Afleveringen

  • O último episódio da primeira temporada do podcast Rádio Copa faz a retrospectiva do mundial da Rússia, em 2018, vencido pela França. No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham tudo sobre o primeiro torneio realizado no Leste Europeu, repleto de avanços tecnológicos, como a introdução do uso do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR), e muitos recordes.

    Entre as marcas, 24 pênaltis marcados, o gol 1,5 mil anotado por Cristiano Ronaldo, a primeira vitória de uma equipe asiática sobre sul-americanos e o desastre germânico. A Alemanha não só sucumbiu à "maldição das campeãs", como obteve as únicas derrotas para times da Ásia e da América do Norte de todos os tempos. Também houve o inédito 2-0 do Brasil sobre a Costa Rica com tentos apenas nos acréscimo.

    Por falar na Seleção, o elenco era o mais caro entre as 32 participantes, com um valor de mercado avaliado em R$ 2,07 bilhões à época, e comandado pelo técnico Tite, considerado "salvador da pátria" para a maior parte dos torcedores. Apesar disso, o time não foi capaz de barrar a "grande geração" belga que, com o 3º lugar, conquistou a melhor posição do país na história. 

    Os diabos vermelhos só foram parados pela jovem e talentosa geração da França, com nomes do quilate de Lloris, Varane, Kanté, Pogba, Griezmann e Mbappé. A vitória de 4-2 na final sobre a surpreendente Croácia, comandada pelo bola de ouro Luka Modrić, representou o bicampeonato de "Les Bleus" e a consagração de Didier Deschamps. Com a conquista, o treinador igualou as marcas de Zagallo e Beckenbauer, únicos a erguerem a taça como técnico e jogador. 

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  • O 19º episódio do podcast Rádio Copa revive o mundial do Brasil em 2014, marcado por conturbações fora de campo e quebra de vários recordes. No programa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim analisam os jogos e compartilham as suas experiências pessoais no segundo torneio abrigado pelo país.

    O descontentamento da população, que culminou em protestos violentos desde 2013, não foi suficiente para impedir a realização do mais caro evento já promovido pela Fifa. De acordo com institutos suíços e alemães, o custo foi avaliado em 13,3 bilhões de dólares, enquanto a entidade contabilizou um lucro de US$ 7,2 bi, sem desembolsar um centavo em pagamento de impostos. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), quase R$ 26 bilhões foram gastos em obras, muitas das quais avaliadas atualmente como "elefantes brancos".

    No entanto, nos gramados das novas arenas, o que se viu foi um desfile de bolas nas redes - 171, tal qual 1998 -, e de grandes atuações das seleções, exceto da anfitriã. O Brasil, que trazia de volta o técnico pentacampeão Luiz Felipe Scolari, foi um fiasco desde a estreia, com o primeiro gol contra inaugural da história do campeonato, marcado por Marcelo.

    Mas, se o time canarinho penava com um elenco aquém da sua tradição, do outro quem brilhava era a Fonte Nova, rebatizada de "fonte dos gols" após ser palco de duelos épicos. Entre eles, a pior estreia de uma atual campeã (Espanha 1-5 Holanda), o gol 100 da França, no triunfo de 5 a 2 sobre a Suíça, e até a emblemática troca de goleiros, que levou a Holanda a superar a surpreendente Costa Rica nas quartas. 

    Por falar em marcas, nada mais humilhante do que a conquistada pela equipe brasileira diante da Alemanha, que ainda consagrou o atacante Klose como o maior goleador do torneio, superando justamente Ronaldo, que estava presente no Mineirão. A goleada de 7 a 1 foi a derrota mais acachapante da Seleção na história, o maior placar em uma semifinal de Copa e o pior resultado obtido por um país-sede em todos os mundiais.

    Coube apenas a "Dona Lúcia", suposta remetente da carta lida pelo auxiliar Carlos Alberto Parreira na coletiva pós-vexame, perdoar a enxurrada de gols alemães e acalentar o ego dos responsáveis pelo "mineiraço".

    Campeões sobre a Argentina de Lionel Messi, eleito craque da edição, os germânicos quebraram a sina dos europeus, que jamais haviam erguido a taça em território americano, com direito ao inédito gol do título marcado por um atleta que saiu do banco de reservas: Mário Götze. 

