Afleveringen

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    O uso intensivo de redes sociais e as mídias digitais como um todo tem sido associado à ansiedade, depressão e outros transtornos mentais a algum tempo. Em 2020, o próprio Instagram apresentou internamente estudos que mostravam que 32% das adolescentes que diziam se sentir mal com seus corpos achavam que a plataforma as fazia se sentir pior. Pesquisadores da empresa afirmaram que o Em 2019, o Instagram piorou os problemas de imagem corporal para uma em cada três meninas adolescentes, e que as garotas dessa faixa etária culpam a plataforma pelo aumento da taxa de ansiedade e depressão.


    Mas a gente sabe que não é só o Instagram. Redes sociais modernas em geral, ao contrário do que o nome sugere, tendem a ser antissociais, com seus algoritmos baseados mais em engajamento a qualquer custo do que conexão. Facebook e X, o antigo Twitter, tendem a ser movidos a fofoca, brigas, lacração, denúncias, discursos de ódio, fake news e exposeds criando um sentimento generalizado de que tudo está ruim ou todo mundo é mau. Embora alguns desses conteúdos, como notícias legítimas e verificadas, possam ser importantes, o algoritmo prioriza esses tipos de publicação que apela para nossas emoções mais extremas, com o objetivo de aumentar o nosso engajamento e nosso tempo nas plataformas. E para as empresas por trás dessas redes sociais, isso significa lucro.


    Em outras palavras, permitimos que as grandes empresas de tecnologia explorem nossas emoções para nos viciar em suas plataformas, para que elas extraiam de nós nossos dados, tempo e atenção. E tudo isso às custas da nossa saúde mental.


    Mas como as pesquisas científicas do campo da medicina entendem essa relação entre mídias digitais e saúde mental? Sabendo do poder das big techs em defenderem seus interesses, para quais direções devemos levar essa discussão?


    Neste episódio eu converso com Liliane Bastos, graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e médica residente em psiquiatria pela UNIFESP.


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Desde outubro de 2023 a gente tem acompanhado uma nova etapa do conflito israel-palestino, após um ataque terrorista do Hamas contra cidadãos israelenses. Usando a ofensiva como pretexto para exterminar o povo palestino e invadir a Faixa de Gaza, Israel inaugurou um novo capítulo desse conflito que já dura quase 100 anos: o uso da tecnologia, da inteligência artificial e da lógica das big techs no massacre da população palestina. Vale ressaltar que, embora Israel constantemente argumente que está apenas se defendendo, aproximadamente 70% das mais de 30 mil pessoas mortas pelo país em Gaza são de mulheres e crianças – isso sem contar os mais de 70 mil feridos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza.


    Jornalistas independentes de Israel, da revista +972, ouviram denúncias anônimas sobre o funcionamento dessas armas e publicaram reportagens detalhando as avançadas tecnologias de guerra usadas por Israel contra a população acuada e literalmente faminta de Gaza. O que a gente vê hoje, contudo, é resultado de décadas de investimento do país em um complexo militar industrial que produz tecnologia de combate, espionagem e vigilância para a guerra – dentre elas o Pegasus, que chegou a ser cogitado pelo clã Bolsonaro para monitorar o Palácio do Planalto


    Para entender mais que tecnologias são essas e o que elas representam para Israel, para o ocidente e para o mundo pós-Gaza, o episódio desta semana do Código do Caos traz uma conversa com Júlia Tibiriça. A Júlia é professora de relações internacionais na Universidade FMU, doutoranda de relações internacionais, mestra em ciência Política pela USP e pesquisadora na área de tecnopolítica e vigilância, privacidade, internet e redes sociais, autoritarismos e segurança internacional.


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • Zijn er afleveringen die ontbreken?

    Klik hier om de feed te vernieuwen.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Desde o começo de abril a gente tem acompanhado os capítulos de uma novela chamada Twitter Files Brasil e que parece longe de terminar. Nos últimos dias, uma reviravolta fez com que as decisões sigilosas do STF, que tratavam da remoção de conteúdo e de contas entre 2021 e 2024, fossem parar nas mãos de um Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA, que, divulgou os documentos sob o pretexto de que o Brasil estaria vivendo uma onda de censura e que a liberdade de expressão do seu povo estaria ameaça. Interessantemente, o tal comitê é liderado por Jim Jordan, um deputado de extrema direita citado por uma investigação do Congresso dos EUA como um ‘ator significativo’ para a invasão do Capitólio em janeiro de 2021, aliado a Trump e próximo a Musk.


