Afleveringen
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Fotojornalista e editor de fotografia do jornal online Observador, tem 29 anos, e veio para Lisboa estudar jornalismo porque nunca quis outra coisa. Antes de chegar aos jornais, dobrou roupa numa loja e vendeu peças de decoração. Encontrou uma empregadora que o ajudou a cumprir o sonho de ser fotojornalista. Saiu da loja para os jornais a ganhar menos mil euros: o sonho prevaleceu. Hoje, depois de vários cenários de conflito, por muitas experiências marcantes, João Porfírio continua a pensar na próxima reportagem. A sua curiosidade é imensa, o seu talento para olhar para os Outros é invejável.
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A primeira entrevista que fez na vida foi a Maria de Lurdes Pintassilgo. Maria Flor Pedroso tinha 15 anos de idade. Formada em Sociologia, entrou no primeiro estúdio de rádio em Abril de 1984 na Rádio Comercial. Jornalista da Antena 1, foi diretora de informação de informação da RTP, autora de vários programas de entrevistas. Gosta de trabalho em equipa.
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Zijn er afleveringen die ontbreken?
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Jornalista desde os 20 anos, é colaboradora permanente do Diário de Notícias, Máxima, Mensagem de Lisboa e colabora, por vezes, com o Observador e Visão. Já viveu em Madrid, que considera a sua cidade, dá aulas de História Social da Moda e teve uma livraria alfarrabista em Lisboa. Neste momento, tem uma tertúlia literária bi-mensal na FNAC Avenida de Roma.
Autora de vários livros na área da História Contemporânea e de duas novelas, este ano ainda terá nas livrarias um romance histórico intitulado A Glória da Ibéria. Tem 56 anos.
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Jornalista, é apaixonada pela televisão, mas é a rádio que tem o seu coração. Foi aí que começou, agora está, todos os dias, no canal de televisão CNN, e considera o seu ofício um desafio permanente. No futuro gostaria de ter um programa de entrevistas. Está interessada em ouvir os outros. Cátia Nobre tem ideias muito precisas sobre o que é este ofício e sobre o seu futuro.
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Fernando Alves, de 70 anos, fundador da TSF, autor de Sinais, crónica que fez durante 30 anos, todos os dias, às nove menos dez. Chegava à redação às 4h. Porque não fazer na véspera? “Ficava muito arrumadinho...” Gosta do abismo, do fio da navalha, de pensar “talvez me espalhe hoje”.
“Sou um tipo que, muito jovem ainda, quis ser da rádio e apenas da rádio. Fiz tudo na rádio. Dito de outro modo: ao longo destes anos contei histórias na rádio, de muitas maneiras. Pois disso, e só disso, se trata: de contar histórias, conversando, editando noticiários, reportando, cronicando.”
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Vicente Jorge Silva convidou-o para fazer o jornal diário Público do qual foi fundador, editor gráfico, ilustrador e autor do design de toda a publicação e suplementos do jornal Público. Henrique Cayatte é um designer, ilustrador, professor universitário. Um contador de histórias, é um homem que pensa o mundo com uma caneta na mão. O seu percurso deixou marca no jornalismo, no mercado editorial, no universo expositivo.
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The Man. Paulo Miranda, 30 anos de Rádio Comercial, uma paixão infinita pela rádio desde sempre. Começou numa rádio pirata e tem um gosto pelo trânsito que se resume assim: gostar de ajudar as pessoas. Há quem lhe ligue antes de mudar de casa para saber como é o trânsito na nova área de residência. Além disto, confessa que gosta de doces e os ouvintes estão atentos e não se esquecem de lhe enviar alguns mimos. A partir das seis da manhã, ele está disponível e a linha é nacional e grátis.
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Maria João Avillez entrevistou os protagonistas políticos da democracia da esquerda à direita. Diz que o jornalismo é uma forma de observar o mundo, de estar sempre a aprender. Nasceu em 1945 e, à beira dos 80 anos, não quer deixar de trabalhar. A curiosidade leva sempre a melhor e está disponível para ouvir as histórias dos outros. Essa é a essência é, na sua opinião, a essência do jornalismo.
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Capicua gosta de jornais desde sempre. Escrever crónicas, sendo uma linguagem distinta da música, é outra forma de intervenção. Guarda o cravo que os avós levaram para a manifestação da Avenida dos Aliados para celebrar o 1º maio de 1974. Os mesmos avós que guardaram os jornais da revolução, cientes da importância do momento histórico que estavam a viver.
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Rute Sousa Vasco começou há mais de trinta anos nas redações, hoje é publisher da Madremedia, responsável pelo site de notícias Sapo 24. Ser jornalista é também, na sua opinião, assumir que se está sujeito a escrutínio e a pressão. Em trinta anos muita coisa mudou e a revolução digital e tecnológica obriga a muito mais do que estamos prontos para aceitar.
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Jornalista em redações durante décadas, optou por ser freelancer no ano dos 50 anos do 25 de Abril. Os livros são uma marca de sucesso, os prémios também o comprovam. Miguel Carvalho tem mais tempo para ler poesia, mas continua mergulhado numa forma de ser jornalista que implica necessariamente uma ética e uma capacidade de mergulhar obsessivamente nos temas que lhe interessam. Diz que tem o privilégio de fazer o que gosta, reconhece que teve sorte, mas a sorte, como se sabe, dá muito trabalho. Tem investigado a extrema-direita em Portugal e as pressões e ameaças faz por as ignorar, dizendo: “Se não aguentas o calor, não trabalhas na cozinha”
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Ricardo Costa é jornalista e diretor geral de informação do grupo Impresa. Escreve no Expresso e comenta na Sic e Sic Notícias. Os desafios do jornalismo são crescentes e as novas tecnologias, um admirável mundo novo que implica pensar em outros caminhos.
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Luis Paixão Martins, 70 anos, é o guru da comunicação, spin doctor político, hoje comentador no Canal Now. Não rejeita trabalhos futuros mas garante que está reformado. Sobre ele próprio, numa troca de mensagens, escreveu isto: A realidade é que tenho aquele grau elevado de convencimento que me permite falar à vontade de qualquer assunto com a mesma ignorância.
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Está a chegar o podcast de Patrícia Reis que convida jornalistas, comentadores, humoristas, editores para conversas em busca de entender melhor a forma como olhamos o mundo. Os jornalistas por si só não deveriam ser notícia, mas olham e observam, relatam. Que desafios persistem?