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  • O 18º episódio do Rádio Copa viaja à África do Sul para contar os detalhes do primeiro, e até hoje único, mundial realizado no continente, em meio a todo um cenário de desconfiança, gastos excessivos e obras atrasadas. 

    No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim comentam os motivos que levaram à consagração do chamado estilo "tiki-taka" da Espanha de Vicente Del Bosque, embora não tenha apresentado o mesmo futebol vistoso das Eurocopas de 2008 e 2012. 

    Entre as buzinas ensurdecedoras das vuvuzelas, o "vidente" polvo Paul, o "pé-frio" de Mick Jagger e a polêmica bola Jabulani, que muitas vezes parecia ter vida própria, a edição foi palco de surpresas, como as seleções de Gana e do Paraguai, do ressurgimento do Uruguai, capitaneado pelo experiente Diego Forlán, e da aparição de novos craques. Entre eles, os espanhóis David Villa, Xabi Alonso e Andrés Iniesta; os alemães Bastian Schweinsteiger, Mesut Özil e Thomas Müller; o uruguaio Luis Suárez e os holandeses Wesley Sneijder e Arjen Robben.

    No Brasil, após o fracasso da badalada equipe de 2006, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, interveio pessoalmente e sacou da cartola um novo técnico, sem qualquer experiência, a fim de implantar um novo padrão de comportamento, recuperar a autoestima da amarelinha e fomentar os "valores patrióticos". 

    O designado para a missão foi Dunga, o capitão do tetra, que até obteve sucesso nas eliminatórias e nas copas América de 2007 e das Confederações de 2009, conhecido pelo perfil combativo. O treinador rompeu com a imprensa por insistir, por exemplo, em sobrecarregar Kaká, que vinha de contusão, improvisar Michel Bastos e não convocar as revelações do Santos, Neymar e Paulo Henrique Ganso. O ambiente tenso culminou em uma equipe instável, simbolizada pelo destempero de Felipe Melo, que esbarrou no talento da Holanda.

    Ao final, apesar de estrear com derrota diante da Suíça, de 1 a 0 em 1 a 0, a econômica Fúria levantou a taça a quatro minutos do fim da prorrogação e impôs o terceiro vice-campeonato da história da Laranja Mecânica.

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  • O 17º episódio do podcast Rádio Copa retorna à Alemanha após 32 anos para o mundial de 2006, em que a aspiração da renovada anfitriã era tão somente mostrar um país unificado, multirracial e tecnológico, mas o favorito Brasil se engasgou no próprio estrelismo.

    Enquanto o badalado time de Parreira alimentava o clima de "já ganhou" desde a preparação na cidade suíça de Weggis e apostava no talento do "quadrado mágico" — Ronaldo, então no Real Madrid; Kaká, estrela no Milan; Ronaldinho Gaúcho, melhor do planeta no Barcelona; e Adriano, o "imperador" da Internazionale —, a Itália, tal qual 1982, fechou o grupo para superar mais uma crise.

    A menos de um mês do torneio, o país da bota viu explodir um novo escândalo de compra de árbitros, o chamado Calciopoli, que derrubou a gigante Juventus para a Serie B e arranhou o próprio técnico da Squadra Azzurra, Marcello Lippi, que teria sido influenciado nas escalações pelo ex-cartola da Vecchia Signora Luciano Moggi. Apesar das denúncias, a federação bancou a manutenção do treinador, que formou um grande time, com atletas como Buffon, Cannavaro, Pirlo, Camoranesi, De Rossi, Totti e Del Piero.

    Em campo, apesar da tentativa da Fifa de recuperar o nível das arbitragens após o vexame de 2002, os grandes confrontos culminaram em um recorde negativo de expulsões — 28 no total, com contribuição decisiva da "Batalha de Nuremberg", em que Portugal e Holanda se digladiaram na partida com o maior número de cartões da história: 16 amarelos e quatro vermelhos.

    Por falar em violência, depois da catástrofe francesa no torneio anterior, Zidane ressurgiu das cinzas com grandes exibições, sobretudo diante da equipe canarinha, levou sua seleção à final, mas perdeu a cabeça na decisão, ao revidar uma provocação do zagueiro Materazzi com a icônica cabeçada, decisiva para o tetracampeonato italiano e que marcou o encerramento melancólico de uma brilhante carreira.

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  • O episódio 16 do Rádio Copa chega ao primeiro mundial realizado na Ásia, em 2002, na Coreia do Sul e no Japão. 