    Mas qual o real poder desse documento e desse grupo para a extrema direita brasileira e norte-americana?


    Hoje eu converso com a advogada Estela Aranha, ex-secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e membro do Órgão Consultivo de Alto Nível sobre Inteligência Artificial da ONU. A Estela se destacou nas últimas semanas por desmascarar, no próprio Twitter, o autor do Twitter Files, o jornalista Michael Shellenberger. Em um fio na rede social de Musk, a Estela mostrou que Shellenberger atribuiu ao STF uma ação do Ministério Público de São Paulo que não tinha nada a ver com os atos antidemocráticos, mas sim com um perfil ligado a uma liderança do PCC.


    Mas mesmo depois de Shellenberger assumir o erro e pedir desculpas, a narrativa já havia sido criada e passamos a ver os desdobramentos dessa história, a qual Estela vem diretamente se envolvendo.


    Siga Estela Aranha:

    Twitter


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Desde o dia 3 de abril a gente tem acompanhando o embate entre o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mais conhecido pelo apelido carinhoso Xandão com ninguém menos que Elon Musk, o bilionário queridinho por 9 a cada dez bolsonaristas. A novela mostra uma afonta de Musk à justiça brasileira, que trata o Brasil como um “shithole country”, para usar um termo que um dos seus coleguinhas estadunidenses. Mas, mais do que isso, mostra a importância de uma regulação de redes sociais que reforcem a nossa soberania brasileira e seja capaz de conter os desmandos, a soberba e a ganância da big techs.


    No episódio dessa semana do Código do Caos, gravado um dia antes do estouro da treta entre Musk e Xandão, eu converso com a advogada especialista em direito digital e mestra em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais Pietra Vaz. Autora do livro Irregulável Mundo Novo: A regulação de Big Techs na infosfera, baseado em sua dissertação de mestrado, Pietra aborda os desafios e a importância de uma regulação capaz de pôr as poderosas big techs na linha da soberania brasileira, não apenas obrigando-as a cumprir com a nossa legislação mas também a seguir diretrizes que protejam a nossa população e a nossa democracia dos impactos das plataformas digitais. 


    E embora nossa conversa tenha acontecido antes da guerra entre o segundo homem mais rico do mundo e a justiça brasileira, ela não poderia estar mais conectada a tudo que vem acontecendo, o que mostra não apenas como Elon Musk é previsível mas também como a regulação das big techs, incluindo aí redes sociais e inteligências artificiais, é uma das pautas mais urgentes do nosso tempo.


    Siga Pietra Vaz:

    Instagram


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Vivemos cercados de objetos que aprimoram nosso corpo e realidade ou contornam deficiências: óculos de graus, vestimentas, maquiagem ou próteses. Com os smartphones, smartwatches, inteligências artificiais e óculos e dispositivos de realidade mista ou aumentada, caminhamos para um mundo cada vez mais ciborgue.


    Antecipando esse futuro, estão os biohackers, indivíduos que usam dos dados, da tecnologia e da ciência para manipular e aprimorar o corpo, com o uso de substâncias ou até mesmo o implante de chips para diversos fins.


    Apesar dos benefícios que o movimento pode trazer para o campo da saúde, quando contaminado pela lógica capitalista e liberal, esse movimento pode ser comparado à cultura coach, da busca incessante pela inovação, lucro e produtividade. Num contexto de dataficação individual, da digitalização da saúde (como abordado no episódio anterior) e da desinformação, não estaria o biohacking nos aproximando das distopias clássicas da ficção científica?


    Neste episódio, o pesquisador de teorias ciborgue e cibernéticas Gil Vicente Nagai Lourenção, que realiza seu pós-doutorado pela PUC São Paulo, responde a essa e outras dúvidas sobre o caminho sem volta da fusão entre corpo e tecnologia. 


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    O Sistema Único de Saúde, o SUS, é uma das grandes conquistas do Estado brasileiro e uma referência de saúde pública universal em todo o mundo. Contudo, conforme o Brasil foi se alinhando às políticas neoliberais a partir dos anos 1990, com as privatizações e a contratação de tecnologias estrangeiras em detrimento do desenvolvimento de soluções nacionais, o país passou a trilhar um caminho perigoso na área da saúde.


