Afleveringen
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O crítico de cinema Hugo Gomes (podem lê-lo no Substack e no blog Cinematograficamente Falando) também nunca tinha visto o épico de 1964 realizado por Cy Endfield que hoje associamos a Michael Caine... mas em que o actor não é o protagonista, mas sim Stanley Baker. Talvez não seja um grande Imperdoável para a cultura portuguesa, mas é um filme que deixou marca no cinema britânico e, como fã de Caine, era uma falha do autor deste podcast. Muito celebrado no seu tempo, será que hoje, mais de sessenta anos depois da sua estreia, tem alguma coisa por onde pegar? Este filme também deu azo a uma passagem em revista de momentos marcantes de Michael Caine e outras considerações cinematográficas.
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Uma ida à Cinemateca para ver este filme de John Ford levou-me a perceber que este seria um óptimo Imperdoável. E foi o pretexto para algo inédito (e por isso, extremamente amador e com um som insuportável): fiz um episódio a solo. É um monólogo gravado com o telemóvel, ao frio e com tosse, no percurso a pé que vai da Cinemateca até a um estabelecimento lisboeta que tem bons pregos durante a noite. Uma experiência em que tentei deitar cá para fora tudo o que este filme me deixou.
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Zijn er afleveringen die ontbreken?
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O realizador e montador Ricardo Gonçalves também ainda não tinha visto este épico de Edward Yang e que é um dos seus filmes mais celebrados. Foi o pretexto para o convidado fazer um ciclo à volta do cinema de Taiwan, ficando mais a par desse mundo do que o apresentador deste podcast. A conversa passou por aí, pelos vários temas de "Yi Yi", os bons tempos dos DVDs, salas de cinema desaparecidas e um tema que estava a marcar a actualidade quando gravámos (que, apesar de entretanto ter sido resolvido, esse segmento foi mantido aqui para memória futura, até porque não perdeu relevância).
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A actriz Filipa Correia veio também ver o filme de 1980 de Sean S. Cunningham que deu origem a um dos franchises mais longevos da História do cinema de terror. Com um jovem Kevin Bacon, é aqui que se estabeleceram as bases do diabólico Jason, num slasher que não deu para uma conversa muito longa, mas que tem dado pano para mangas no que diz respeito aos pesadelos de gerações de espectadores. Uma conversa que deu azo para se atirarem outros clássicos do terror para cima da mesa, para discutir o que são sequelas de legado e outros tópicos.
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O blogger e podcaster Miguel Ferreira (Créditos Finais, Nalgas do Mandarim, Cinema de Gémeo) também nunca tinha visto o filme de José Mojica Marins que, em 1964, apresentou o Zé do Caixão. A personagem tornar-se-ia numa instituição do cinema brasileiro, aparecendo em muitas outras histórias de terror até à morte do seu criador. A conversa passou pelas peculiaridades do filme e da personagem, mas também se falou de sequelas de legado, outros filmes de terror e muito mais. Aconselha-se a escuta prévia do episódio do podcast Cinema de Gémeo em que participei, porque há uma ou outra chalaça que só se percebe com a referência certa. Criámos todo um crossover podcástico.
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Mais uma vez a actriz Filipa Correia vem ao podcast, agora para falar de um improvável imperdoável: o filme de Alan Parker lançado em 1980, com a escola de talentos mais célebre do cinema, e com uma canção que ultrapassou a fama de "Fama". Um filme talvez mais interessante do que parece - pelo menos deu uma sumarenta conversa sobre o que estas escolas são e o que fazem aos seus alunos, as expectativas da juventude e as agruras da vida de artista.
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O autor de BD Ricardo Lopes (criador da saga Júpiter, editada pela Escorpião Azul) também nunca tinha visto uma das obras maiores do mestre da animação Hayao Miyazaki. Foi o primeiro filme realmente "seu", e quatro décadas depois mantém-se deslumbrante e com muita coisa para descobrir. A conversa passou por aí, por outros animes e outras histórias fantásticas que podem ter mensagens sobre temas da actualidade.
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No arranque de uma nova temporada temos Filipa Correia de regresso ao podcast (e não será a única vez nesta segunda fornada de episódios), para falar de um clássico dos anos 90 realizado por Neil Jordan com Brad Pitt, Tom Cruise, Antonio Banderas e uma novíssima Kirsten Dunst. Em suma, o filme que tem vampiros, um jornalista e homoerotismo.
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Na "season finale" temos o blogger e podcaster Pedro Cinemaxunga (Nalgas do Mandarim, Rádio Cinemaxunga), que também ainda não tinha visto o filme de 1939 que continua a ser dos mais populares e lucrativos da História do cinema. Adaptação de um romance bestseller, eternizou Vivien Leigh e Clark Gable e tem causado polémica desde a sua estreia. Na conversa tocam-se nesses assuntos menos agradáveis, mas também no que nos surpreendeu neste épico, na impossibilidade de discutir certos filmes na internet, e no desespero de saber que não temos tempo para ver tudo o que queremos.
