renate Nikolay is deputy director general at DG Connect. Before that, she was head of cabinet of Vera Jourova, the European commissioner for justice, consumers and gender equality. Before that, she led the Unit of interinstitutional and international relations in DG Justice between 2011 and 2014. She has also been an advisor in the cabinet of the first High Representative and Vice President Catherine Ashton where she led on the relations with the European Parliament in setting up the European External Action Service (EEAS) and on relations with Asia, in particular China. Before that, she was a member of the cabinet of Trade Commissioners Peter Mandelson and Catherine Ashton from 2004 to 2009. She started her career in the European Commission in the department for trade in November 2003 dealing with the accession negotiations of Vietnam to the World Trade Organisation and with the trade policy committee with the member states. She has also been a diplomat in the German Permanent Representation in Brussels and worked as private secretary to the German G8 sherpa in the German Ministry of Economics. Nikolay holds an M.A. as a Fulbright Scholar in Washington DC and a B.A. in law from the Free University in Berlin.

  • António Filipe Pimentel foi professor universitário de História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra durante grande parte da carreira. Especializou-se fundamentalmente na arte barroca portuguesa, com uma tese de mestrado sobre o Palácio de Mafra. Fez depois o doutoramento sobre o Paço Real de Coimbra, ou seja, o edifício onde no século XVI ficou definitivamente instalada a Universidade. Até que, de maneira mais ou menos imprevisível, deu o salto para funções mais executivas -- primeiro como Pró-Reitor da UC e depois na gestão de museus. Começou com uma passagem breve como director do Museu Grão Vasco, em Viseu, e foi depois durante quase 10 anos director do MNAA, onde fez uma série de transformações. Mais recentemente, desde 2021, é diretor do Museu Calouste Gulbenkian.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (4:44) Entrada na História da Arte, o Palácio de Mafra e D. João V. | Criação do Patriarcado de Lisboa. Sebastião César de Meneses | | João Frederico Ludovice (arquitecto de Mafra) | Arte antiga vs arte contemporânea | Criatividade na arte antiga | Terramoto de 1755. Manuel da Maia

    (31:55) Obras que se perderam no Terramoto de 1755? | Exposição Encomenda Prodigiosa

    (35:06) Porque faltam grandes artistas na nossa História? | Nuno Gonçalves e os painéis de Sao Vicente | Rogier van der Weyden | Jan van Eyck | Auto-retrato de Dürer

    (44:49) Universidade de Coimbra e o Paço Real. Debate sobre se os reis portugueses foram coroados. Serenata na Sé Nova

    (53:49) Quando as sociedades não conseguem construir conhecimento: a história obelisco da Praça de S. Pedro em Roma. | SMulticamaraorolla

    (59:08) Período no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA). | Parcerias com museus internacionais | Exposição ComingOut | Ideia para uma exposição que misturasse obras reais e reproduções. Museu Nacional de Escultura em Valladolid |

    (1:26:07) Campanha “Vamos pôr o Sequeira no lugar certo” | Que impacto teve nos museus o aumento do turismo?

    (1:39:48) Os museus deviam ter mais autonomia para gerir a sua coleção?

    (1:51:53) Museu Gulbenkian

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    Este é um episódio…especial, porque o convidado é…meu pai. Na nossa conversa, acabei, por isso, por seguir um encadeamento mais biográfico do que é normal noutros episódios.

    Começámos por falar sobre o que é especial na História da Arte, em particular, na arte antiga. Isto levou-nos ao Palácio de Mafra e o reinado de D. João V., que foi o tema da tese de mestrado (na altura em que as teses de mestrado eram um trabalho de anos…!).

    E levou-nos também à incrível quantidade (e qualidade) de obras que se perderam naquela altura , com o Terramoto de 1755 — e às razões para haver tão poucos artistas geniais na nossa História em comparação com outros países (com honrosas mas também misteriosas excepções, como Nuno Gonçalves, autor dos Painéis de São Vicente).

    Falámos também da Universidade de Coimbra, que foi o tema da tese de doutoramento do meu pai (mais concretamente, o Paço Real, que é edifício onde a Universidade está instalada desde o século XVI).

    E, claro, falámos sobre o papel dos museus na cultura e na sociedade, em particular do período de quase 10 anos que esteve à frente do MNAA, um período em que o museu ganhou uma nova notoriedade. Isto aconteceu graças a várias iniciativas que deram nas vistas, como foi o caso da campanha “Vamos pôr o Sequeira no lugar certo”, um “crowdfunding” que permitiu adquirir para a colecção do museu o quadro “A Adoração dos Magos”, de Domingos Sequeira (outro dos raros génios portugueses). Participaram na campanha 171 entidades e 15 mil particulares.

    No final, falámos também de aspectos institucionais da gestão de museus, como a falta de autonomia que os museus públicos ainda têm em Portugal (um problema ue tem paralelos com outras instituições como as escolas, que já aqui discuti várias vezes).

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    Esta conversa foi editada por: DBF Estúdio

  • Veja também em vídeo no Youtube.

    Ana Estanqueiro é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde lecciona as disciplinas Energia Eólica e Redes Distribuição de Energia. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e conferências, e é das pessoas que mais sabem de renováveis, especialmente eólica, e sistemas de energia em Portugal..

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    Índice

    (0:00) Introdução

    (5:47) Como está a correr a Transição Energética a nível mundial?

    (13:00) Energia hídrica | Solar de concentração | O caso do Brasil | Impacto ambiental da hídrica

    (23:04) Os “maus alunos”: Rússia, África do Sul, Índia. | O caso da China | Custo das renováveis vs outras

    (28:32) Como funciona a energia eólica | Gerador eléctrico - Lei de Faraday | Lei de Betz e o limite das turbinas eólicas

    (35:40) Solar fotovoltaico | Lei de Moore | O risco da dependência da China. Relatório Draghi | Mercado de certificados verdes

    (47:43) Solar vs eólica | O que o perfil de consumo energético de Portugal diz sobre a nossa economia | Centrais híbridas

    (1:02:04) O desafio do armazenamento | Dunkelflaute | Baterias ox-redox | Hidrogénio verde

    (1:12:16) Impacto ambiental das renováveis | Turbinas usadas

    (1:15:52) Desafios de integrar as renováveis variáveis no tempo no sistema eléctrico | A Península Ibérica enquanto “ilha eléctrica”. Mercado europeu

    (1:26:21) Como está Portugal na transição energética, vamos conseguir atingir 85% de renováveis em 2030? | Gestão de consumo

    (1:30:59) E a energia nuclear? | Diagrama de cargas | Green deal não inclui nuclear. |

    (1:40:41) A nível global, quanto é que as Renováveis ainda conseguem crescer mais; vamos conseguir a Transição Energética apenas com elas? Declarações de Jean-Marc Jancovici | Eólica offshore | Desafio de alterar os mercados da energia para incorporar renováveis (projecto TradeRes).

    Livro recomendado: "Renewable and Efficient Electric Power Systems", de Kevin F. Hsu e Gilbert M. Masters

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    Como prometido, aqui vai mais um episódio da série sobre a Transição Climática.. Já faltava um episódio dedicado às energias renováveis, especificamente as chamadas “renováveis variáveis no tempo”, que incluem a solar e a eólica.

    Hoje parece que não há dia em que não se fale de transição energética e de renováveis, mas tenho impressão que a maioria de nós não tem bem noção do ponto em que estamos, e em que medida é que a solar e a eólica vão ser capazes, por si só, de assegurar a Transição Energética.

    Este é, por isso, um episódio que queria mesmo fazer, e queria fazê-lo bem. Portanto, andei imenso tempo à procura do convidado certo. Precisava de alguém que conhecesse bem este mundo (que é muito técnico) e que ao mesmo tempo tivesse uma visão imparcial. Demorou, mas cheguei -- com a assistência crucial do Francisco Gomes, aqui da equipa -- ao nome da convidada de hoje: Ana Estanqueiro.