    Em um artigo intitulado “Saúde digital e o aprofundamento da dependência tecnológica”, os pesquisadores Joyce Souza e Fabio Maldonado contam que os dados do sistema de saúde brasileiro (ou seja, de toda a população e dos trabalhadores da área de saúde) estão sendo entregues a empresas como a Amazon, que os hospedam em servidores localizados fora do Brasil. Como se isso já não fosse problemático o suficiente de um ponto de vista da soberania, dados são hoje o novo petróleo e hoje alimentam Inteligências artificiais e a criação de novos produtos digitais, que podem eventualmente ser oferecidos para o próprio Estado brasileiro pelas empresas de tecnologia estrangeiras, aprofundando um ciclo de dependência e subalternidade do Brasil diante dos países imperialistas.


    No episódio de hoje, o Código do Caos se junto ao podcast Tecnopolítica para discutir o artigo da Joyce e do Fábio. E aqui vale uma apresentação. O Tecnopolítica é um podcast publicado desde 2018 e apresentado por ninguém mais ninguém menos que o Sérgio Amadeu, um sociólogo conhecido internacionalmente por sua luta pelo software livre e pela inclusão digital no Brasil. O Sérgio é professor da da Universidade Federal do ABC e coordena o programa de pós-graduação em ciências humanas e sociais da instituição.


    Reportagem: O brasileiro que desafiou a Microsoft e virou ícone internacional de ativistas


    Nesse collab do Código do Caos com o Tecnopolítica, eu e Sérgio entrevistamos Joyce Souza e Fábio Maldonado. A Joyce é jornalista e doutora em ciências sociais pela UFABC e pesquisadora do laboratório de tecnologias livres da mesma universidade. O Fábio é mestre pelo Prolam e pesquisador de dependência na América Latina.


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Depois do e-mail, o buscador do Google talvez seja um dos recursos mais antigos e relevantes ainda usados na internet. Ao longo de seus mais de 25 anos de existência, o buscador do Google foi um divisor de águas na história da rede, não apenas estabelecendo os modelos de negócio da própria companhia mas também moldando o funcionamento comercial da internet, com sua estrutura gigantesca de publicidade online. Só que conforme a própria internet foi evoluindo com as redes sociais e, de uns tempos para cá, com as IAs gerativas, a ferramenta do Google parece estar piorando, mostrando em seus resultados uma quantidade cada vez maior de links patrocinados e páginas de conteúdos duvidosos e destacando informações nem sempre precisas ou corretas. Tanto é que, para as gerações mais novas, o TikTok já vem substituindo o Google como ferramenta de busca. Mas, o que é que está por trás dessas mudanças? O problema é mesmo o Google ou será que é a própria internet que vem se deteriorando no atual cenário de financeirização, desinformação e apropriação da produção humana pelas IAs?


    Links do Rodrigo Ghedin:

    Manual do Usuário

    https://mastodon.social/@manualdousuario


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Se a região do Vale do Silício, na Califórnia, fosse um país, ele estaria entre alguns dos mais ricos do mundo, com um PIB tão alto quanto do Qatar ou de Luxemburgo. Lar dos maiores bilionários da indústria da tecnologia, o Vale do Silício é visto aos olhos do mundo como uma terra de empreendedores de sucesso e mentes brilhantes, de Steve Jobs a Elon Musk. Mas o que essa narrativa pronta não aborda são os antepassados sangrentos região, que só se desenvolveu por conta da abundância de contratos ostentosos com o governo e o departamento de defesa dos EUA.


    Há uma relação direta entre o desenvolvimento tecnológico dos EUA e o enriquecimento do Vale do Silício com suas políticas beligerantes, sua cultura armamentista e sua dependência econômica por conflitos militares. Essa história é contada pelo mestre em ciências sociais Arnon Manhães Ceolin em seu livro Vale do Silício a Contrapelo: Guerra, Estado e capital na formação histórica da utopia californiana, publicado pela editora Annablume. 