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O comediante em hibernação Daniel Mira também ainda não tinha visto o filme de 2006 que consagrou Guillermo del Toro. História de uma menina num mundo de fantasia na Espanha fascista, deixou marca desde a sua estreia, mas dividiu as opiniões dos convivas. Quem ama este Fauno não vai tolerar algumas coisas do que por aqui se diz. É mais um episódio com disclaimer.
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O indivíduo do teatro David Lucas Carrão também ainda não tinha visto o épico realizado e protagonizado por Mel Gibson que nos leva ao século XIII e à primeira guerra pela independência da Escócia. Na conversa surgiram temas como as imprecisões históricas desta empreitada vencedora de Oscars, os pontos em comum deste filme com outro de um certo grupo de humoristas, e ainda a personalidade questionável do actor/realizador e as semelhanças da sua personagem com um certo cantor romântico. Um episódio que teve alguns problemas a sair do forno, como revelamos no início.
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O jornalista Pedro Guilherme também ainda não tinha visto o filme de ficção científica que Luc Besson lançou em 1997. Uma super-produção que nos leva uns séculos à frente no tempo, em que acompanhamos Bruce Willis, Milla Jovovich e o vilão texano de Gary Oldman numa busca pelos elementos que serão a salvação da humanidade. Uma conversa sobre esta e outras histórias em futuros imaginários, e onde se tocou, também, no tema da IA.
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A podcaster Mónica Moreira (Boca de Trapos, Terapia Remota) também ainda não tinha visto o filme de 1999 que muita gente acreditou que era real. Uma produção independente que se tornou numa das mais lucrativas do cinema de terror graças a uma premissa muito simples: três jovens que partem para caminhos perigosos para fazerem um documentário sobre algo terrível. Foi o filme responsável por uma praga que ainda não abandonou este género cinematográfico: o found footage. As opiniões dividiram-se neste marco do final do milénio, que em Portugal estreou mesmo no último dia de 1999.
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O argumentista, humorista e radialista Pedro Miguel Ribeiro também ainda não tinha visto um dos filmes mais violentos do cinema moderno: desde 2002 que esta obra de Gaspar Noé tem provocado fascínio e/ou repulsa nos espectadores, com a história (cronologicamente invertida) de uma violação de uma mulher e a procura de vingança de um homem. É difícil ver e falar de "Irreversível"... mas lá conseguimos, com outros temas pelo meio. O autor deste podcast aproveita para pedir desde já desculpa, caso alguém vá ver este filme por causa deste episódio.
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O podcaster Daniel Louro (do VHS e da página The World is a Set) também ainda não tinha visto um dos filmes mais polémicos da História do cinema. Desde 1972 que a obra de Bernardo Bertolucci gera debates intensos entre os espectadores, muito por culpa da sequência da manteiga. Mas há mais para ver neste filme com Maria Schneider e Marlon Brando, e a conversa passou por outros pontos da narrativa e outras obras do realizador.
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A jornalista Joana Moreira também ainda não tinha visto este filme de 1966 realizado por Jean-Luc Godard, que traz uma série de vinhetas que fazem um retrato da juventude parisiense naquela década - "os filhos de Marx e da Coca Cola". Uma conversa sobre este e outros filmes do ícone da Nouvelle Vague, a forma como os filmes podem ou não envelhecer e a utilização de referências no cinema.
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A cinéfila Luísa Quinta também ainda não tinha visto o road-movie que juntou Geena Davis e Susan Sarandon numa jornada de autodescoberta, num filme que Ridley Scott lançou em 1991 e com duas das personagens femininas mais interessantes de uma produção de Hollywood. Uma conversa sobre esta obra popularíssima, outros filmes imperdoáveis e uma certa cadeia de cinemas.
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O blogger e podcaster António Araújo (Segundo Take, Universos Paralelos), co-autor do livro "Olhar o Medo", também ainda não tinha visto um dos filmes mais célebres de Werner Herzog, uma das personagens mais peculiares do mundo do cinema. Estreou em 1982, mas a sua pré-produção remonta a uns quantos anos antes, numa história de bastidores complexa que originou um épico sobre sonhos e ambições, com Klaus Kinski a protagonizar, pela quarta vez, uma obra do cineasta. Uma conversa sobre este e outros filmes de Herzog e a nossa relação com obras mais ou menos aclamadas e/ou populares.
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O produtor de conteúdos André Pereira também ainda não tinha visto um dos filmes mais polémicos dos anos 90. A partir do romance de Irvine Welsh, Danny Boyle extraiu 90 minutos de frenesins e emoções fortes que ficarão para sempre associados àquela década. Uma conversa sobre esta cambada de "drógádos", mas com outros imperdoáveis do André na receita - atenção que também há spoilers de um certo filme de Paul Thomas Anderson.
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A ilustradora Alice Prestes também ainda não tinha visto este filme agora centenário, um dos grandes marcos dos primórdios do cinema que levou F.W. Murnau a adaptou "ilegalmente" o Drácula de Bram Stoker. Uma conversa sobre as características deste clássico, as diferentes versões disponíveis, o misterioso actor que dá vida ao Nosferatu e outras vampiragens do cinema.
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