    A Ana é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e, como vão perceber, é das pessoas que em Portugal mais sabem de renováveis, especialmente eólica, e de sistemas de energia.

    Na nossa conversa, comecei por tentar esclarecer aquela dúvida: afinal, como está a correr a Transição Energética a nível mundial: o que já foi feito, o que falta fazer, países melhores e piores alunos? …

    Isto levou-nos a um detour para a energia hídrica, uma renovável hoje comparativamente pouco falada mas que tem muito que se lhe diga (e que explica porque alguns países inesperados estão na linha da frente da transição energética).

    E falámos, claro, das duas renováveis que mais têm crescido este século: a eólica e, mais recentemente, a solar fotovoltaica, que tem crescido imenso, a começar por Portugal (onde a capacidade solar já é maior do que centrais a gás).

    Isto acontece porque o preço dos painéis solares caiu brutalmente na última década, em resultado de ganhos de eficiência na produção (não confundir com eficiência energética de cada tecnologia, que é basicamente a percentagem da energia que entra (vento, sol ou água) que cada uma consegue converter em energia utilizável).

    Só que a energia solar e eólica têm uma particularidade: a produção varia muito, quer ao longo do dia quer ao longo do ano. E isso cria talvez o maior desafio deste tipo de energia, que é conseguir armazenar energia produzida em excesso para usar quando elas não produzem (quando não há vento ou sol). Este desafio está longe de ser resolvido, mas a Ana falou de alguns métodos promissores, desde centrais híbridas ao chamado “hidrogénio verde”.

    E esta limitação das renováveis é, também, um dos principais argumentos dos defensores da energia nuclear (como se devem lembrar do episódio 160, com o Luís Guimarãis). Por isso, não podia deixar de perguntar à convidada a opinião dela sobre esta o nuclear, que é também uma fonte de energia limpa.

    E o nuclear levou-nos à questão mais importante de todas, a pergunta de 1 milhão de dólares: as renováveis tem crescido muito -- e algumas estimativas indicam que vão produzir cerca de 30% da electricidade global este ano --, mas quanto é que ainda vão conseguir crescer mais, tendo em conta restrições de materiais e espaço? Será que as renováveis são suficientes para conseguirmos fazer a Transição Energética a tempo de evitar um aquecimento do planeta de mais de 2º?

    No final, a convidada recomendou um livro, que podem encontrar nas notas do episódio.

    Foi uma bela conversa com Ana Estanqueiro, um verdadeiro ‘tour de force’ de 2 horas sobre este tema que há muito queria fazer. Atenção: é um episódio denso -- preparem-se -- mas acreditem que, se, como eu, querem ter uma opinião mais fundamentada e crítica sobre este tema, vai valer a pena!

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

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    Bio: Ana Estanqueiro é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na FCUL, onde lecciona as disciplinas Energia Eólica e Redes Distribuição de Energia e Delegada Nacional à IEA-Wind, EERA.Wind, EERA.ESI e IEC-TC88, como Presidente da CTE88 – WECS. É licenciada em Eng. Electr.-Energia, Mestre e Doutorada em Eng. Mecânica e Agregada da Universidade de Lisboa em Sistemas Sustentáveis de Energia. Os interesses científicos ​​são vastos e passam pelo planeamento de sistemas de energia com grande participação de ​​vRES, sua integração na rede, e em mercados de electricidade. Foi Chair e vice-Chair do IEA Wind (2004-08). É perita avaliadora de projectos na CE, Danish Energy Agency, Academy of Finland e Nordic Energy Research, entre outros organismos. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e conferências.

  • Este episódio tem o apoio da Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária Europeias da Comissão Europeia (DG ECHO).

    João Silva é ‘policy officer’ na Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária Europeias (DG ECHO) da Comissão Europeia. Actualmente, integra a unidade de "Capacidades de Resposta a Emergências de Proteção Civil", onde é responsável pelos recursos da rescEU, em particular as capacidades de combate a incêndios florestais por via aérea e transporte e logística. O João é formado em agronomia e trabalhou anteriormente na DG AGRI e no setor público e privado em Portugal.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (4:12) Início da conversa. Como actua a UE na ajuda humanitária e na protecção civil contra desastres?

    (9:03) Mecanismo Europeu de Proteção Civil | Os grandes incêndios no Canadá em 2023 | Terramoto de Fevereiro de 2023 na Turquia

    (15:39) RescEU | Incêndios de 2017 em Portugal | Incêndios de 2018 na Suécia, que obrigaram o país a pedir ajuda internacional |

    (23:34) Impacto das Alterações Climáticas | Incêndios e cheias na Grécia em Agosto de 2023 | Joint Research Centre da Comissão Europeia | ResEU na Faixa de Gaza | Importância de fazer Exercícios de ‘lessons learned’

    (37:32) Olhando para o futuro: o que falta fazer? | Pre-posicionamento de bombeiros

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    Sabiam que a União Europeia é o maior doador de ajuda humanitária do Mundo? E que coordena a resposta europeia a desastres naturais, respondendo a dezenas de emergências por ano, quase ⅔ dos quais fora do continente europeu? Eu também não! Neste episódio, vamos falar sobre o papel da UE nestas áreas, sobretudo no combate a desastres naturais, desde grandes cheias a incêndios, os quais têm aumentado em frequência, gravidade e imprevisibilidade devido ao impacto das Alterações Climáticas.

    O convidado é João Silva, ‘policy officer’ na Comissão Europeia, onde integra a unidade de "Capacidades de Resposta a Emergências de Proteção Civil". O João é responsável pelos recursos da rescEU, em particular as capacidades de combate a incêndios florestais por via aérea e transporte e logística.

    Na nossa conversa, começámos por falar sobre o papel da União Europeia nestas áreas da ajuda humanitária e da protecção civil, e a forma como se interligam cada vez mais. O foco da nossa conversa foi sobretudo na vertente da protecção civil. Falámos do principal instrumento europeu nesta área, o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que gere a cooperação entre as autoridades nacionais dos 27 Estados-membros mais 10 outros países participantes. Este Mecanismo serve, sobretudo, para permitir uma resposta mais rápida e coordenada a emergências nos países participantes -- mas tem um extra importante: é que qualquer país do Mundo pode pedir auxílio ao Mecanismo, independentemente de estar perto ou longe. E muitos têm feito uso desta possibilidade. Nos últimos anos, quase ⅔ das activações vieram de Estados fora da Europa: de países tão distintos como o Chile, o Canadá ou a Líbia.

    No entanto, uma vez que depende da disponibilidade dos recursos individuais dos países membros, o Mecanismo tem uma limitação importante: torna-se insuficiente quando a mesma emergência afecta vários países de uma vez só. E isso, com as Alterações Climáticas,tem ocorrido cada vez mais. Foi por isso que em 2019 os países da UE deram um passo ambicioso, criando o RescEU, uma reserva de capacidades europeias totalmente financiada pelo orçamento comunitário. Esta decisão, além de resolver este problema, é um sinal do aumento da solidariedade entre Estados-membros que temos observado também noutras áreas, como o lançamento do PRR durante a Pandemia. O RescEU tem sido muito importante também fora de portas, por exemplo, mais recentemente, na intervenção em Gaza.

    Mas, claro, há sempre desafios que subsistem. Por isso, terminei a perguntar ao João o que ainda falta fazer e o que podemos esperar do futuro.

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

  • (Versão audio, com edição mais fina. Veja versão em vídeo no Spotify ou no Youtube.)

    Teresa Oliveira é coach profissional há quase 20 anos, credenciada pela International Coaching Federation. É co-fundadora da Outsight e docente na Formação de Executivos da Católica Lisbon School of Business and Economics.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (5:09) O que é o Coaching Profissional, e porque é que hoje em dia parece que há coaches de todo o tipo por todo o lado? International Coaching Federation | O que torna o coaching útil?