    Na sua obra, Arnon explora dois séculos de história do condado de Santa Clara, na Califórnia, da corrida pelo ouro que, juntamente com uma campanha de extermínio dos povos nativos, imbui a região de uma cultura empreendedora, aos desenvolvimentos tecnológicos impulsionados por guerras, da primeira guerra mundial à Guerra Fria. A leitura joga luz a esse passado sombrio e brutal do Vale do Silício, que contrasta não apenas com a positividade e de seus discursos mas com sua própria mentalidade neoliberal e empreendedora.


    Dissertação do Arnon

    Livro: Vale do Silício a Contrapelo

    E-mail do Arnon


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    No final de janeiro de 2024 a plataforma de transmissões Twitch anunciou para maio grandes mudanças na monetização de canais, algo que já havia acontecido durante a pandemia, o que novamente acende um alerta entre os streamers, uma vez que essas alterações podem significar redução da renda ou até mesmo aumento da jornada de trabalho.


    Por estar associada à atividades prazerosas e sociais, como os videogames, a categoria de streamers nem sempre é vista como trabalhadora, mas a verdade é que eles são sujeitos à uma série de problemas não apenas do trabalho digital mas da própria Twitch, que segue um modelo gamificado muito similar ao da Uber, submetendo seus usuários a rígidos mecanismos de controle.


    E tal como os criadores de conteúdo, essa categoria de trabalho, que explodiu durante a pandemia, carece de debates e mobilizações, até como forma de garantir melhores condições a essa classe trabalhadora.


    A advogada Jackeline Gameleira analisou as condições de trabalho dos streamers em seu programa de mestrado pela UFRJ. Em sua dissertação, ela entrevistou 17 streamers para entender suas perspectivas com relação à atividade e, a partir de uma abordagem do direito do trabalho, levantou problemas e soluções.


    Twitter da Jackeline Gameleira

    Site do Táxi Rio

    Grupo de Pesquisa Trab21


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    O termo gig economy (“economia de bicos”, em uma tradução literal) surgiu há alguns anos como forma de classificar o tipo de trabalho feito através de aplicativos e plataformas digitais. Contudo, no contexto dos países em desenvolvimento, como o Brasil, isso nada mais é do que uma nova forma de se referir a trabalho informal. E hoje, com a normalização do trabalho por plataforma – da criação de conteúdo em redes sociais aos aplicativos de entrega –, houve uma apropriação desse trabalho informal por parte das empresas de tecnologia. Esse movimento, que tende a se expandir conforme postos de trabalho são eliminados (como os dos jornalistas), sujeita trabalhadores a algoritmos abusivos e sem uma regulamentação, onde não há como garantir o mínimo para o trabalho digno.


    Neste episódio eu converso com Rafael Grohmann, coordenador do Laboratório de Pesquisa DigiLabour e do projeto Fairwork, vinculado à Universidade de Oxford. Professor na Universidade de Toronto, Rafael é também um dos principais pesquisadores brasileiros no campo do trabalho por plataforma.


    Twitter e Instagram do Rafael Grohmann


    Associações e sindicatos mencionados:

    Buzzfeed News Union

    Alphabet Workers Union

    Communications Workers of America Union (CWA) (cwa-union.org)

    Youtubers Union | United We Stand

    Creators Guild of America | Home

    Site Offline (thecreatorunion.com)

    Home - IWGB Game Workers

    Tech Workers Coalition

    Writers Guild of America West (wga.org)

    Means TV | Means TV


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Em 2023 testemunhamos a ascensão e popularização das IAs generativas, que passaram a ser integradas ao cotidiano das pessoas, dentro e fora do ambiente profissional. 


    Esse movimento levantou uma série de questões éticas sobre o impacto das IAs no futuro do trabalho e da própria humanidade, bem como conflitos sobre direitos autorais e até processos judiciais. Um deles foi aberto pelo The New York Times, que acusa a OpenAI de roubar seus textos para treinar o ChatGPT, além de atribuir ao jornal informações falsas propagadas pela tecnologia. 


    A própria OpenAI se meteu numa confusão no final de 2023, com uma crise interna que resultou na demissão de seu CEO Sam Altman e sua readmissão menos de uma semana depois – e tudo isso por conta das diferentes visões conflitantes sobre o futuro do desenvolvimento da IA.


