Afleveringen
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Tanto as margens, como o leito do rio Vez preservam muita biodiversidade. Para o ser humano contribuir nesta missão é necessário conhecer os ecossistemas e as espécies que nele habitam. A Palombar é uma das organizações que desenvolve esse trabalho no país. Pedro Alves, biólogo, explica como é que o estudo científico de animais é feito e fala da importância das ações de educação ambiental.
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Está quase a arrancar a construção da Barragem do Pisão, em Portalegre, mas os ambientalistas contestam a Declaração de Impacte Ambiental do projeto - e o Ministério Público já lhes deu razão. Neste episódio conversamos com Pedro Horta, da ZERO - Assoc. Sistema Terrestre Sustentável, sobre a sua visão das consequências do Empreendimento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato.
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Zijn er afleveringen die ontbreken?
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Quase todo o território algarvio está suscetível à desertificação. A massificação do turismo e a agricultura intensiva de regadio consomem os recursos hídricos da região e esgotam o solo. Nuno Loureiro, professor na Universidade do Algarve, explica que nas últimas décadas houve uma redução da preciptação média anual na região e, consequentemente, da água armazenada nas barragens. O espaço entre a linha de capacidade máxima das albufeiras e o nível da água é cada vez maior e ocupado por ervas e arbustos.
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A Casa Vermelha, na Lourinhã, foi reabilitada a várias mãos; um par delas era de João Teixeira, do projeto "Da Cor da Terra". O construtor reconhece nos materiais naturais valências importantes para habitações, como o isolamento sonoro e térmico. Neste episódio do podcast, conversamos sobre materiais e técnicas para construir melhor e de forma mais amiga do ambiente.
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O abandono rural, o adensamento de florestas e matos e o aumento da temperatura tornam as áreas florestais mais suscetíveis aos grandes incêndios. Nesta equação, as galerias ripícolas podem fazer parte da solução. Por serem zonas húmidas, ardem com mais dificuldade, contribuindo para a mitigação do fogo. No pós-incêndio, a flora caracaterística destas zonas tem altas taxas de crescimento e se as margens estiverem estáveis conseguem reter as cinzas, evitando a contaminação do leito do rio. Desta forma, favorecem a recuperação da floresta. Quem nos explica isto é o convidado desta semana, Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios.
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As pradarias marinhas são florestas no mar em zonas abrigadas como estuários, lagoas e baías. Além de sumidouros de carbono e maternidade para muitas espécies, têm também um papel no enfraquecimento da erosão costeira. Raquel Gaspar, bióloga marinha e co-fundadora da Ocean Alive, explica-nos como.
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Os ecossistemas tropicais são caracterizados pela abundância de espécies, reunindo 70% da biodiversidade mundial. O funcionamento orgânico das comunidades aqui formadas permite a sustentabilidade do planeta, através da regulação da temperatura e do ciclo da água. Considerando o grau de importância, Miguel Bastos Araújo, docente na Universidade de Évora e investigador no Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid, procura saber como é que a fauna e flora tropical se irão adaptar às alterações climáticas.
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Miguel Macias Sequeira uniu-se a 13 famílias vizinhas do bairro de Telheiras, em Lisboa, e juntos decidiram formar uma comunidade de energia. A partilha de energia solar ainda não é comum em Portugal, mas são cada vez mais os interessados. Neste episódio, conversamos com o membro da comunidade sobre os passos a dar para a distribuição de energia elétrica pela vizinhança.
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As miniflorestas urbanas são uma solução de base natural que podem contribuir para a mitigação dos fenómenos extremos nas cidades, como as inundações e o aumento da temperatura média. Têm como base o método Miyawaki, que integra os diferentes estratos e a comunicação entre plantas. António Alexandre é consultor da "2Adapt" e participou na coordenação da plantação de uma minifloresta no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. O biólogo explica o funcionamento das florestas e a relação estabelecida entre as diferentes espécies de árvores e arbustos.
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Os animais de companhia são uma presença cada vez mais assídua nos lares portugueses e, apesar de serem vários os benefícios, existem também alguns riscos que devem ser acautelados. Conversamos com Paulo Martins da Costa, professor de Medicina Veterinária no ICBAS, sobre a relação que temos desenvolvido com estes companheiros.
