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Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre as vantagens e os inconvenientes de estar morto. Alega que determinada categoria de pessoas não está exactamente viva nem morta. Põe a tocar uma música sobre estar e não estar, cantada por uma pessoa que pertence à categoria já referida. Recorda um interessante debate sobre o sentido de humor do Super-Homem. Fala de um herói que é e não é várias coisas. No fim, fala com Guilherme Fonseca sobre um bexigoso.
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Ricardo Araújo Pereira faz uma acusação grave a Luís Vaz de Camões. Tenta justificar-se apresentando o que alega serem provas. Cita sonetos, vilancetes, endechas e esparsas. Mete o nariz na correspondência alheia. Felicita o príncipe dos poetas por ter incluído na epopeia um momento menos épico. No fim, fala com Carlos Maria Bobone conseguindo demonstrar que é possível introduzir, numa conversa erudita sobre Camões, a palavra rabo.
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Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre pessoas que sofreram as piores agruras e, não tendo outra alternativa, reagiram rindo. Resume um livro da Bíblia parecido com os Looney Tunes. Depois, pergunta a Daniel Blaufuks até que ponto a índole de um povo se revela em piadas.
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Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre desenhos malvados. Refere bonecos que irritaram políticos corruptos do século XIX e ditadores sanguinários do século XX. Fala de uns bonecos muito ofensivos para uma pessoa que afinal não se ofendeu de todo. Lembra que Deus também não gosta de ser desenhado. Recorda um caso em que 12 bonecos provocaram a morte de centenas de pessoas. Depois, conversa com Pedro Piedade Marques sobre bonecos em geral e bonecos de um autor em particular.
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Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre um homem que está convencido de que os homens procuram o riso das mulheres. Depois, cita uma mulher que está convencida de que os homens temem o riso das mulheres. Dá vários exemplos de mulheres que riem perigosamente. No fim, conversa com Mariana Cabral sobre isto de ser do sexo feminino.
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Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre a divertida prática ancestral que consiste em escarnecer de médicos. Cita uma peça do século XVII sobre um doente imaginário escrita por um doente verdadeiro. Lê epigramas satíricos de um poeta setubalense que também desconfiava da medicina. Relata uma epidemia de riso ocorrida em África há mais de 60 anos. No fim, conversa com o eminente hematologista Manuel Neves sobre a seguinte circunstância: por um lado, a hematologia é admirável e complexa; por outro, contém a palavra tolo
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Vem aí a segunda temporada da experiência social em que Ricardo Araújo Pereira fala sozinho durante bastante tempo sobre assuntos que o entusiasmam muito mas talvez não interessem a mais ninguém. Às vezes, aborrece convidados. Objectivo é obter o maior número possível de ouvintes, como quando aquele ovo era a fotografia com mais likes do Instagram. A capa de 'Coisa Que Não Edifica Nem Destrói' é de Vera Tavares, a música de Rodrigo Leão e a sonoplastia de João Martins. A segunda temporada estreia em breve em todas as plataformas de podcast, na SIC, na SIC Notícias e no Expresso.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre comédia na companhia de sete outras pessoas que gostam de discorrer chatamente sobre comédia. São elas: Cátia Domingues, Cláudio Almeida, Guilherme Fonseca, Joana Marques, Manuel Cardoso, Miguel Góis e Zé Diogo Quintela. Ou seja, infelizmente trata-se de um “especial”.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre a graça de cair. Faz referência a dois grandes comediantes do século XX que achavam piada a estar em apuros. Cita um escritor espanhol que enumera várias maneiras de andar. No fim, conversa com José Raposo sobre os velhos tempos da revista e a figura do compère. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre vários poemas, um dos quais fala de gás engarrafado. Depois, concentra-se num soneto em que toda a gente é aldrabona, o que parece indicar que a própria vida é uma aldrabice. No fim, conversa com Gregório Duvivier sobre estratégias para tornar leves coisas pesadas. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre sepulturas hilariantes. Cita um bispo do século IV que gosta muito de medo. Depois, tenta convencer-nos de que um poeta inglês e um príncipe dinamarquês demonstram que é ajuizado rir da morte. No fim, conversa com a professora Maria Sequeira Mendes sobre um senhor de collants que fala com uma caveira. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma tradição eclesiástica que pretendia provocar nos fiéis uma euforia que estivesse à altura da notícia da ressurreição. Revela um episódio doméstico bastante desinteressante. Fala de dois teólogos do século XVI e de um padre do século XVII. No fim, conversa com o cardeal José Tolentino Mendonça sobre carnaval no púlpito. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre um argentino que os outros tinham dificuldade em magoar. Recorda um nazi muito bonzinho que era contra certas piadas, por serem malvadas. Distingue entre vários tipos de crueldade. Fala das vantagens de não ter coração. A seguir, conversa com Pedro Kol acerca de uma actividade em que se tolera um certo tipo de agressividade que não é aceitável na vida real. Podia ser comédia, mas é kickboxing.
