Afleveringen
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Hugo Messias é astrofísico e trabalha no maior observatório do mundo, o ALMA, no Chile. Foi um dos cientistas envolvidos no projeto que captou a primeira fotografia de sempre a um buraco negro e falou connosco, a partir das Canárias, sobre as dificuldades de ser investigador - há doutorados em astrofísica que desistem e vão trabalhar para bancos! - e dos mistérios que o universo reserva para todos nós.
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Já ouviu falar em síndrome de impostor? Esta semana no Sentido da Vida, a psicóloga clínica Filipa Jardim da Silva ensina-o a parar de se sentir uma fraude.
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Zijn er afleveringen die ontbreken?
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Segundo a Organização Mundial da Saúde, e sem querer agoirar, 1 em cada 4 adultos poderá sofrer de uma perturbação psiquiátrica em algum momento da vida. O psiquiatra Diogo Guerreiro tem como objetivo ajudá-lo a não ser uma dessas pessoas - não só com esta conversa no Sentido da Vida, mas também com o livro “Não Complique - E Outros 17 Bons Hábitos de Saúde Mental”. Hábitos que não são infalíveis mas que podem ajudá-lo a ter um dia-a-dia mais tranquilo e realizado.
“Sim, a vida está sempre a dar-nos as voltas, nós nunca sabemos tudo de antemão e é totalmente irrealista pensar que isso pode ser assim. Um pouco de humildade também é importante - ok, eu não sei tudo, não preciso de saber tudo”, explica o psiquiatra Diogo Guerreiro. “Também posso pedir ajuda se for preciso, e não precisa de ser ajuda profissional, pode ser aos amigos”. Junte-se ao podcast amigo que quer fazer de si uma pessoa que sim senhor.
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Raul Manarte é um psicólogo, músico, fotógrafo e ativista humanitário com muita experiência em cenários de crise e catástrofe. Em dezembro, regressou de seis semanas na Faixa de Gaza e em março vai regressar, se o cessar-fogo se mantiver. Mas se os palestinianos só vão voltar para escombros, o que é que imaginam como futuro, sobretudo perante ameaças de uma nova ‘riviera’?: “As pessoas vão reconstruir. Há duas coisas que parecem antagónicas: o cenário é horroroso, o pior que qualquer ser humano alguma vez passou - e não é só horrível, é injusto - mas por outro lado há uma resiliência incrível. Há muito desespero e por outro lado há muita ajuda, há muito medo e há muita coragem, há muita gente a congelar e há muita gente a levantar-se do chão depois de perder tudo e ajudar outra pessoa”.
Uma conversa dura mas que também deixa pistas para qualquer pessoa que queira ajudar a minimizar o sofrimento de alguém, independentemente de nacionalidades, etnias ou religiões.
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Já ouviu falar em constelações sistémicas ou familiares? É um método desenvolvido pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger que estuda e tenta dissolver as emoções que acumulamos das nossas famílias e que podem ser amarras invisíveis para uma vida mais fluida e feliz. Importante, porém, que isso não seja um fator de desresponsabilização das nossas próprias vidas.
Hoje, falamos de constelações familiares também aplicadas ao amor com a Maria Gorjão Henriques, que nos vai explicar tudo sobre "Relacionamentos Amorosos - O Espelho das Histórias e dos Traumas Familiares": "Há amor incondicional de pais para filhos e de filhos para pais. Então quando eu vou para um relacionamento à espera de amor incondicional, eu sou uma filha a projetar o meu relacionamento como um pai ou como uma mãe, ou sou um pai e uma mãe a projetar que o meu relacionamento é um filho ou uma filha", explica Maria Gorjão Henriques.
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Novo ano, novo Sentido da Vida. Mas este podcast é mais do que sobre o sentido da vida - é também sobre aprendermos como viver uma vida mais saudável. Já que estamos em pleno Inverno e precisamos de reforçar o sistema imunitário, vamos hoje conversar com um médico que nos dá uma perspetiva mais filosófica sobre a medicina e sobre tratarmos de nós.
O médico Manuel Pinto Coelho acaba de lançar o seu primeiro livro dirigido a crianças dos 8 aos 15 anos, "Eu Escolho Crescer com Saúde!", com prefácio de Cristiano Ronaldo e da ginasta Filipa Martins, com muitas dicas sobre como crescermos fortes, saudáveis e felizes. Vai descobrir o que é que inflama o seu corpo, porque é que a inflamação é a principal causa de doenças e vai começar a fazer melhores escolhas para a sua vida depois desta conversa. Esperamos!
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Edição natalícia do Sentido da Vida com dois convidados que marcaram este podcast no último ano: o Marcos Moreira, que levou sete ouvintes do podcast num Caminho de Santiago em maio; e a Sandra Rebelo, que pediu em casamento o seu Eduardo em direto neste podcast há precisamente um ano e que nos conta os preparativos para o casamento. Porque Natal também é partilhar alegrias com amigos e ouvintes. Boas festas!
