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Destruir estatuas não é um ato exclusivo da modernidade. Essa prática pode ser amplamente percebida na antiguidade em diferentes momentos, e uma das principais chaves para entender o ato político da destruição material é o entendimento da relação entre mundo material, especialmente os espaços públicos, e o mundo das ideias representados nos monumentos ali presentes. Para conversar um pouco sobre esse tema contamos com a participação especial do professor de História Antiga da St. Andrews University, Prof. Dr. Carlos Machado.