    No podcast, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim relatam tudo sobre um evento marcado pelas polêmicas de arbitragem e pelo desempenho espetacular de Ronaldo que, acompanhado de craques como Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, foi o artilheiro com oito gols, dois deles na final contra a Alemanha, marca conquistada pela última vez em 1974 pelo polonês Lato.

    Em uma edição com todos os campeões mundiais em campo, houve surpresas, a exemplo dos bons desempenhos dos anfitriões e da Turquia e queda prematura de três gigantes ainda na primeira fase, sobretudo a atual campeã França, que fez a pior defesa de título da história, voltou para casa sem fazer gols e obteve o desonroso 28º lugar na classificação geral.

    Em relação ao apito, foram muitas decisões controversas, notadamente em benefício dos sul-coreanos contra Itália, que teve nada menos do que cinco gols anulados ao longo do torneio, e Espanha, eliminada invicta de forma bizarra nas quartas-de-final.

    Também favorecido diante de Turquia e Bélgica, dentro de campo o Brasil foi inconteste. Desacreditado após fiasco na Copa das Confederações, que culminou na demissão de Émerson Leão, e dificuldades nas eliminatórias, em que se classificou apenas em terceiro lugar, atrás de Argentina e Equador, o time se reergueu com a chamada "família" do técnico Luiz Felipe Scolari.

    Criticado por atuar com três zagueiros, tal qual Sebastião Lazaroni em 1990, barrar Romário e bancar a ida do "Fenômeno", que vinha de sérias contusões, o treinador conseguiu levar a Seleção ao pentacampeonato com 100% de aproveitamento, um recorde no número de vitórias de uma mesma edição.

     

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  • O 15º episódio do podcast Rádio Copa desembarca na França para esmiuçar o mundial de 1998, vencido com justiça pelos anfitriões em meio a teorias da conspiração alimentadas pelos brasileiros.

    No programa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham a primeira edição com 32 equipes, competição marcada por goleadas, bons jogos e pela estreia do dramático "gol de ouro".

    Entre os atletas, destaques para os holandeses Van der Sar, Davids, Kluivert e Bergkamp; os dinamarqueses Brian e Michael Laudrup; os argentinos Batistuta, Ortega e Verón; os ingleses Beckham e Owen; os italianos Paolo Maldini e Christian Vieri; o croata Davor Šuker; os paraguaios Gamarra e Chilavert; além de Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo do Brasil e os campeões Barthez, Thuram, Deschamps, Djorkaeff e Zidane.

    Com uma campanha irretocável, detentora dos melhores ataque e defesa, a seleção comandada pelo técnico Aimé Jacquet demonstrou regularidade, segurança e elenco entrosado. Do outro lado, a inconsistência defensiva no esquema de Zagallo ficou patente desde a primeira fase, não só pela derrota para a Noruega, mas por falhas que cobraram seu preço na decisão.

    Apesar de o problema de saúde apresentado pelo "Fenômeno", que sofreu convulsão horas antes da partida, ter afetado o grupo, mais dramática foi a falta de qualidade canarinha para conter os empolgados franceses, motivados a conquistar o primeiro título pela euforia do cântico "allez les bleus" vindo tanto das arquibancadas, quanto de todos os cantos do país.

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  • O episódio 14 do podcast Rádio Copa vai aos Estados Unidos, sede do mundial de 1994, em que o Brasil capitaneado por Romário e Bebeto quebrou o jejum de 24 anos sem títulos e, enfim, chegou ao tão esperado tetracampeonato.

    O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham a edição cheia de novidades, a exemplo de três pontos por vitórias, goleiros proibidos de pegar as bolas recuadas com as mãos e numeração frontal e nomes dos jogadores às costas das camisas.

    Naqueles 30 dias, entre 17 de junho e 17 de julho, o país do baseball, do basquete e do football viu o "soccer" reinar e superar todas as expectativas negativas. Embora às vésperas do torneio, uma pesquisa do jornal USA Today ter revelado que apenas 15% da população sabia da realização do evento, o saldo foi de um campeonato com o maior sucesso financeiro da história e de maior média de público: quase 69 mil torcedores por partida.

    Favorita sob desconfiança, em função de dificuldades nas eliminatórias, como a inédita derrota para Bolívia e vitória dramática para o Uruguai, bem como a relação conflituosa do "baixinho" com o técnico Carlos Alberto Parreira, adepto do esquema conservador do "erro zero", a Seleção não chegou a ser brilhante, mas com a regularidade de um relógio e momentos de genialidade conseguiu pela primeira vez levar a taça Fifa para casa.

    A final foi dramática. No calor de Pasadena, o Rose Bowl foi palco da primeira decisão por pênaltis da história, em que o herói italiano das fases anteriores Roberto Baggio passou a vilão e o improvável Taffarel entrou para os anais como único goleiro a defender na disputa e sair com o caneco.

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  • O episódio 13 do podcast Rádio Copa chega ao Mundial da Itália, em 1990, considerado o "mais feio" entre todas as edições, em função da pior média de gols da história (2,21 por partida). 

    O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham os pormenores do campeonato e explicam o porquê de o estilo de jogo mais pragmático e defensivo apresentado pelas seleções ter culminado na mudança de regras, a exemplo da proibição de recuo com os pés para os goleiros e a adoção de três pontos por vitória.

    Apesar disso, houve desfile de grandes estrelas nos gramados dos belíssimos estádios da sede, que não poupou investimentos para construir novas praças e reformar as antigas. Entre os destaques, os alemães Illgner, Brehme, Matthäus, Völler e Klinsmann, os argentinos Goycochea, Maradona e Caniggia, os italianos Zenga, Baresi, Maldini, Donadoni, Schilacci e Baggio e os ingleses Lineker, Gascoigne e Platt. 

    O primeiro torneio após a queda do muro de Berlim marcou ainda a última participação de Tchecoslováquia e União Soviética. Se de um lado havia grande expectativa para a Holanda, campeã europeia de 1988, com astros do quilate de Van Basten, Gullit e Rjikaard, as surpresas foram Camarões, de Milla e N'Kono, e a Colômbia, de Higuita e Valderrama.

    No Brasil, a falta de criatividade e a disciplina tática de Sebastião Lazaroni custaram o preço de uma eliminação nas oitavas de final para a arquirrival e marcação de apenas quatro gols em quatro confrontos. Embora o elenco contasse com nomes de peso, como Mauro Galvão, Alemão, Müller, Careca, Dunga, Bebeto e Romário - convocado às pressas por ter fraturado o perônio quatro meses antes - o esquema 3-5-2 se mostrou pouco empolgante e eficiente.

    Outra frustação foi a da Azzurra, com uma ótima geração e a motivação de jogar em casa, mas eliminada invicta pelos portenhos na "Batalha de Nápoles", que expôs ao mundo o preconceito do norte com o sul da Bota, após Maradona conseguir dividir a torcida local, à qual tinha premiado com os únicos dois únicos Scudetti ostentados pela equipe da cidade do Vesúvio, nas temporadas 1986–87 e justamente a anterior, 1989–90. Aos anfitriões, restou o título de melhor terceira colocada de todos os tempos, enquanto os adversários da semifinal foram os piores vices.

    Entre êxitos e decepções, se consolidou a máxima britânica de que "o futebol é um esporte em que 22 jogadores correm atrás da bola e no fim a Alemanha sempre vence", com Beckenbauer igualando a marca de Zagallo, campeão como jogador e técnico, e a chegada dos germânicos ao tricampeonato já obtido por Itália, em 1982, e Brasil, em 1970, além do uniforme mais bonito dos mundiais.

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  • A 13ª Copa do Mundo, realizada no México, em 1986, após a desistência da Colômbia "por dificuldades econômicas crônicas", consagrou um novo mito do futebol: Diego Armando Maradona. No episódio 12 do podcast Rádio Copa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim contam em detalhes os bastidores e as crônicas da segunda conquista da Argentina.

    Apesar de o país enfrentar um grande terremoto, de 8,1 na escala Richter, com mais de 10 mil mortos, meses antes do torneio, a alegria da população e o desfile de estrelas inspiradas voltaram a marcar a disputa nos campos da privilegiada nação norte-americana, palco da aclamação do Brasil de Pelé 16 anos antes.

    Por falar na "amarelinha", após o fracasso da grande equipe de 1982 e de uma campanha tumultuada com o técnico Evaristo de Macedo nas eliminatórias, Telê Santana estava de volta, mas com um grupo menos talentoso e envelhecido. Enquanto Toninho Cerezo foi cortado por lesão, Renato Gaúcho por indisciplina e Leandro por "solidariedade", Zico e Falcão viajaram contundidos. Com os desfalques, a Seleção se apoiou no talento de Sócrates e Júnior e contou com reforço de novatos como Careca, Casagrande, Müller, Sillas e Júlio César. Não foi suficiente para bater a França de Michel Platini, atual campeã europeia e candidata ao título.