A bibliografia deste episódio está disponível nos sites da SIC e do Expresso.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma personagem fictícia do século XVIII que quer rir de tudo e um bispo real do século IV que não ri de nada. Compara o escritor Dinis Machado com a personagem de banda desenhada Deadpool. Encoraja os ouvintes a contemplarem brincadeiras de cães para perceberem melhor o fenómeno humorístico. Discute as opiniões de um filósofo progressista do século XXI que parece mesmo aquele bispo do século IV. No fim, pergunta à malvada Joana Marques se é possível ridicularizar quem não é ridículo. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre um turco do século XIII. Conta dez histórias. A propósito de humor refere, sem que se perceba porquê, o golo de Carlos Alberto na final do campeonato do mundo de 1970. Lê, com sotaque português, um texto escrito em português do Brasil, o que se revela catastrófico. No fim, fala com António Prata sobre malandragem em geral e sobre malandragem brasileira em particular. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre duas personagens de uma peça inglesa do século XVI. Organiza um teatrinho em que faz de Falstaff e intima uma pessoa respeitável a fazer de Príncipe Hal. Engendra uma teoria segundo a qual reinar é diferente de reinar. Cita diversos casos em que as previsões sobre o extraordinário poder do humor não se concretizaram. No fim, fala com o professor António Feijó, que é a pessoa respeitável da primeira parte, sobre a diferença entre humor e política. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma lei medieval que dava a cidadãos ofendidos o direito de espancar e matar um determinado tipo de criminoso. Depois avança 800 anos e verifica que no nosso tempo continua a ser possível espancar impunemente certos engraçadinhos. Lê um bocado de um livro checo e outro de um autor francês que levou três tiros. Refere algumas piadas que assassinaram pessoas e algumas pessoas que foram assassinadas por causa de piadas. Recorda o conceito de comédia do comissário soviético Anatóli Lunatcharski, que é muito parecido com o conceito de comédia de alguns comissários contemporâneos. No fim, fala com a perigosa cartunista e ilustradora Cristina Sampaio, cujos bonecos fazem dói-dói a pessoas sensíveis. A não perder.
A bibliografia deste episódio está disponível nos sites da SIC e do Expresso.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre um bicho reles, inútil e sujo, e no fim descobre que esteve a falar de si próprio. Antes de chegar a essa conclusão pouco surpreendente, revela conhecer em profundidade o pensamento de um autor grego, de um autor romano, de um autor guatemalteco, de um autor espanhol, de um autor sueco e de um autor americano – mas esse pensamento é sempre sobre moscas. No fim, fala com Tati Bernardi sobre o modo como ela é irredimivelmente vil e, por isso, excelente. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre pausas, cadências, hesitações e silêncios. Também fala um bocado sobre vírgulas. Elabora uma metáfora que envolve uma fisga. Usa as biografias de grandes humoristas para escarnecer de quem julga ter nascido ensinado. No fim, junta-se a Miguel Góis e José Diogo Quintela com o objectivo de definir com precisão um conceito e falha. Lamenta profundamente tê-los convidado e despede-se. A não perder.
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Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre as reacções a uma piada de 2021, a um panfleto de 1729 e a um desenho de 2008. No fim, conversa com o professor Nuno Amaral Jerónimo sobre a diferença entre uma coisa e a representação dessa coisa. A não perder.
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