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Há quase uma década que Bernardo Mendonça conversa “com gente inteira lá dentro” no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, agora transformado num livro “calhamaço” com cinquenta entrevistas.
“Vozes como André Tecedeiro, Hilda de Paulo, Gaya de Medeiros, Cláudia Lucas Chéu, Isabél Zuaa, que trazem outros olhares, vulnerabilidades e pensamentos, e que entram em diálogo com Tolentino Mendonça, Eduardo Lourenço, Lídia Jorge… e estas cinquenta vozes, de várias origens e identidades, têm todas elas em comum a humanidade”, explica o jornalista que começou no teatro, passou pela agência Lusa e está no jornal Expresso há mais de vinte anos.
Uma conversa sobre forças e vulnerabilidades, sobre o significado da palavra woke e também sobre a difícil gestão de tempo quando o trabalho parece engolir-nos: “E depois não vivemos, não estamos com os nossos amigos, não descansamos, não estamos com os nossos filhos, com os nossos pais… Isto comove-me. Andamos todos a falhar nisto, não é?”
A verdade também comove Bernardo Mendonça: “A verdade que não é para ferir nem arma de arremesso comove-me. Seres sincero desarruma-me no melhor dos sentidos”. E quais serão as pequenas coisas que dão sentido à vida do Bernardo? É ouvir este podcast.
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“Isso Não é Para Meninas” é o título (provocatório) do novo livro de Mónica Menezes, sobre 40 mulheres portuguesas que ousaram ir aonde lhes disseram que não podiam. Umas quebraram barreiras, outras são profissionais de sucesso, outras lutam por um mundo melhor. Todas, de alguma forma, contribuem para que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens.
“Queres ser rapper? Podes ser. Queres ir para a política? Podes ir. Queres ser mineira? Podes ser. Queres ser bombeira? Podemos tudo, tenhamos a idade que tivermos, e podemos tudo, sejamos homens ou mulheres”, diz a escritora que também dá workshops de escrita criativa e mentorias para ajudar a encontrar a sua própria voz. E sim, também podemos ser escritores ou escritoras.
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Esta semana, a Ana Delgado Martins ficou sem convidado e pelo caminho torceu o pé. Foi o mote perfeito para uma edição do Sentido da Vida dedicada à vulnerabilidade, desta vez sem entrevistas, mas com a tradução de uma das cinco palestras mais ouvidas de sempre em TED.com da autoria da investigadora Brené Brown, chamada “O poder da vulnerabilidade”. É preciso coragem para conhecer a sua.
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“Quando estamos muito tristes, muito mal ou chateados com o outro, experimentem fazer este exercício: começar a rir. Forçamos, forçamos, às tantas está toda a gente a rir às gargalhadas daquela forma que dói a barriga e não dá para parar de rir. Rir é mesmo o melhor remédio”. A recomendação é da Luíza Teixeira de Freitas, curadora de arte e também Presidente da Operação Nariz Vermeho, fundada pela sua mãe palhaça.
No seu escritório, a Luiza tem uma frase de Almada Negreiros: “A alegria é a coisa mais séria do mundo”. E é exatamente sob esse mote que os Doutores Palhaço trabalham em 22 hospitais do país: “O médico cuida e trata da doença, os doutores palhaços estão lá para cuidarem do lado saudável da criança, e também dos médicos e dos enfermeiros, para trazer esse lado saudável à tona”.
Até 31 de dezembro, está a decorrer uma campanha de donativos para a Operação Nariz Vermelho chamada acamisolamaisvaliosadomundo.pt . É uma camisola da seleção assinada por todos os jogadores que o João, antes de partir aos 16 anos, fez questão de oferecer aos Doutores Palhaço que o acompanharam ao longo da sua vida. Se contribuir, ajuda a que mais crianças tenham uma estadia no hospital mais leve e, sobretudo, mais alegre. E a dar um bocadinho mais de sentido à vida.
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Esta semana, aprendemos a poupar, a investir e a dar novo valor ao dinheiro no Sentido da Vida com Sérgio Cardoso e Sara Cardoso, a dupla responsável pelo último livro do Doutor Finanças.
"Como a felicidade é um conceito subjetivo, nós gostamos de medir e comparar e utilizamos o dinheiro como proxy para medir a felicidade - quanto mais dinheiro tiver, mais feliz eu sou, quanto menos dinheiro tiver, menos bem sucedido eu sou. E como a maior parte das pessoas não tem assim tanto dinheiro como gostaria, às tantas assume que não é assim tão bem sucedida e não gosta de falar sobre dinheiro", diz Sérgio Cardoso, um dos Doutor Finanças.