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O ouriço europeu é uma espécie autóctone de Portugal Continental e é o único mamífero com espinhos da Europa. Os dados populacionais desta espécie escassam, mas a ciência cidadã mostra que há cada vez menos ouriços. Perda e fragmentação de habitat, falta de alimento e atropolamento rodoviário são as principais ameaças que a espécie enfrenta. O interesse por estes animais levou Clarisse Rodrigues, em 2013, a fundar a Associação Amigos Picudos. Mais tarde criou o Centro de Recuperação e Interpretação de Ouriço, o único exclusivamente dedicado a esta espécie na Península Ibérica. Prestar os melhores cuidados médicos e sensibilizar a população em relação aos ouriços são as principais missões do trabalho da associação. Este projeto é um dos três financiados pelo Fundo Ambiental que o Biosfera foi conhecer.
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Os sobrantes agroflorestais não devem ser considerados resíduos, pois têm propriedades que podem ser valorizadas.
Uma das maneiras passa pela incorporação no solo, na forma de biochar, ou seja, uma biomassa carbonizada sem oxigénio. Frank VenHeijein, do Departamento de Ambiente e Ordenamento e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, expõe as vantagens do biochar.
O investigador participa na equipa que estuda a quantidades adequada deste produto, consoante as características do solo.
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As ações e inações das últimas décadas trouxeram-nos até aqui. No inverno, as cheias; no verão, os fogos. Já a biodiversidade está ameaçada o ano todo. O cenário previsto para as próximas décadas é ainda pior. É possível reescrever o futuro?
Conversamos com Francisco Paupério, Cientista no Instituto Gulbenkian de Ciência, e membro da Comunidade Lidera, um grupo de jovens pela efetivação da transição climática. -
"50 anos de políticas ambientais em Portugal" é o nome da coletânea de textos que Luísa Schmidt reuniu para refletir sobre o caminho que Portugal fez desde a Conferência de Estocolmo. Conversamos com a socióloga do Instituto de Ciências Sociais da Univ. Lisboa sobre este percurso.
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É possível que uma cidade produza o que consome? Estaremos sempre sujeitos às longas cadeias de distribuição? Afinal, como alimentar uma cidade?
Rosário Oliveira, investigadora do Instituto Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e coordenadora do Foodlink, a Rede para a Transição Alimentar na Área Metropolitana de Lisboa, responde.
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Comv2023 a terminar é seguro afirmar que este ano foi o mais quente de sempre.Foi marcado, uma vez mais, por fortes incêndios florestais, frequentes ondas de calor e grandes inundações. Para o próximo ano podemos adotar práticas sustentáveis que, em pequena escala, minizam a pressão sobre os recursos naturais do meio ambiente. Tiago Matos, conhecido no Instagram como Tiago Greentribe, partilha 10 ideias sustentáveis para tornar o próximo ano mais ecológico.
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Uma decisão do Tribunal Europeu de Justiça tem levantado questões sobre a efetividade da legislação europeia sobre os cosméticos. Em novembro, o Tribunal determinou que um fabricante de protetores solares teste dois químicos em animais. A decisão contraria o regulamento europeu para os cosméticos, apesar de se basear num outro — o REACH.
Conversamos com Dylan Underhill, da Cruelty Free International, e com a Rita Silva, DA ANIMAL.
Aviso: este episódio do podcast está, excecionalmente, em inglês. -
A época natalícia é marcada pela correria nas lojas e pelo frenesim das prendas. No entanto, alternativas ao grande consumo são cada vez mais procuradas. Em vez de se dar uma prenda comprada no centro comercial, há quem prefira criar o presente ideal para os familiares e amigos. Catarina Leitão, juntamente com a irmã, fundou a loja Zero Plástico que evita o uso de embalagens e oferece produtos ecológicos e biodegradáveis. Neste episódio, saiba ainda como oferecer comida como prenda de Natal.
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Em média, Portugal produz mais de 1 milhão de hectolitros de azeite. No final deste circuito resulta o bagaço húmido de azeitona. Este produto é considerado resíduo para muitos dos olivicultores e o resultado é o encaminhamento para queima nas fábricas de extração de óleo de bagaço. Esta ação liberta grandes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera. Na aldeia das Fortes, em Ferreira do Alentejo, a população vive prejudicada por este problema desde 2009. Fátima Mourão, da Associação Ambiental Amigos das Fortes, relata como é viver com o fumo desta atividade e sugere soluções ambientais para este problema.
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Portugal apresenta uma média de água não faturada perto dos 30%. Um valor que é necessário reduzir, no mínimo, até metade. Isto significa que dos mais de 800 milhões de metros cúbicos de água colocados na rede de abastecimento pública, 237 milhões são água que se perde no trajeto. Esta realidade tem impactos ambientais e económicos, que se traduzem nos tarifários aplicados e na capacidade de renovação da infraestrutura. Sara Correia, da associação ZERO, explica a gestão do sistema de abastecimento nacional e as disparidades entre os meios mais urbanos e os mais rurais.
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