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  • Pegue sua carteira de vacinação, dispa-se das ideias preconcebidas sobre o passado e embarque com os historiadores C. A e Beraba em mais um episódio do Fronteiras no Tempo que busca entender como e por que um dos principais conflitos políticos e sociais ocorreu, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina.

    No episódio:

    Descubra quais as conexões que podem ser estabelecidas entre o fim da escravidão e a revolta, entenda como eram as concepções de República no período, compreenda como se dava a relação entre o poder público e a população e como o conflito se desenrolou dia a dia e surpreenda-se ao descobrir que o medo de tomar a vacina foi um motivo ínfimo comparado ao real problema enfrentado em 1904 na, então, capital do Brasil.

    Arte da Capa

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    www.padrim.com.br/fronteirasnotempo

    Participação do Beraba em outros Podcasts

    MeiaEntradaCast #75 – Tropa de Elite

    Contrafactual #80: E se o Brasil não tivesse ganho a Copa de 70?

    Mencionado no episódio

    Fronteiras no Tempo #8 – Guerra de Canudos

    Fronteiras no Tempo #3 – Crime e Castigo na História

    Spin de Notícias #205: 09 Faian 2018 (30/05/2018) Vacinas e Revoltas

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    Expediente

    Produção Geral e Hosts: C. A e Beraba, Recordar é Viver: Willian Spengler. Vitrine: Augusto Carvalho, Edição: Talk’nCast

    Material Complementar

    Livros e artigos

    CARVALHO, José Murillo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

    CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário republicano no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

    FERREIRA, J. F. DELGADO, L. A. N (org.) O Brasil Republicano: o tempo de liberalismo excludente. v.1. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 2003.

    LOPES, Myriam Bahia. O Rio em Movimento: quadros médicos e(m) história 1890-1920. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. 136p.

    PORTO, Mayla Yara. Uma revolta popular contra a vacinação. Cienc. Cult., São Paulo, v. 55, n. 1, p. 53-54, Jan. 2003 . Available from <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000100032&lng=en&nrm=iso>. acesso 26 Maio 2018.

    SEVCENKO, Nicolau. A revolta da vacina mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Brasiliense, 1984.

    SEVCENKO, Nicolau. História da Vida Privada no Brasil: República: da Bélle Époque à Era do Rádio. V. 3. São Paulo: Cia das Letras, 1997.

    SCHWARCZ, L. M. STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia das Letras, 2015.

    Link

    Revista da Vacina – lista de referências sobre o tema e o período – http://www.ccms.saude.gov.br/revolta/bibliografia.html

    Para ver no Youtube

    Revolta da Vacina dir. Eduardo Vilela Thielen, Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Rio de Janeiro, Brasil, 1994.

    Trilha Sonora do Episódio

    Elegy – Wayne Jones – creative commons
    Batuque – Mesquita
    Aquele Abraço – Tim Maia
    Happy – Pharrell Wiliams
    O Mundo é um Moinho – Cartola
    Odeon – Ernesto Nazareth
    Ma Blushin Roise – Al Jolson
    Carinhoso – Pixinguinha
    Atraente – Chiquinha Gonzaga
    Brasileirinho – Waldir Azevedo
    Ô Abre Alas – Chiquinha Gonzaga
    Amor Perdido – Pattápio Silva
    Brejeiro / Apanhei-Te Cavaquinho – Desconhecido
    Tristeza do Jeca – Patrício Teixeira
    Casinha Pequenina – Carlos Galhardo
    Asa Branca – Luiz Gonzaga
    Palpite Infeliz – Aracy de Almeida
    Tempo de Amor – Vinicius de de Moraes e Baden Powell
    Disparada – Jair Rodrigues
    Maxixe – Chiquinha Gonzaga
    The Charleston – Arthur Gibbs
    Ontem ao Luar – Paraguassu
    The Entertainer – Scott Joplin
    Barracão – Elizeth Cardoso Jacob
    Boom Boom – John Lee Hooker
    Blue Jeans Blues – Melvin Taylor
    Blackwood – The Delta Saints
    Mama África – Chico César

    Madrinhas e Padrinhos

    Anderson Garcia, Andressa Marcelino, Artur Cornejo, Caio César, Caio Sérgio, Eani Marculino, Eduardo Lopes, Eduardo Veras, Ettore Riter, Fábio Henrique Medeiros, Iara Grisi, Manuel Macias, Marcela Paparelli, Marcos Sorrilha, Maria Clara Valença, Rafael Saldanha, Rafael Igino Serafim, Rafael Oliveira, Raul L. Borges, Renata Sanches, Victor Silva de Paula, Wagner Andrade, Willian Scaquett, Willian Spengler, Yuri Morales e 2 Padrinhos anônimos ;-)

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  • Jorge Quillfeldt (IB/UFRGS, à ápoca na McGill University) entrevista Eduardo L. Franco, brasileiro radicado no Canadá onde hoje é James McGill Professor do Departamento de Oncologia, que também chefia, e da Epidemiologia e Bioestatística, sendo coordenador da Divisão de Epidemiologia do Câncer da Universidade McGill. Durante os anos 1980, quando trabalhou no Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer (ILPC) em São Paulo, acompanhou mais de 2500 mulheres ao longo de 10 anos e, juntamente com Luisa Villa, demonstrou pela primeira vez a associação entre a infecção persistente por papiloma-vírus humano (HPV) e o câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical. Deste estudo mundialmente pioneiro resultou intenso debate acerca da necessidade de se vacinar meninas (e a seguir, também meninos) contra o vírus HPV, causador daquele câncer, levando a uma nova percepção de saúde pública, com a implantação da vacinação no Canadá, Brasil e no resto do mundo - até hoje uma das melhores formas de prevenção conhecidas, em que pesem recentes questionamentos ao procedimento que chegaram a resultar na diminuição da cobertura vacinal em vários países. Na contramão de tais polêmicas, sabe-se do crescimento notável no número de casos de câncer de vários tipos na população, e hoje se fala em uma verdadeira "epidemia de câncer" em nível mundial. Apesar do termo "epidemia", neste caso, estar sendo usado de forma coloquial - pois só se pode falar de "epidemia" de doenças infecto-contagiosas - isso não encerra a questão: o que estaria acontecendo, de fato?
    Produção e edição: Jorge Quillfeldt
    Créditos da Imagem: DOS e USAID (Tavaana)

  • A morte voluntária é responsável por 1,4% das mortes totais no mundo e está crescendo principalmente entre jovens. Carolina Brito e Marco Idiart (IF-UFRGS) conversam com o Prof. Ives Passos (Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal-UFRGS) sobre esse tema, percorrendo as estatísticas, as formas de identificação e prevenção do problema. Ao final, eles debatem um trabalho recente onde os autores avaliam o impacto da Série "13 Reasons Why" em adolescentes.

  • A mitocôndria é uma organela no interior das nossas células que produz energia (ATPs) e carrega seu próprio DNA (DNA mitocondrial). Em humanos, esse DNA é herdado das mães, mas agora surgiram algumas evidências, ainda bastante polêmicas, de que esse material genético, em alguns casos excepcionais, poderia ser também transmitido pelo lado paterno. Jeferson Arenzon e Carolina Brito, ambos do IF-UFRGS, conversam neste episódio sobre mitocôndrias, DNA mitocondrial, mecanismos de herança e a polêmica sobre essa possível transmissão, pela linhagem paterna, com a coordenadora do Laboratório de Genética Humana e Molecular da PUCRS, Clarice Sampaio Alho.
    Produção e edição: Jeferson Arenzon
    Créditos da Imagem: SCIEPRO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images