Mas está na hora de falarmos abertamente sobre dinheiro como um passaporte para a liberdade: as previsões atuais indicam que quem se reformar daqui a vinte anos, vai receber cerca de metade do seu último rendimento. De um dia para o outro, um salário líquido de 1800 euros transforma-se em 900; um ordenado de 1300 euros passa a 600 euros. O novo livro da chancela Doutor Finanças, "Como Fazer Crescer O Seu Dinheiro Sem Esforço", explica que fazer investimentos não é coisa de ricos e que, se não investirmos, as nossas poupanças perdem capacidade a cada ano que passa devido à inflação.
"Muitas das vezes, aquilo que ganho é para gastar, para comprar e para mostrar que tenho, e se formos ver as pessoas que vivem uma vida mais tranquila (não as que vêm de famílias abastadas, mas o comum dos mortais) normalmente não têm muito para mostrar e, na verdade, financeiramente são muito mais tranquilas. Apesar de não terem grandes carros nem grandes casas, a conta permite-lhes fazer toda uma série de coisas", frisa Sara Cardoso.
Vamos dar um sentido ao dinheiro no Sentido da Vida.
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“Eu nunca chorei tantas vezes como médico e como pessoa como quando estive em missão - mas nunca me senti tão realizado, tão feliz, tão em contacto com a melhor versão de mim próprio, e tão satisfeito por estar vivo e por ter tido o privilégio de estudar medicina do que como em missão. Eu sou genuinamente feliz quando estou em missão, não é um esforço, não é altruísmo naquela interpretação de santificação, é mesmo uma forma de ser feliz”, conta Gustavo Carona nesta belíssima conversa no podcast Sentido da Vida.
“Olhem para o Mundo com o Coração” é o último livro do médico anestesista e intensivista, que relata algumas das missões humanitárias onde trabalhou, fruto de dez guerras hediondas espalhadas pelo globo.
“Achamos que as grandes desgraças do momento são a Ucrânia e Gaza e eu posso-te dizer dez países onde têm catástrofes humanitárias bem maiores e que nós sabemos nada - muitas delas são tão crónicas que deixam de ser notícia e, como tal, a nossa empatia não chega e por isso a ajuda também não”, sublinha Gustavo.
Uma doença incapacitante afastou-o da profissão nos últimos três anos, o que tem sido ainda mais difícil para Gustavo - e não apenas pelas dores atrozes que o atiraram para uma cama, levando-o a pensar no pior, mas também pela impotência que sente: “Se estivesse bom, oferecia os meus serviços à Cruz Vermelha ou Médicos sem Fronteiras para ir para Gaza. Se calhar até me mandavam para a República Centro Africana, mas eu só queria era oferecer o meu trabalho. Eu estou melhor quando estou mais perto da solução do que quando sofro ao longe e sinto que não posso fazer nada a não ser partilhar algumas palavras”.
Uma conversa emotiva, dura e bela na mesma proporção.
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Tem curiosidade em saber o que é a terapia de casal?
“Há coisas que nós guardamos anos porque achamos que não devemos dizer, porque achamos que vai magoar o outro, e às vezes só quando há um momento de crise é que há uma oportunidade para tudo ser colocado em cima da mesa, por muito que doa". Catarina Lucas é uma terapeuta de casal e psicóloga especialista em sexologia que acaba de lançar o livro “Vida a Dois – Como criar e manter uma relação saudável e feliz” - no fundo, o santo graal da humanidade. Da rotina ao acumular de mágoas, do divórcio ao recomeço, a psicóloga sublinha que não há relações perfeitas e que muitas vezes somos exigentes porque queremos tudo numa relação e numa só pessoa.
“Um casal está sempre a travar uma batalha, são os jogos de poder. Por isso é que as relações são cansativas, porque nós estamos sempre a batalhar, mais que não seja para ter razão”, explica Catarina Lucas. Uma conversa para ouvir com um bloco de notas ao lado, sobretudo se estiver numa relação.
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A missão de vida de Filipa Pinto Coelho é ajudar crianças e jovens com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento a terem formação e a arranjarem emprego. E tudo começou quando a sua própria vida apresentou um desafio: “Ficar à espera de bebé e descobrir às 15 semanas de gravidez que este bebé ia ser diferente... Na altura eu dizia que ia ser diferente, hoje em dia já falo como qualquer mãe fala de filhos que têm alguma diferença”. O filho da Filipa chama-se Manuel e tem trissomia 21.
Esta semana, o Sentido da Vida recebe a presidente da Direção da Associação VilacomVida, que também trouxe de Paris o projeto inclusivo Café Joyeux, já com 4 cafés abertos na zona de Lisboa. O habitual Concerto Solidário de Natal do Café Joyeux está marcado para Dezembro no Casino Estoril com o apoio da Rádio Comercial.
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Alguma vez sentiu que as suas emoções estavam a sabotá-lo? Já aprendeu a geri-las?
Em pleno Outubro Rosa, mês de prevenção do cancro da mama, Cristiana Castrucci conta-nos como desenvolveu a sua própria metodologia de trabalho com as emoções depois de ter superado dois cancros.
“São dez mil pensamentos que vêm à nossa cabeça por dia. Quantos pensamentos são negativos, como por exemplo: ‘isso não vai dar certo’? Tem de se dizer logo ‘lógico que vai dar certo, porque é que não vai dar certo?’”, diz a autora do livro “Arquitetura Emocional”.
E, boas notícias: esta entrevista inclui mais uma resposta absoluta ao que é o sentido da vida.
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Finalmente, uma resposta absoluta: “O sentido da vida” é dar”, afirma o padre Carlos Azevedo. “Depois de descobrir que a vida é dar, tenho de descobrir outra coisa: que tipo de dificuldades é que quero enfrentar com a minha escolha. Não pode haver nunca uma coisa que existe hoje infelizmente, que é a ilusão de que se encontrará uma vida sem obstáculos e sem dificuldades em função de qualquer que seja a nossa opção”.
Uma conversa profunda com o capelão no Hospital Pediátrico Rainha D. Estefânia de Lisboa, formado na área da Teologia, Terapia Familiar e Gestão de Organizações Sociais, entre muitos outros movimentos e associações de cariz social e religioso, que também já foi pároco e assistente espiritual na Comunidade Vida e Paz, é autor de vários livros religiosos e que... também faz rádio.
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Até que ponto é que as pessoas suportam o silêncio? Ou estarem sem nada para fazer?
Diana Costa Gomes é psicóloga clínica e acaba de lançar o livro “Fala-me do Que Sentes”, uma porta de entrada para o intimismo de um consultório onde conhecemos histórias de ansiedade, depressão, trauma, luto e burnout, com algumas pistas para as nossas próprias vidas: “Será que estamos mesmo deprimidos ou será que estamos tristes? E até que ponto não é importante estarmos lá nessa tristeza?”, questiona a terapeuta. Há ainda uma outra história neste livro: a da própria Diana, também ela com as suas fragilidades, angústias e contradições.
E se falássemos sobre o que sentimos? Sem medos nem julgamentos.
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“O futuro pertence aos idealistas. Com os realistas já percebemos que não vamos lá”, diz o ativista indiano pela paz Satish Kumar no documentário sobre a sua vida, “Amor Radical”. O realizador brasileiro Julio Hey passou em Portugal para mostrar o documentário que tem percorrido festivais de cinema pelo mundo e que conta a história de um ex-monge jainista, hoje com 88 anos, que se tornou conhecido depois de ter caminhado 13 mil kms pela paz.
O filme desconstrói a lógica nociva por detrás do método cartesiano de categorizar a existência, fortemente apoiado nas ideias de controle, separação e competição. Um documentário sobre como podemos agir a partir da paz - e uma conversa igualmente inspiradora com o seu autor.
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Uma tarde a encontrar sentidos para o Sentido da Vida ao vivo no Festival F, nos Claustros da Sé de Faro, com o maestro Martim Sousa Tavares.
Ele não é só um jovem maestro - é um puro-sangue nas palavras e acaba de lançar o seu primeiro livro "Tocar Piano e Falar Francês". Estudou direção de orquestra em Milão e Chicago, trabalhou com orquestras de sete países, até que há uns anos fundou a Orquestra Sem Fronteiras em Idanha-a-Nova: "Tomei a decisão de vir dos Estados Unidos, largar aquele meio extremamente competitivo onde estava a entrar numa zona muito de elite, para vir fazer concertos nas aldeias - e isso enche-me de satisfação, porque sinto um grande propósito nisso".
É atualmente maestro titular na Orquestra do Algarve e prova como se pode ser erudito, desempoeirado e boa gente ao mesmo tempo. É autor de programas de rádio e podcasts, dá palestras, é um mediador da beleza no mundo e está habituado a refletir sobre isto do sucesso e da realização: "Nos momentos da minha vida em que mais me senti realizado e em que devia parar tudo e saborear o momento, na verdade nesses momentos a pessoa já está sempre a pensar noutra. Parece que a satisfação verdadeira nunca chega e às tantas, de conquista em conquista estamos sempre insatisfeitos - se calhar o problema não é que ainda não conquistámos o que realmente queremos, mas é porque não estamos a dar valor às conquistas e tornou-se uma abstração na nossa vida".
Hoje, como é que podemos levar uma vida que sim senhor com Martim Sousa Tavares.
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