    O Mundial ainda teria como destaques a badalada "Dinamáquina" de Laudrup, Olsen e Larsen, a Inglaterra de Shilton e Lineker e a Bélgica de Pfaff, Scifo e Ceulemans, mas foram os hermanos comandados pelo desacreditado Carlos Bilardo que fizeram história. Inspirado, Maradona, que já tinha levado o improvável Napoli ao seu primeiro Scudetto na Serie A italiana, foi muito além de "la mano de Dio" e do "gol do século" na batalha contra os britânicos - motivada pela guerra das Malvinas -, e entrou definitivamente no pavilhão dos heróis do esporte. 

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  • O podcast Rádio Copa viaja à Espanha no 11º episódio para detalhar o torneio de 1982, um mundial de marcas incríveis – o primeiro com 24 seleções, fórmula única de disputa, inédita estreia com derrota da atual campeã (Bélgica 1-0 Argentina), inaugural disputa de pênaltis, recorde de estádios (17) e cidades (14), do ainda hoje maior placar da história (Hungria 10-1 El Salvador) e até da presença de um sheik em campo.  

    Para além das quatro linhas, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim tentam desvendar o motivo para o sucesso da surpreendente Itália de Enzo Bearzot, Dino Zoff, Cabrini, Tardelli e companhia e o fracasso da maravilhosa equipe comandada por Telê Santana, na chamada "Tragédia do Sarriá", em Barcelona.

    A amarelinha contava com astros do quilate de Oscar, Leandro, Júnior, Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates, Éder e Zico, encantou o planeta pelo futebol ofensivo, com qualidade técnica e lindos gols, mas não conteve a inspiração de Paolo Rossi e entrou para o hall de grandes times aclamados pelo público e pela crítica que não ergueram o troféu, a exemplo da Hungria de 1954 e a Holanda de 1974.

    Já a Azzurra adotou a lei do silêncio, superou o ambiente conturbado – marcado por escândalos do esquema de apostas – e, apesar da classificação conquistada para a etapa de triangulares semifinais com apenas três empates na primeira fase, arrancou para levantar a taça 48 depois e igualar o tricampeonato brasileiro. 

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  • O podcast Rádio Copa chega ao 10º e polêmico episódio do mundial da Argentina em 1978. O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim viajam ao país vizinho para detalhar o cenário tenso que envolveu o torneio.

    Pouco mais de dois anos antes do evento, a ditadura chefiada pelo general Jorge Rafael Videla, que viria a deixar mais de 30 mil mortos, derrubou o governo de Maria Estela Perón. Mesmo assim, dentro de campo, o técnico Cesar Luiz Menotti, embora contrário ao regime, conseguiu montar um excelente grupo e ter a liberdade de trabalhar e desintoxicar os jogadores da propaganda ufanista e do conturbado ambiente político externo.  

    Os bastidores contaram com gastos excessivos, falta de transparência, campanha pró-boicote, manifestações populares, visibilidade das "mães da Plaza de Mayo", presença de militares nos estádios e até mesmo nos vestiários, bem como a desistência de craques como Johan Cruyff, da Holanda, que vivia um drama familiar, e Paul Breitner, da Alemanha, declaradamente comunista.

    Também dominado por militares, o Brasil foi comandado pelo capitão Claudio Coutinho, oriundo do vôlei, escolhido pelo almirante Heleno Nunes, então comandante da Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Com um time pouco criativo, lento e excessivamente defensivo, sem convocar astros como Sócrates e Falcão, coube à equipe reclamar dos 6-0 aplicados pelos anfitriões sobre o Peru, que tiraram a amarelinha da decisão.

    Afinal, a Argentina teve mérito ao erguer sua primeira taça? A Seleção tinha razão em se proclamar "campeão moral"?

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  • Após a posse definitiva da Taça Jules Rimet com o tricampeonato do Brasil, a décima Copa do Mundo, a primeira na Alemanha, marcou a estreia do novo troféu esculpido pelo italiano Silvio Cazzaniga, com 18 quilates de ouro, cinco quilos e 36 centímetros de altura – o mesmo disputado até hoje, já que a confecção de uma nova peça está prevista para 2038.

    Em campo, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham tudo o que marcou a busca pelo valioso artefato no 9º episódio do podcast Rádio Copa.

    Sem Gerson, Carlos Alberto e Pelé, que se despediu da equipe nacional em julho de 1971, além de Clodoaldo, contundido, e Tostão, aposentado depois de um descolamento da retina, a Seleção passou por uma drástica reformulação. Dos craques de 1970, restaram apenas Rivellino e Jairzinho, o que obrigou o técnico Zagallo a optar por uma formação conservadora e extremamente cautelosa.

    Se de um lado a amarelinha estava ofuscada, por outro brilharam a Laranja Mecânica, do chamado "carrossel" de Rinus Michels, com jogadores sem posição fixa e a genialidade de Johan Cruyff, e os disciplinados donos da casa, atuais campeões europeus. 

    Sob o comando de Helmut Schöen, os alemães contaram com astros do quilate de Sepp Maier, Paul Breitner, Wolfgang Overath, Gerd Müller e os zagueiros Vogts e Beckenbauer, para, assim como em 1954 contra a grande Hungria, barrar os revolucionários do futebol total e erguer o seu segundo título.

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  • No oitavo episódio do podcast Rádio Copa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham tudo sobre o mundial realizado no México em 1970, o primeiro fora do eixo Europa e América do Sul e também pioneiro na transmissão em cores para todo o planeta.

    Considerado estreia da chamada "era moderna", o torneio ainda introduziu as substituições de atletas durante as partidas e o sistema de cartões amarelos e vermelhos que perduram até hoje.

    Dentro de campo, enquanto a atual campeã Inglaterra caiu em desgraça junto à torcida local, acusada de arrogância, com direito a água diferenciada, e até de roubo a uma joalheria na preparação na Colômbia, com prisão do seu principal astro, o Brasil conquistou não só a plateia nos estádios, mas a audiência via satélite e a imprensa.

    Embora houvesse dúvidas, em função do trauma de 1966 e da polêmica troca no comando técnico de João Saldanha pelo então inexperiente Zagallo a cinco meses da estreia, bem como por cair no "grupo da morte", o time encaixou mesmo com a improvisação dos três canhotos: Gérson, Tostão e Rivellino.

    Se Jairzinho balançou as redes em todos os confrontos, Pelé se destacou pela motivação pessoal. Com a capacidade visual colocada em xeque pelo ex-treinador e abalado emocionalmente pelas contusões em 1962 e 1966, o camisa 10 eternizou a amarelinha não apenas pelos tentos que marcou como pelos gols que não fez.

    Além de conquistar a taça Jules Rimet em definitivo, os tricampeões marcaram a história como a única a ter 100% de aproveitamento nas eliminatórias e no campeonato.

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  • No sétimo episódio do podcast Rádio Copa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim viajam à Inglaterra para descrever o polêmico mundial de 1966, vencido pelos anfitriões.

    Até receber a taça Jules Rimet das mãos da rainha Elizabeth II, os "Wingless Wonders" comandados pelo controverso Alf Ramsey contaram não apenas com o talento de nomes como Gordon Banks, Bobby Moore, Bobby Charlton, Nobby Stiles, Geoff Hurst e Roger Hunt, mas também com a "ajudinha" da arbitragem, sobretudo do suíço Gottfried Dienst, na grande final contra a Alemanha Ocidental.

    Bicampeão, o Brasil sucumbiu ao declínio técnico dos veteranos, à interferência política da ditadura militar implantada dois anos antes, bem como à arrogância dos dirigentes da CBD, que removeram Paulo Machado de Carvalho da chefia da delegação vitoriosa e retornaram com o obediente treinador Vicente Feola. A desorganização foi tanta que até um jogador errado, homônimo, integrou a lista final de convocados.

    O destaque lusófono coube à estreante seleção portuguesa, de Eusébio, o grande artilheiro do certame.

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  • O sexto episódio do podcast Rádio Copa leva você ao Chile em 1962, um mundial ameaçado pelo forte terremoto que abalou o país sul-americano dois anos antes, mas superado pela tenacidade do organizador Carlos Dittborn, que cunhou o lema "porque no tenemos nada, queremos hacerlo todo".