    (17:17) Como funciona o coaching na prática? Quem é o cliente do coach: a pessoa ou a empresa? Que tipo de objetivos são trabalhados? Coaching vs formação. | Princípio de Peter | O trabalho do coach é essencialmente fazer perguntas? | Diferentes perfis de coachees

    (44:56) A personalidade ajuda a explicar os nossos comportamentos? Importância da literacia emocional e a popularidade nas empresas das ferramentas de traços de personalidade | MBTI | Hogan Personality Inventory | Big Five |

    (1:03:30) Burnout | Burnout da empatia | Técnica do sim-não-sim | Segurança psicológica | Os três níveis de empatia | Declarações polémicas do ministro holandês Dijsselbloem em 2017

    (1:16:24) Como têm evoluído os desafios das empresas? | Quando é trabalho não para coach, mas para psicoterapeuta?

    Livros recomendados: Being Wrong: Adventures in the Margin of Error - Kathryn Schulz | On Being Certain: Believing You Are Right Even When You're Not - Robert A. Burton | When I Say No, I Feel Guilty - Manuel J. Smith | An Everyone Culture: Becoming a Deliberately Developmental Organization - Robert Kegan | The Science of Evil - Simon Baron-Cohen | What Got You Here Won't Get You There - Marshall Goldsmith

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    Nos últimos tempos, a palavra coach e o termo coaching têm estado cada vez mais associados, para muitos de nós, a charlatanice. Graças às redes sociais -- que nos dão acesso a tudo o que queremos e o que não queremos -- e a humoristas como a Joana Marques, parece que todos os dias surge alguém a chamar-se coach astrológico -- ou algo do género --, com um discurso que parece retirado de um sketch dos Gato Fedorento e a prometer-nos as mudanças mais incríveis na nossa vida.

    Tenho-me rido muito com alguns destes casos, mas a verdade é que existe também, há décadas, um coaching que é feito de feito de forma séria e que é muito usado, nomeadamente nas empresas, com resultados comprovados (aliás, é a boa fama desse coaching que estes novos coaches tentam aproveitar quando se intitulam dessa forma).

    Um coach profissional é alguém sobretudo em empresas e com quem tem funções de liderança, de gestores intermédios para cima, para maximizar o potencial dos indivíduos, desde melhorar determinados aspectos do seu desempenho, o trabalho em equipa e até o bem-estar. A principal vantagem do coaching face a outras abordagens é que é um acompanhamento muito mais próximo e individualizado da pessoa, o que permite, agir com mais impacto.

    Isso mesmo é comprovado pela investigação académica nesta área, apesar de ser ainda relativamente recente, a qual mostra um impacto positivo quer no desempenho das organizações quer na satisfação individual das pessoas. Foi por isso — para defender o bom nome deste coaching e explicar como funciona na prática — que decidi desafiar para vir ao 45 Graus uma coach profissional que conheço há muito tempo, de quem gosto muito e cujo trabalho é muito respeitado nesta área.

    Na nossa conversa, tentei compreender melhor o que é o coaching profissional, os princípios éticos que o diferenciam, que aspectos do comportamento das pessoas trabalha e como funciona o processo de coaching individual na prática. Isto levou-nos a falar de vários exemplos concretos da experiência da Teresa como coach, seja os desafios mais comuns nas organizações, as as mudanças comportamentais em que mais tem trabalhado e como elas são, muitas vezes, difíceis de fazer para as pessoas. Pelo caminho, falámos de testes de personalidade, de burnout, da diferença entre coaching e psicoterapia -- e muito mais!

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    Obrigado aos mecenas do podcast:

    Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais

    João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno

    Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez

    Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

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    Bio: Teresa Oliveira iniciou sua carreira na aprendizagem de adultos, onde percebeu a importância de estar nos contextos certos para otimizar o potencial humano. Motivada pelas mudanças e oportunidades do século XXI, optou por uma carreira independente focada no desenvolvimento organizacional, lideranças e equipes, utilizando o coaching profissional para efetivar mudanças rápidas e eficazes. Com mais de 2500 horas de experiência em coaching, Teresa é uma Professional Certified Coach pela International Coaching Federation e possui um diploma de Master Practitioner in Systemic Team Coaching. Co-fundadora da Outsight e docente na Católica Lisbon School of Business and Economics, ela também tem uma formação em Terapia Gestalt, além de ser licenciada em Sociologia, mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos e doutorada em Economia da Inovação pelo ISCTE.

  • Versão audio, com edição mais fina. Veja versão em vídeo no episódio à parte no Spotify ou no Youtube.

    Catarina Barreiros dedica-se de corpo e alma à causa da sustentabilidade e de uma vida com menos desperdício. Tem formação em arquitectura e começou por trabalhar na área do marketing, até que, em 2018, decidiu começar a falar de sustentabilidade na sua página de instagram. A página foi crescendo e chegando a cada vez mais gente -- são hoje mais de 100 mil seguidores. Pelo caminho, a Catarina lançou também, juntamente com o marido, a loja Do Zero, à qual se juntam também um podcast (Do Zero), um evento anual sobre sustentabilidade (o Cidade do -- Zero, adivinharam!) e ainda a Norm, uma marca portuguesa de roupa interior menstrual reutilizável feita de materiais com a mínima pegada ambiental.

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    Índice:

    (0:00) Introdução

    (2:56) O que cabe na Sustentabilidade? | Projecto Drawdown. Relatório IPCC. | Desperdício. | Desperdiçarmos menos se usássemos roupa igual todos os dias?

    (20:08) Alimentação de base vegetal. EAT-Lancet Report | Estudo sobre impacto da carne vermelha

    (25:45) É realista deixarmos de ter carro próprio?

    (33:40) Consumismo | Como evitar o excesso de brinquedos nas crianças de hoje? | Importância da comunidade | O consumismo afecta mais as mulheres? Notícia dos dois pivots. A relação de muitos homens com o futebol

    (50:44) É preciso não julgar quem não pode largar o carro. Importância de investir na ferrovia.

    (58:23) Porque parece mal, culturalmente, não comermos carne?

    (1:09:35) O que atrai os teus seguidores para a tua página de Instagram?

    (1:13:43) Acção política. | O que achas de movimentos como a Climáximo? | Comissões de Cidadãos do projecto Os 230

    (1:34:18) Que papel podemos esperar das empresas na transição climática? | Devia haver um imposto sobre as carnes vermelhas?

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    No episódio de hoje, converso sobre sustentabilidade com a Catarina Barreiros, alguém que se tem dedicado nos últimos anos de corpo e alma a esta causa.

    A Catarina tem formação em arquitectura e começou por trabalhar na área do marketing, até que, em 2018, decidiu começar a falar de sustentabilidade na sua página de Instagram. A página foi crescendo e tem hoje já mais 100 mil seguidores. Pelo caminho, a Catarina lançou também, juntamente com o marido, a loja Do Zero, à qual se juntam também um podcast (Do Zero), um evento anual sobre sustentabilidade (o Cidade do -- Zero, adivinharam!) e ainda a Norm, uma marca portuguesa de roupa interior menstrual reutilizável e sustentável.

    Discutimos a sustentabilidade nas suas várias vertentes -- desde os comportamentos individuais à acção colectiva. Começámos por falar sobre o que dizem os principais estudos nesta área sobre sobre os nossos comportamentos menos amigos do ambiente, desde o desperdício, a nossa dieta demasiado carnívora, a nossa dependência do carro ou o nosso consumismo desenfreado (que alimenta uma indústria que polui o planeta e contribui para as alterações climáticas). Falámos também dos aspectos sociais e culturais que, em muitos casos, tornam muito difícil alterarmos estes comportamentos. Sendo que a acção individual é importante, mas a verdade é que dificilmente haverá alterações a sério sem intervenção cívica e política. Por isso, perguntei também à Catarina qual é a maneira certa para intervir enquanto cidadãos e a opinião dela do que têm feito alguns dos principais actores, desde os movimentos ambientalistas, o poder político e as empresas.

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    Obrigado aos mecenas do podcast:

    Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais

    João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno

    Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez

    Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos

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    Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira