Afleveringen
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Este último episódio é a documentação integral e sem cortes da tentativa de reanimar um rádio morto através da manipulação do seu circuito electrónico, ensaiando a reconexão do fim do rádio com os princípios do programa.
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Ao longo deste episódio vozes fazem contagens descontínuas enquanto sons de relógios, despertadores e outros quantificadores de tempo são misturados com o intuito de corromper as unidades de medida.
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Ao longo do episódio uma voz sintética lê o poema Suicídio de Louis Aragon até à óbvia conclusão. Em paralelo, a palavra dita, usada no seu espectro alargado, é submetida a cortes vários até restar apenas pó.
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Ao terceiro episódio o programa é tomado por sons de gargalhadas a ribombar por entre um anedotário cuja leitura tenta recriar as condições certas para o surgimento de uma heurística do riso.
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Um surto de frases ditas em surdina acerca da surdez pontuam uma sequência de sons que porventura terão ficado a latejar no ouvido depois de uma consulta de otorrinolaringologia.
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Explora a ideia de som cego. Usa o morcego e a sua técnica de visão em ecolocalização como elemento agregador. Frases musicais aleatórias em ricochete e sons dissonantes são pontuados por leituras de pequenos textos.