    Corta para 2024. IAs seguem sendo a maior aposta do mundo da tecnologia, com uma corrida pela liderança no setor entre as big techs, como o Google, Meta e própria Open IA, aliada à Microsoft, ultrapassou a Apple e se tornou a empresa mais valiosa do mundo, justamente por conta de seu investimento em IA. Mas qual é o estado dessa tecnologia no momento? Considerando as tensões que existe em torno da incorporação cada vez maior das IAs na sociedade, como a tecnologia poderá influenciar nossas vidas em 2024? E quanto os problemas éticos em torno dela?


    Pra falar sobre esse tema, eu converso neste episódio com o jornalista Bruno Romani, editor do Link, o caderno de tecnologia do Estadão. O Bruno cobre tecnologia há mais de 15 anos e já passou pela Folha, Ed. Abril, Vice e UOL. E como não poderia deixar de ser, IAs tem sido um dos principais focos de seu trabalho há algum tempo.


    Twitter do Bruno Romani

    Link, caderno de tecnologia do Estadão


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Metaverso é um papo que morreu em 2023, mas isso não quer dizer que espaços de convivência virtuais tenham deixado de existir, muito pelo contrário. A gente pode não usar mais o termo metaverso, mas esses ambientes digitais continuam em alta, como Roblox e Fortnite, que foram alguns dos jogos mais jogados no PC em 2023. Quando combinados com óculos de realidade virtual, como o Meta Quest 3, lançado recentemente, ou o Apple Vision Pro, previsto pra fevereiro de 2024, essas experiências digitais se potencializam, gerando novas possibilidades de criação e socialização mas também de assédio. E abusos que acontecem dentro de ambientes imersivos podem ser ainda mais traumáticos para as vítimas e mais difíceis de serem solucionados pelas plataformas.


    É isso que aponta a designer de experiência Tatyane Macedo, que fez uma pesquisa sobre assédio em ambientes virtuais que será publicada entre janeiro e fevereiro de 2024. A Tatyane estudou diferentes casos reais de abusos contra mulheres e crianças que aconteceram dentro de jogos ou espaços de realidade virtual e como as plataformas foram negligentes em amparar as vítimas ou punir os agressores.


    Linkedin da Tatyane Macedo


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    No dia 9 de dezembro de 2023 o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem que eu produzi no decorrer de novembro, a partir de uma entrevista que eu fiz com o desenvolvedor e atual curador do Museu do Computador, Breno Valli. A história que ele me contou mexeu muito comigo, não só porque ela, de uma forma ou outra, se conecta aos temas que eu tenho investigado desde 2020, com meu podcast Primeiro Contato, mas pela trajetória de 25 anos de dificuldades que pai e filho trilharam movidos por uma vontade de preservar a nossa história com a tecnologia. Nessa entrevista, que durou mais de 2h, o Breno me conta toda a história do Museu do Computador e como, durante o período da pandemia, eles perderam quase todo seu acervo por falta de apoio.


    Este episódio é uma versão editada desta entrevista, que complementa a reportagem publicada na Folha de São Paulo.


    Para apoiar o Museu do Computador com doações ou dinheiro, acesse:

    museudocomputador.org.br/


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    No final de outubro, rolou uma trend nas redes sociais em que pessoas usavam IA para gerar imagens de suas versões Pixar. Uma das pessoas que entrou na brincadeira foi a deputada do Rio de Janeiro Renata Souza, do PSOL, que pediu para que o Bing, da Microsoft, gerasse uma arte de uma “mulher negra, de cabelos afro, com roupas de estampas africanas num cenário de favela”. Sua personagem, contudo, apareceu segurando uma arma, sem que ela houvesse pedido. A deputada, então, foi às redes denunciar o que ela chamou de “racismo algorítmico”. A Microsoft, dona da ferramenta usada pela, que tem feito uso de tecnologia da OpenIA, respondeu, afirmando que investiga o caso e que tomará medidas adequadas para ajustar o serviço.


    Mas que medidas são essas? De onde parte a discriminação algorítimica e como as empresas de tecnologia podem resolver esse problema? Para falar sobre o tema, eu convidei a cientista de dados, mestre em Matemática Aplicada pela FGV e pesquisadora de inteligência artificial Kizzy Terra. Um dos projetos da Kizzy é o Aforriah, uma startup com foco em capacitação nas áreas de ciência de dados e IA humanizada. Além disso, a Kizzy também produz conteúdo sobre tecnologia em seu canal Programação Dinâmica, com uma abordagem educativa, técnica e crítica.


    Canal Programação Dinâmica

    LinkedIn

    Twitter


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    2023 foi o ano das IAs generativas. Em pouco menos de 12 meses, nomes como ChatGPT e Midjourney entraram no vocabulário não só de trabalhadores do universo da tecnologia mas também de pessoas comuns, que passaram a usar essas ferramentas para gerar artes, textos e códigos em questão de segundos -- e na maioria das vezes, de graça. E dentro da lógica capitalista do maior lucro ao menor custo operacional, especialmente no mundo digital e hiperacelerado dos nossos dias, as IAs parecem cair como um luva, uma espécie de milagre corporativo conveniente demais pra parecer verdade. 


    Mas como qualquer solução milagrosa, por trás dessa tecnologia não faltam problemas e dilemas, inclusive éticos e trabalhistas. Neste episódio olhamos para as IAs e sua aplicação na indústria criativa (como a dos games) como forma de entender o impacto maior que ela poderá ter sobre o trabalho humano.


    Participam deste episódio do Código do Caos:


    Carla Gabriela, também conhecida como Cabie, é programadora, game designer e artista de BemFeito, um jogo satírico de terror metalinguístico que acaba de receber versões para consoles. A Carla também é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora de game studies e gênero.

    Twitter

    Jogo Bem Feito


    Heitor de Paola é formado em Letras pela USP e co-fundador do Overloadr. Ele cobre a indústria de games como jornalista e produtor de conteúdo há mais de 10 anos.

    Twitter

    Instagram


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    De 2022 a 2023 o número de ataques às escolas no Brasil mais do que dobrou, subindo de sete para 16 casos. Esse aumento súbito já faz do Brasil o 2º país com mais ataques às escolas no mundo. Os dados são de um relatório liderado pelo professor da Faculdade de Educação da USP, Daniel Cara e publicado pelo Ministério da Educação, que faz uma análise aprofundada do fenômeno e traz recomendações para a ação governamental.


    Um dos componentes determinantes para o crescimento dessa onda de ataques são as plataformas digitais, onde discurso de ódio é disseminado com facilidade e jovens vulneráveis são cooptados, numa espécie de evolução do que já vinha acontecendo desde os anos 2000 em fóruns e imageboards na internet. O começo dessa história aqui no Brasil eu conto no episódio 9 da 2ª temporada do meu podcast Primeiro Contato.


    Uma das 68 especialistas que trabalharam no relatório do MEC foi a jornalista e pesquisadora Letícia Oliveira, que monitora e denuncia grupos de extrema direita nas redes. Letícia, entrevistada desta semana, é editora da revista eletrônica El Coyote e tem artigos publicados no UOL, Congresso em Foco e Carta Capital.

    Twitter

    E-mail da Letícia para denúncias


    Links mencionados no episódio:

    Escola Segura - Canal de Denúncia

    Relatório Ataque às Escolas (PDF)

    Primeiro Contato 2ª Temporada - Ep9: Meninos Radicalizados


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Links mencionados no episódio:


    Primeiro Contato 2ª Temporada:

    Primeiro Contato • B9


    Fase 2:

    Fase 2 | Podcast no Spotify

    Rádio Inconfidência


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Em meados de outubro de 2023 aconteceu em São Paulo mais uma edição da Brasil Game Show, considerada a maior feira de games da América Latina. As 328 mil pessoas passaram pelo evento em pelo menos um dos cinco dias de feira tiveram acesso não apenas a games do momento mas também, a dezenas, se não centenas de ativações de marcas, das mais presentes no universo dos jogos eletrônicos às mais improváveis, ajudando a movimentar uma indústria bilionária.


    Apesar dessa montanha de dinheiro, não faltaram relatos de gente que trabalhou de graça pra marcas no evento: são jornalistas, criadores de conteúdo e influenciadores, que aceitaram propostas de trabalho no evento que não lhes renderam um único tostão. Mas o que essas pessoas ganharam em troca? Visibilidade? Experiência? E mesmo se elas acabassem ganhando algum benefício por esse trabalho, seria justo? Quais são as consequências dessa decisão individual para um meio como o de games, que tende a reunir pessoas jovens e apaixonadas por jogos e empresas -- e, na outra ponta, dispensar os veteranos, com mais de 10 anos de carreira.


    Este episódio conta com a participação de:


    Wagner Wakka é jornalista de games e tecnologia com mais de uma década de carreira, cinco deles trabalhando no Canaltech, onde ele foi repórter e produtor e apresentador de podcasts e lives. O Wagner foi um dos únicos que produziu conteúdo crítico sobre metaverso no Brasil quando todo mundo tava falando dessa patacoada como se fosse o futuro da internet.

    Twitter


    Pablo Miyazawa é jornalista de games e cultura pop com mais de 25 anos de carreira. Em sua trajetória, trabalhou como editor de revistas lendárias como Nintendo World, EGM Brasil, Rolling Stone Brasil e do site IGN Brasil. Atualmente é colunista e apresentador do Game On, canal de games do portal Terra.

    Instagram


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    Tiktok

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    Na última década para cá, especialmente durante os períodos de eleição e no governo Bolsonaro, acessar redes sociais envolveu desviar de teorias da conspiração como o Neo desviava de balas em Matrix. Potencializadas pelas redes sociais e pela própria extrema direita internacional, as teorias da conspiração ganharam tração como nunca, validadas por presidentes negacionistas e populistas. Ficou evidente o uso deliberado e estratégico das teorias da conspiração como forma de manipular e distorcer a realidade, a ponto de a gente testemunhar cenas tão bizarras quanto preocupantes nos acampamentos de bolsonaristas em frente aos quartéis militares, no final de 2022. Isso sem mencionar a própria invasão de bolsonaristas ao.


    Mas muita coisa aconteceu pra gente chegar a esse grau de delírio coletivo. Pra gente entender o fenômeno das teorias da conspiração nas redes a gente precisa olhar pro passado, especialmente para os anos 90, quando uma cultura da conspiração começa a se forma por influência da cultura pop e da própria internet. Brasil Paralelo, uma produtora de videos que recebe investimos e e o lançamento de um filme nos cinemas


    Este episódio conta com a participação de:


    Suely Fragoso, PhD em Comunicação pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cultura digital, videogames e desinformação fazem parte de seus campos de pesquisa.


    Rodrigo Quinan, doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e desenvolve pesquisas sobre teorias da conspiração, ficção seriada televisiva e extrema direita.

    Email de contato: [email protected]


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

  • APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaos

    CONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By


    No episódio anterior a gente falou do estranho fenômeno de humanos que ganham dinheiro se passando por personagens não jogáveis de computador, ou seja, praticamente robôs, em lives no TikTok. Agora, a gente vai falar do exato oposto: NPCs e personagens virtuais que se tornam cada vez mais humanos aos nossos olhos e interações em games e ambientes digitais, que podem ser criados com facilidade em engines modernas como Unreal ou Unity. E com os avanços da inteligência artificial nos últimos anos, o grau de humanidade contido em personagens tridimensionais se torna cada vez maior. Só que, por trás desses algoritmos, ainda existem vieses que contribuem em perpetuar estereótipos e preconceitos de gênero e raça.


    Um especialista neste assunto é o cientista da computação e pesquisador Victor Flávio de Andrade Araujo, que estuda a percepção humana sobre humanos virtuais em seu doutorado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com sanduíche na Universidade de Sorbonne, em Paris e apresentou na SIGGRAPH Asia 2022, maior evento de computação gráfica do mundo, um estudo sobre como pessoas identificam gênero de personagens digitais, poucos minutos após uma apresentação dos artistas por trás do espantoso Avatar 2.


    O trabalho do Victor é baseado no vale da estranheza (do inglês uncanny valley), um conceito dos anos 70 que originalmente era usado na robótica mas que passou a ser aplicado em computação gráfica em geral. Trata-se de da sensaçao de desconforto que personagens realistas humanos causam quando alguma coisa não parece no lugar, tipo boa parte dos jogos da geração PlayStation 3 e Xbox 360, como aquela tech demo do jogo Heavy Rain, ou aqueles robôs que viram meme na internet por causa de suas expressões faciais bizarras.


    Siga o Código do Caos nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram

    YouTube


    Siga Henrique Sampaio nas redes sociais:

    Twitter

    Instagram


    Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.