    Em campo, o favorito Brasil, que encantou o mundo com o título na edição anterior, também teve que se reerguer após perder a sua maior estrela, Pelé, contundido ainda na fase de grupos.

    Sem o craque, coube a Vavá e Garrincha, com uma ajudinha do árbitro peruano Arturo Yamasaki e do bandeirinha uruguaio Esteban Marino, conduzir o "Esquadrão de Ouro" ao bicampeonato.

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  • Considerado azarão, o Brasil venceu o chamado "complexo de vira-latas", termo cunhado por Nelson Rodrigues, e chegou ao primeiro título na Copa do Mundo da Suécia, em 1958. 

    No quinto episódio do podcast Rádio Copa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim contam em detalhes a consagração da equipe comandada por Vicente Feola e todas as curiosidades que envolveram o torneio, a exemplo da Argentina de amarelo e a marcante história da camisa azul brasileira.

    O time reunia pela primeira vez a dupla Garrincha e Pelé, à época com 17 anos, e contava ainda com craques como Zagallo, Vavá, Didi e Nilton Santos. Apesar de o talento ser reconhecido pela imprensa europeia, o desafio era atenuar o descontrole emocional, em muito agravado pela eliminação diante da Hungria na Batalha de Berna, em 1954, e pelo traumático "Maracanazzo" de 1950, quando perdeu o torneio em casa para o Uruguai.

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  • O quarto episódio do podcast Rádio Copa conta em detalhes o mundial da Suíça em 1954, marcado por recordes, batalhas e milagre, além da estreia da hoje tradicional camisa amarela vestida pela Seleção Brasileira. 

    No programa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim desmitificam as teorias da conspiração e mostram o porquê de a disciplinada Alemanha Ocidental, liderada por Fritz Walter e pelo técnico estrategista Sepp Herberger, ter batido os "mágicos magiares" da Hungria, de Hidegkuti e Ferenc Puskás.

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  • O terceiro episódio do podcast Rádio Copa fala das gerações perdidas em função dos torneios suspensos pela segunda guerra, de 1942 e 1946, e detalha o primeiro mundial no Brasil, em 1950.

    A euforia do país, com estádios lotados e uma seleção forte, se transformou em tragédia, com a vitória de virada do Uruguai em pleno Maracanã lotado, com público estimado em quase 200 mil pessoas.

    Mas o chamado "Maracanazzo" não se deveu exclusivamente à raça celeste e ao desempenho brasileiro dentro de campo. Saiba tudo sobre a Copa de 1950 em seu agregador de áudio favorito, assine o podcast em sua plataforma para receber as notificações de novos episódios e nos siga nas redes sociais: @radio_copa.

  • O segundo episódio do podcast Rádio Copa detalha o bicampeonato italiano nas copas de 1934, no próprio país da bota, e 1938, na França.

    As histórias, revividas pelo jornalista Evilásio Júnior e pelo escritor e pesquisador Américo Paim, vão além da esquadra de Silvio Piola e Giuseppe Meazza e mostram de forma mais decisiva a influência da política dentro de campo, sobretudo dos ditadores Benito Mussolini e Adolf Hitler.

    Se de um lado o fascista participou ativamente desde os preparativos do Mundial em casa, com vultoso investimento, construção de estádios, presença em jogos e até mudança do tradicional uniforme azzurro em homenagem ao seu partido, do outro o nazista protagonizou o primeiro WO do torneio, em função da anexação da Áustria ao império alemão e consequente desmantelamento do chamado "wunderteam".

    Confira em detalhes tudo o que aconteceu dentro e fora de campo nos certames em seu agregador de áudio favorito, assine o podcast em sua plataforma para receber as notificações de novos episódios e nos siga nas redes sociais: @radio_copa.

  • No episódio de estreia do podcast Rádio Copa, o jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham tudo sobre a formação da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e a Copa do Mundo de 1930, no Uruguai.

    Entre os destaques estão os bastidores e objetivos da criação da entidade, as tensões entre paulistas e cariocas para a convocação da Seleção Brasileira e as curiosidades inerentes aos primórdios do esporte bretão, em uma época em que não havia numeração nas camisas nem segundo uniforme, além de poucos escudos, mas duas bolas diferentes na final.

    Confira as deliciosas histórias que envolveram o primeiro mundial em seu agregador de áudio favorito, assine o podcast em sua plataforma para receber as notificações de novos episódios e nos siga nas redes sociais: @radio_copa.