Afleveringen

  • O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira (3) que o governo Lula (PT) é contra qualquer projeto de privatização de praias públicas. Ele considerou positiva a repercussão que o tema ganhou nas redes sociais, com uma troca de ataques entre a atriz Luana Piovani e o jogador Neymar. O bate-boca entre os dois começou após uma audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado recolocar na pauta uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que permite privatizar terrenos da União na costa. Dias antes, a empresa de Neymar tinha anunciado parceria com uma construtora para empreendimentos no litoral do Nordeste.A PEC foi aprovada na Câmara em fevereiro de 2022. O relator da proposta na CCJ do Senado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), diz que o texto dará segurança jurídica a ocupantes dos chamados terrenos de marinha e aumentará a arrecadação. Mas ambientalistas apontam riscos à proteção ambiental em ecossistemas como mangues e restinga.O episódio trata da proposta envolvendo áreas da União no litoral com o repórter da Folha em Brasília Renato Machado. Ele conta os argumentos de quem defende e de quem critica o texto, explica o que mudaria com a aprovação e analisa o ambiente político em torno da discussão. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Felício e Hermelina da Guarda são agricultores e vivem desde que nasceram na zona rural de São Desidério, interior da Bahia. O casal tem visto nas últimas décadas as paisagens de onde moram mudar com o avanço do desmatamento na região. No cerrado, o município foi o que mais desmatou em 2023: foram 417 km² de vegetação, segundo dados do Inpe (Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais).A falta de vegetação nativa tem impactado o nível dos rios, cada vez mais baixos. A reportagem da Folha visitou o casal na temporada de chuvas, em março, quando o vizinho rio Guará deveria estar transbordando. O cenário, no entanto, era outro: Felício conta que, onde antes parecia um mar, agora é possível passar de carro ou a cavalo.O aumento do desmatamento na região coincide com o crescimento do agronegócio. Em 2022, São Desidério ficou em quinto lugar do Brasil no PIB agrícola, com mais de R$ 7,6 bilhões em produção –56% desse valor veio da soja. No ano passado, enquanto a Amazônia registrou queda de 50% nos índices de desmatamento, o cerrado teve alta de 43%. O episódio fala dos efeitos do desmatamento na paisagem, na biodiversidade, no clima (cada vez mais quente e seco), e na vida das famílias da região. A repórter da Folha Jéssica Maes, autora da série Cerrado Loteado com o repórter fotográfico Lalo de Almeida, conta o que encontrou nos estados que visitou, como os atuais conflitos pela terra têm afetado a população e como os efeitos da destruição do cerrado atravessam fronteiras. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

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  • O Senado deve analisar na semana que vem o projeto que acaba com a isenção de tributos de importação para compras de até US$ 50 feitas em sites estrangeiros. O texto foi aprovado na terça-feira (28) na Câmara, depois de um acordo negociado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), com o governo Lula (PT).A gestão petista resistia à taxação dessas compras pelo temor da repercussão ruim entre consumidores —no ano passado, a isenção foi definida no âmbito da criação do programa Remessa Conforme. Lula chegou a falar em vetar o texto, caso fosse aprovado no Congresso. Lira defende o argumento da indústria, de que o modelo dá condições desiguais para as plataformas estrangeiras na concorrência com o varejo nacional.A alíquota aprovada na Câmara foi de 20% para as compras de até US$ 50, que se somará a outra já cobrada pelos estados hoje, de 17% —produtos de até US$ 3.000 terão tributação de 60%. Estudos da indústria, porém, apontam que a taxação teria que ser entre 35% e 60% para garantir condições de igualdade.Entre as empresas que devem ser afetadas pela mudança, a AliExpress disse que foi surpreendida e que os deputados deveriam ter ouvido os consumidores; a Shein afirmou que a taxação restringe o acesso ao consumo das classes C, D e E; já a Shopee disse apoiar a tributação –segundo a empresa, 90% das vendas da plataforma no Brasil são de vendedores nacionais. O episódio explica o que muda com o projeto aprovado na Câmara, para o consumidor e para o governo. A advogada Tathiane Piscitelli, professora de direito tributário da FGV Direito SP, conta como deve funcionar a tributação e analisa as disputas em torno desse debate. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O governo Lula (PT) entrou nesta terça-feira (28) no debate sobre o uso de câmeras por agentes de segurança no Brasil. O ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) assinou uma portaria que define diretrizes para a adoção dessa tecnologia.A adesão às regras não é obrigatória, mas só com elas estados terão acesso a recursos federais para a compra de equipamentos. A medida prevê 16 situações em que o equipamento deve ser ligado e três modalidades para o acionamento da câmera: automático, definido como preferencial; remoto; e pelo próprio policial. O modo de iniciar a gravação está no centro do debate sobre a tecnologia desde que a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu um edital para renovar o sistema de São Paulo. O documento prevê que as câmeras passarão a ser acionadas pelos agentes e que as imagens ficarão armazenadas por menos tempo. Especialistas criticaram as mudanças, em meio às discussões sobre a efetividade do programa para a redução da letalidade policial.O Café da Manhã desta quarta-feira (29) discute as regras para o uso de câmeras nos uniformes de policiais. O professor da FGV Rafael Alcadipani, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, explica o que as diretrizes federais acrescentam, trata dos resultados obtidos pelo uso de câmeras até aqui e analisa como a disputa em torno do tema pode impactar a política. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A divulgação do conteúdo da delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa reforçou o peso da grilagem de territórios no Rio de Janeiro como motivador do assassinato de Marielle Franco (PSOL). Um vídeo do depoimento de Lessa foi apresentado neste domingo (26) pelo Fantástico, da TV Globo.Segundo Lessa, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão ofereceram como pagamento pelo crime uma espécie de sociedade em loteamentos clandestinos a serem erguidos na região de Jacarepaguá —algo que poderia render até US$ 20 milhões, pela versão do ex-PM, e a criação de uma nova milícia.Segundo a acusação da PF, que aponta indícios de grilagem em negócios de Domingos Brazão, os irmãos viam Marielle como “pedra no caminho” para os interesses imobiliários da família. Empreendimentos em ocupações irregulares têm se tornado braço importante das milícias, e Lessa detalhou na delação como os grupos regularizam essas ocupações.Chiquinho e Domingos Brazão negam envolvimento no assassinato de Marielle e dizem não haver elementos que sustentem o que Ronnie Lessa disse na delação.O episódio desta terça-feira (28) do Café da Manhã debate a estratégia dos negócios imobiliários das milícias no Rio de Janeiro. Daniel Hirata, coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF (Universidade Federal Fluminense), explica a atuação desse braço do crime organizado na ocupação do solo e analisa como a infiltração da milícia no Estado favorece esses negócios. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O governo Lula (PT) deu esta segunda-feira (27) como prazo para que professores e técnicos nas universidades federais em greve há quase dois meses cheguem a um acordo. O Ministério da Gestão disse ter apresentado no último dia 15 a proposta final aos docentes —que prevê reajuste de 9% nos salários para 2025 e 5% para 2026.Os servidores pedem reajuste de 7,06% já em 2024, de 9% em janeiro de 2025 e de 5,16% para 2026, entre outras demandas. A Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico) tende a assinar um acordo com o governo, mas o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) rechaça a possibilidade —e tenta deslegitimar a Proifes.O episódio fala das greves nas instituições federais de ensino e discute a situação do ensino superior no país. Graça Druck, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia, analisa os impactos do desfinanciamento recente e as respostas da atual gestão petista. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um aceno na forma de decisões mais brandas, um tom abaixo do que o caracteriza. É assim que a reta final da presidência de Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem sido lida em Brasília —ele tem só mais duas sessões na corte. Essa espécie de recuo foi vista no TSE e no Supremo Tribunal Federal, em casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados. Moraes arquivou pedido de investigação sobre a estadia do ex-presidente na embaixada da Hungria, determinou a soltura do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e desbloqueou contas do senador Marcos do Val (Podemos-ES) em redes sociais. Também votou contra a cassação de Sergio Moro (União Brasil-PR) e viu o aliado Floriano de Azevedo Marques suspender uma ação contra o bolsonarista Jorge Seif (PL-SC) no TSE.O movimento, segundo pessoas com trânsito entre ministros do Supremo, seria uma forma de baixar a temperatura dos embates com o Legislativo —e os ataques de bolsonaristas ao Judiciário— antes de Cármen Lúcia assumir a corte eleitoral. Mas Moraes em breve deve retomar ações que têm Bolsonaro na mira.O episódio desta sexta (24) do podcast Café da Manhã discute a postura recente do ministro do Supremo. O colunista da Folha Bruno Boghossian analisa os movimentos do ministro e conta o que esperar com a saída dele do TSE.-Clique aqui para seguir o canal dos Podcasts da Folha no Whatsapp. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Noruega, Irlanda e Espanha anunciaram nesta quarta-feira (22) que vão se juntar a 142 países que reconhecem a Palestina como Estado. Com a guerra entre Israel e Hamas em curso na Faixa de Gaza, a reivindicação tem outras camadas além da luta histórica dos palestinos. Isso foi deixado claro pelos líderes europeus, que disseram esperar que o ato acelere um cessar-fogo.Israel atacou a decisão, chamou os embaixadores do país de volta e anunciou que vai repreender diplomatas dos países europeus em Tel Aviv.A pressão engrossa críticas feitas a Israel pela ofensiva na Faixa de Gaza, que têm isolado o premiê Binyamin Netanyahu. Na segunda-feira (20), o procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, pediu mandados de prisão contra o político e o ministro da Defesa dele por crimes de guerra e contra a humanidade. Três líderes do Hamas também foram alvo do procurador.O episódio desta quinta (23) do podcast Café da Manhã discute o significado de mais países apoiarem o Estado palestino neste momento. Arlene Clemesha, professora de história árabe da USP, conta como esse tema mexe com a disputa na região e analisa os desafios para que a Palestina se consolide como país independente. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Com o nível do lago Guaíba recuando a uma marca próxima dos 4 metros, partes de Porto Alegre e da região metropolitana começaram a secar nos últimos dias. Aos poucos, as pessoas tentam voltar para casa, reabrir comércios e retomar as aulas nas escolas. Mutirões de limpeza têm sido organizados, já que a água que ocupava as ruas deu lugar a lixo e entulho. Ainda assim, muitos imóveis foram perdidos, vários outros continuam inundados há mais de 15 dias e centenas de milhares de pessoas continuam em abrigos ou mesmo acampando às margens de rodovias.Enquanto porções do Rio Grande do Sul iniciam o processo de reconstrução, outras se preocupam com a previsão de nova frente fria, com risco de chuvas, a partir desta quarta (22).O episódio desta quarta do Café da Manhã conta como está o começo da limpeza e da reconstrução no estado com a água baixando em alguns lugares. Paula Soprana, editora do DeltaFolha e enviada da Folha ao Rio Grande do Sul, fala das demandas da população, da retomada do cotidiano e de como as autoridades estão avaliando as perdas. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O futuro do Irã e do Oriente Médio está em aberto depois da morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, na queda de um helicóptero no último domingo (19). O próximo presidente será escolhido em novas eleições e ainda é incerto se o futuro ocupante do cargo dará continuidade à política ultraconservadora e linha dura que marcou a gestão de Raisi.A morte do presidente também gera uma incógnita sobre a sucessão ao posto de líder supremo, autoridade máxima (religiosa e política) do país que define estratégias de defesa, segurança e diplomacia. Ebrahim Raisi era visto como possível sucessor do atual líder, o aiatolá Ali Khamenei, de quem era muito próximo.A sucessão deve ser acompanhada com atenção por atores internacionais, uma vez que a situação política do Irã é central para a dinâmica do Oriente Médio. O episódio fala sobre o futuro do Irã e do Oriente Médio com a morte de Ebrahim Raisi. Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense e pesquisador da Universidade Harvard, explica a relevância de Teerã hoje e como a instabilidade no país pode mexer com a geopolítica. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Enquanto a água não baixa definitivamente em boa parte do Rio Grande do Sul, a maior dificuldade é dar acolhida adequada e pensar na realocação dos mais de 600 mil desabrigados e desalojados pela tragédia climática. A situação dessas pessoas pôs o Brasil no debate sobre refugiados climáticos —conceito criado no âmbito da ONU e que enfrenta controvérsia jurídica. No país, essa condição não existe na lei, mas, em meio à tragédia gaúcha, projetos foram apresentados no Congresso para, por exemplo, criar a Política Nacional de Deslocados Ambientais e Climáticos.A discussão deve se acentuar em um cenário de eventos climáticos extremos mais frequentes. O número de deslocamentos forçados por essas catástrofes é três vezes o de guerras e violência, segundo a ONU. No ano passado, o Brasil ocupou o 6º lugar no ranking de pessoas que tiveram que sair de suas casas ou cidades devido a esses fenômenos.O episódio desta segunda-feira (20) do Café da Manhã explica os conceitos de refúgio e deslocamento climáticos com Patricia Graziottin Noschang, professora de direito internacional da Universidade de Passo Fundo (RS) e coordenadora do projeto Balcão do Migrante e Refugiado. Ela também discute a situação de desalojados e desabrigados no Rio Grande do Sul e analisa que políticas podem dar respostas adequadas a esses grupos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Paulo Pimenta cumpriu nesta quinta-feira (16) o primeiro dia de trabalho como ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. A pasta deve coordenar e monitorar as ações de ajuda do governo Lula ao estado; o pacote anunciado até aqui, segundo o Planalto, pode ter impacto de R$ 51 bilhões na economia gaúcha.A nomeação de Pimenta foi usada por políticos —em especial da oposição e do PSDB, partido do governador Eduardo Leite— para apontar o que seria uma tentativa de politização da tragédia por parte da gestão petista. Leite disse que soube da indicação pela imprensa.O ministro é gaúcho e tem o nome ventilado para a disputa ao governo estadual em 2026. Na Secretaria de Comunicação da Presidência, que ocupou até aqui, Pimenta também tem sido um dos principais nomes a aparecer em defesa da gestão de Lula. Ele tem mantido esse perfil na tragédia climática gaúcha, mas prometeu conciliação no novo posto.O episódio desta sexta-feira (17) do Café da Manhã analisa o debate sobre politização da catástrofe no Rio Grande do Sul. Ranier Bragon, repórter da Folha em Brasília, conta o que fez Paulo Pimenta ser escolhido ministro extraordinário, discute o papel que ele deve exercer e os sinais emitidos por Lula na decisão.Clique aqui para seguir o canal dos Podcasts da Folha no Whatsapp. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • No dia seguinte ao anúncio da mudança na presidência da Petrobras, a estatal perdeu R$ 34,7 bilhões em valor de mercado —a queda nas ações da empresa puxou para baixo o resultado da Bolsa brasileira nesta quarta-feira (15). Analistas temem maior interferência do governo na política da estatal sob Magda Chambriard, indicada para o posto.O anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras aconteceu um dia após a divulgação do balanço do primeiro trimestre e em um momento de atenções voltadas para a tragédia climática no Rio Grande do Sul —inclusive por parte do governo federal.Prates era alvo de fritura no governo, após desgastes com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) envolvendo o pagamento de dividendos. A gestão dele também ficou marcada por uma nova política de preços da gasolina. Nesta quarta, ele se disse triste com a demissão e defendeu seu legado.O episódio desta quinta-feira (16) do Café da Manhã explica a queda de Jean Paul Prates e a mudança na chefia da Petrobras. O repórter Nicola Pamplona conta o que esperar da nova presidente, Magda Chambriard, e analisa como o debate sobre a interferência do governo na política da empresa afeta o futuro da estatal. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A persistência das inundações no Rio Grande do Sul acende o alerta para o risco de a crise climática ganhar uma dimensão sanitária. Entre as preocupações dos especialistas em saúde pública está o contato com a água suja —que pode servir de vetor para infecções e doenças como diarreia, leptospirose, hepatite A e dengue.Junto aos esforços de resgate, as autoridades buscam reforçar estruturas para atender quem foi afetado. Hospitais de campanha foram montados em cidades como Porto Alegre, São Leopoldo e Canoas. Outras medidas de ajuda federal incluem a flexibilização de regras para a Farmácia Popular e o envio de kits com medicamentos e insumos.Em outra frente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou temporariamente a venda de álcool etílico líquido na concentração 70%, que tinha sido proibida fora do uso profissional. A ideia é facilitar o acesso das vítimas das enchentes a métodos adequados de higienização.O episódio desta quarta-feira (15) do Café da Manhã conta como estão os riscos à saúde e o atendimento médico. O podcast entrevista o presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, Alessandro Pasqualotto, chefe do setor de infectologia da Santa Casa de Porto Alegre. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Já chegam a R$ 1,3 bilhão os prejuízos para a agricultura e a pecuária do Rio Grande do Sul depois da tragédia climática que atingiu 85% do estado. A estimativa é da Confederação Nacional de Municípios —o prejuízo total da catástrofe ainda é desconhecido.O agronegócio tem relevância na economia local, e representa 15% do PIB gaúcho. O Rio Grande do Sul responde por 71% da produção nacional de arroz e está entre os maiores fornecedores de trigo, carne suína e frango. No caso do arroz, o governo federal editou uma medida provisória que autoriza a importação de até 1 milhão de toneladas do alimento.A tragédia climática em curso no sul não chama a atenção para o agronegócio apenas pelo impacto potencial na mesa dos brasileiros, mas também porque parte relevante do setor tem atuado em oposição a medidas de proteção ambiental —que abrandam os efeitos da emergência climática. No caso gaúcho, a flexibilização recente de leis ambientais beneficiou produtores rurais.O episódio discute como o agro tem sido impactado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul e como o setor olha para a crise climática —e para o risco de novas catástrofes. O podcast ouve Mauro Zafalon, que assina na Folha a coluna Vaivém das Commodities. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O fim de semana foi marcado pela volta das chuvas no Rio Grande do Sul. O estado ainda não vê melhora substancial no cenário das enchentes que já mataram 143 e atingem 447 cidades —o que reforça que a catástrofe não se deve a um período chuvoso, mas às consequências da emergência climática.Para controlar o aumento da temperatura, cientistas são enfáticos em dizer que não há outro caminho que não reduzir as emissões de gases do efeito estufa, provocadas principalmente pela exploração de combustíveis fósseis.O Brasil não tem um plano definido para eliminar o uso desses combustíveis —quem defende a exploração deles cita a importância da atividade no PIB e a centralidade do petróleo na economia global. Já para os cientistas do clima, investir em alternativas, a chamada transição energética, é chave para evitar novas catástrofes como a de agora no Rio Grande do Sul.O episódio desta segunda-feira do Café da Manhã (13) trata da urgência da transição energética e discute a viabilidade dela no Brasil. O programa ouve o engenheiro Juliano Bueno de Araújo, diretor técnico do Instituto Internacional Arayara e do Observatório do Petróleo e Gás, que explica como o atraso na transição impacta o presente e o futuro. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Enquanto o nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, deu sinais de que pode começar a baixar, outras regiões do Rio Grande do Sul mantiveram o alerta de inundações nesta quinta-feira (9). O risco cresceu em cidades do sul do estado, diante do aumento do nível da lagoa dos Patos, que recebe a água escoada do Guaíba. O estado de alerta máximo na região vale desde a quarta-feira (8), quando os ventos mudaram de direção e passaram a dificultar a vazão da água para o mar. Em cidades como Rio Grande e Pelotas, moradores têm sido orientados a sair de casa.O aumento da ocorrência de fenômenos climáticos extremos joga luz sobre a reconstrução desses municípios, quando a água baixar, e sobre o futuro deles. Especialistas dizem que a reorganização de centros urbanos terá que ser pensada de outra forma —talvez até em outro lugar— e alertam para o fato de os riscos extrapolarem o Rio Grande do Sul.O episódio desta sexta-feira (10) do Café da Manhã fala do risco climático às cidades brasileiras e da necessidade de adaptação delas a eventos extremos. O especialista em mudanças climáticas e desastres Pedro Camarinha, que atua no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica que medidas podem deixar os centros urbanos mais resilientes. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Rio Grande do Sul voltou a registrar chuvas nesta quarta-feira (8), em meio à catástrofe climática que já deixou pelo menos 100 mortos —130 pessoas continuam desaparecidas. Em Porto Alegre, os trabalhos de resgate por barco precisaram ser interrompidos por causa dos ventos fortes e do risco de descargas elétricas.Cidades como Rio Grande emitiram alertas citando que o retorno da precipitação vai dificultar o escoamento da água das enchentes. Na capital, o nível do Guaíba chegou a recuar no período da manhã, antes da chuva, mas ainda se mantinha pelo menos 2 metros acima da cota de inundação.A formação de um ciclone extratropical no mar, entre o Uruguai e a Argentina, deve ajudar a levar mais chuva ao Rio Grande do Sul nos próximos dias.O episódio desta quinta-feira (9) do Café da Manhã trata de como estão as pessoas e as cidades afetadas no estado. Os repórteres da Folha Carlos Villela, Matheus Teixeira e Fabio Victor descrevem a situação em diferentes partes do Rio Grande do Sul. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Em meio à catástrofe climática que atinge o Rio Grande do Sul por causa das chuvas, que já deixaram pelo menos 95 mortos, o sistema de saúde do estado tem sido fortemente impactado. Hospitais foram fechados devido a alagamentos, e há relatos de dificuldades para médicos chegarem a quem precisa de atendimento.Especialistas e autoridades definem a situação como um cenário de guerra e preveem um quadro de desabastecimento de remédios e de insumos básicos, como gaze e seringas. Também chamam a atenção para o risco de a água da cheia dos rios se tornar fonte de doenças como leptospirose e dengue.Além de recolher doações e distribuir alimentos, a rede de voluntários formada para auxiliar o poder público tem atuado no setor da saúde. No campo da saúde mental, por exemplo, o Conselho Regional de Psicologia cadastra profissionais para atender quem teve a vida impactada pelas enchentes.O episódio desta quarta-feira (8) do Café da Manhã entrevista os psicólogos Lucas Bandinelli e Júlia Schäfer sobre o cuidado com a saúde mental em meio a tragédias ambientais. Os dois integram um grupo que desenvolve protocolos para a assistência nesse contexto, uma iniciativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, da Sociedade Brasileira de Psicologia, da Associação de Psiquiatras do Rio Grande do Sul e do Telessaúde RS.Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por Pix. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38. Você pode ver aqui mais formas de ajudar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente Lula anunciou, nesta segunda-feira (6), o envio ao Congresso de um projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública em parte do território, como forma de facilitar a liberação de verbas ao Rio Grande do Sul. O estado vive uma catástrofe climática em decorrência das chuvas, que deixaram pelo menos 85 mortos.A medida do Planalto, adotada na sequência da viagem de uma comitiva de autoridades ao estado, foi uma das respostas políticas dadas em Brasília à catástrofe climática gaúcha. No Legislativo, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) instalou no Senado uma comissão de acompanhamento da crise e disse que a mitigação dela é “prioridade absoluta” da Casa.No Rio Grande do Sul, a preocupação é com uma frente fria que deve chegar nesta quarta (8) —o temor é de que as temperaturas mais baixas piorem as condições para quem está desabrigado ou aguardando resgate. O boletim mais recente das autoridades gaúchas cita mais de 130 desaparecidos e cerca de 150 mil desabrigados ou desalojados.O episódio discute as respostas políticas à emergência climática. A presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, analisa o papel de Executivo e Legislativo na prevenção e no enfrentamento de desastres e o que deveria estar sendo feito, mas não está.Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por Pix. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38. Você pode ver aqui mais formas de ajudar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices