Afleveringen

  • πŸ’­ “Eu não sou uma pessoa que fica só ensimesmada a pensar em teatro. Muito pelo contrário.”

    πŸŽ™οΈ No mais recente episódio do TEATRA, Mariana Maia de Oliveira conversa com a atriz Ana Tang que, em dezembro, subirá ao palco do Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, com 'Uma peça para quem vive em tempo de extinção', espetáculo que está a criar em parceria com Guilherme Gomes. Da experiência de mais de 10 anos de trabalho com o Teatro Praga até Brízida Vaz, uma casamenteira, uma das sua mais recentes personagens, Ana Tang fala da relação entre o teatro e as artes visuais, da experiência em cinema e em televisão, do estágio intenso que fez no D. Maria II quando terminou a licenciatura em Teatro, de estereótipos, da sua infância em Macau e, ainda, de medicina chinesa e do que faria se não trabalhasse em teatro.

    Sugestões culturais:
    πŸ“½ 'In the White City', de Alain Tanner
    πŸ–ΌοΈ Exposição 'A Natureza Aborrece o Monstro', de Alexandre Estrela

  • πŸ’­ "O meu trabalho em dança é muito mais politizado e é muito mais sobre a ação e a intenção da ação."

    πŸŽ™οΈ Diana Niepce é a convidada do novo episódio do TEATRA. Numa conversa marcada pelo ritmo dos seus projetos profissionais e da sua história pessoal, a bailarina e coreógrafa revela a Mariana Maia de Oliveira o seu universo pessoal, onde são centrais as noções de tensão, conflito, resistência, vulnerabilidade e transcendência.

    As memórias de dançar ainda em criança e o sui generis apelido (que esconde uma estória pouco expectável) são alguns dos episódios que dão corpo à conversa que pode ouvir, aqui.

  • Zijn er afleveringen die ontbreken?

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  • πŸ’­ “Acredito que os personagens é que nos escolhem a nós, não somos nós que escolhemos os personagens.”

    πŸŽ™ Há um novo TEATRA para ouvir, desta vez com a atriz Margarida Vila-Nova. ‘À primeira vista’, o monólogo que está a fazer no Teatro Maria Matos, serviu de início à conversa com Mariana Maia de Oliveira e foi o pretexto para conhecer o método de trabalho da atriz, rituais antes de entrar em palco e para uma reflexão sobre o caráter de missão que o teatro pode ter.

    Do início da sua carreira enquanto atriz, aos 9 anos, aos dias em Macau a gerir uma mercearia portuguesa, cabe um percurso cheio, dentro e fora do palco ou do ecrã, que pode conhecer agora, na primeira pessoa.

    Sugestões culturais:
    🎭 Ver a atriz Luísa Cruz sempre que possam
    🎭 Ir ao Teatro Variedades
    πŸ“š ‘Terra Americana’, de Jeanine Cummins

  • πŸ’­ “Nós [atores] podemos crescer com tudo desde que haja curiosidade, investigação e imaginação.”

    πŸŽ™ Há um novo TEATRA para descobrir, esta quinzena com a atriz Luísa Cruz. “Já foste feliz no Teatro Nacional D. Maria II?” é a pergunta de Mariana Maia de Oliveira que serve de ponto de partida para uma conversa que revela uma vida profissional repleta de experiências, multidimensional e feita de ocasiões simples que produziram grandes resultados, como o acaso que a fez enveredar pelo curso de atores.

    De vilãs a freiras, Luísa Cruz já fez de tudo um pouco, incluindo o papel de uma criança que recorda como o mais difícil da sua carreira; da velocidade da televisão à solidão e introspeção de fazer monólogos; do pânico que precede a entrada em palco à experiência de ser espectadora de si própria em cinema. São tudo faces da moeda que é ser ator, um ofício que para si tem como âmago a imaginação e a investigação.

    Sugestões culturais:
    🎭 ‘Telhados de Vidro’, de David Hare, com encenação de Marco Medeiros, no Teatro da Trindade
    πŸ“š Programação da Fundação Calouste Gulbenkian
    πŸ–ΌοΈ Exposição ‘João Abel Manta livre’, no Palácio Anjos - Centro de Arte Contemporânea
    πŸ“š ‘Pequeno Livro Arquivo Pensamentos, palavras, actos e omissões’, de Luís Miguel
    πŸ“š ‘Cristina Reis (N.º 16)’, Coleção D – Design, Imprensa Nacional, de Jorge Silva
    πŸ“š ‘Um Navio na Gaveta’, de Margarida Carpinteiro

  • πŸ’­ “Escrever era uma forma de me consolar a mim mesma.”

    πŸŽ™ Ana Markl é muitas coisas, criativa, pessoa dos palcos, da rádio, dos livros. Pode ser vista e ouvida em vários programas, formatos, em várias plataformas, e agora também no TEATRA.

    O caleidoscópio dos seus interesses e da sua vida profissional é bem visível nesta conversa franca, que se agita em momentos como aquele em que recorda a experiência no grupo de teatro, quando andava no 9º ano; a escrita para crianças e adolescentes e também o projeto em torno dos seus diários, que escreveu dos 10 aos 18 anos; ou as manhãs na rádio, decisões profissionais e maternidade (está tudo ligado). Muito mais há para ouvir e conhecer de Ana Markl, uma ‘daydreamer’ profissional que…gostaria de ter feito parte dos Beatles!

    Sugestões culturais:
    πŸ“š ‘A Filha Única’, de Guadalupe Nettel
    🎢 ‘Wild God’, de Nick Cave
    πŸ“½ ‘Beetlejuice’, de Tim Burton
    πŸ“½ ‘O Labirinto’, de Jim Henson
    πŸ“½ ‘Kinds of Kindness’, de Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou

  • πŸ’­ “Representar é uma coisa dolorosa, mais de dentro.”

    πŸŽ™ Márcia Breia, um rosto familiar, “que dá a sensação que esteve sempre lá, na televisão, no teatro ou no cinema”, como a apresenta Mariana Maria de Oliveira, é a convidada do TEATRA desta quinzena. Com uma longa carreira, que começou no Porto quando estudava para agente técnica de engenharia química, esta é uma conversa onde cabem várias décadas da sua história de teatro e pessoal. A paixão pela música, as irritações de quando assiste a teatro, o Porto “onde tudo começou”, ou o jantar que terminou no Aljube são alguns dos momentos marcantes do episódio. A par destes, há a incontornável experiência no Teatro da Cornucópia, a sua grande escola, que a leva a recordar os cerca de 30 anos de trabalho com a companhia.

    Sugestão cultural:
    πŸŽ₯ ‘Baldi’, realização Michel Lang

  • πŸ’­ “Gosto do acontecimento do obscuro, mas que o ponto de partida seja luminoso.”

    πŸŽ™ A encerrar o mês de agosto, Mariana Maia de Oliveira recebe no TEATRA um algarvio que divide o seu tempo entre Loulé e Lisboa. O dramaturgo, encenador e ator Ricardo Neves-Neves é o convidado do novo episódio do podcast do D. Maria II. Fundador do Teatro do Eléctrico, é autor de vários textos dramatúrgicos e encontra-se, neste momento, a ensaiar dois espetáculos, para a rentrée teatral. Nesta conversa, que vai da interpretação à encenação, passando, claro, pela escrita, fala-se de comédias, de musicais, de projetos atuais e futuros, de angústias existências e de sonhos - dos mais hipotéticos aos literais. Há ainda tempo para descobrir a história do nome Neves-Neves.

    Sugestões culturais:
    🎢 Operafest Lisboa 2024 – Portugal
    πŸ“š ‘Falar Piano e Tocar Francês’, de Martim Sousa Tavares
    🎭 ‘Pé de Laranja Lima’, pela Mákina de Cena, no Cineteatro Louletano

  • πŸ’­ “Eu quero ser ficcionista, mas o mundo quer que eu seja dramaturgo.”

    πŸŽ™ Avança o verão e o contador de episódios do TEATRA, que esta quinzena conta com o escritor e encenador Sandro William Junqueira como convidado. O projeto de teatro juvenil PANOS – palcos novos palavras novas, que dirige no D. Maria II, é o tema quente da conversa com Mariana Maia de Oliveira: como começou? Que momento não esquece? Como é o trabalho com os autores convidados?

    Não se esgotam as perguntas nem as histórias de Sandro William Junqueira que nos dá a conhecer o seu processo de escrita, um negrume no qual vai avançando, e nos conta porque é que encenar jovens é, de tudo o que faz em teatro, o seu lugar preferido. Mas há mais: o avô Emídio, que, percebeu depois, estava no centro da sua criação homónima; a ficção mais colada à vida do que aos sonhos; o nascimento circunstancial na Rodésia e a vontade existencial de lá regressar; e até a estória do seu nome.

    Sugestões culturais:
    πŸ“š ‘O pior é que Fica’, de José Maria Vieira Mendes
    🎢 ‘Armchair Apocrypha’, de Andrew Bird
    πŸŽ₯ ‘Histórias de bondade’, de Yorgos Lanthimos

  • πŸ’­ “O palco é uma máscara, mas é uma máscara para sermos nós próprios.”

    πŸŽ™ O novo episódio do TEATRA já está no ar. No pico do verão, Mariana Maia de Oliveira conversa com o ator João Vicente, o João Vaz de ‘O Misantropo — por Hugo van der Ding e Martim Sousa Tavares a partir Molière ', espetáculo que durante quase um ano viajou pelo país com a Odisseia Nacional e que em novembro estreia em Lisboa, no Teatro Tivoli BBVA.

    Uma conversa onde se explora o ofício de ator, no teatro e no cinema (incluindo as brancas em palco); onde se reflete sobre políticas culturais, a propósito do desmantelamento do Teatro da Politécnica, e se fala da Europa e da sociedade; e onde cabem ainda os temas que permitem conhecer João Vicente além dos palcos - da experiência na faculdade de Belas-Artes, à sua ideia de envelhecer bem, até ao quadro que mais gostaria de ter em casa.

    P.S. Há uma aparição do Son Goku no final.

    Sugestão cultural:
    πŸŽ₯ Ciclo ‘Ingmar Bergman — Grande Retrospectiva’, no Cinema Medeia Nimas (Lisboa) e no Teatro Campo Alegre (Porto)

  • πŸ’­ “É fundamental haver teatro comercial para o grande público, para depois procurar coisas mais arriscadas.”

    πŸŽ™ José Pedro Gomes, ou o Zezé de ‘Conversas da Treta’ como é conhecido por tantos, é o convidado de Mariana Maia de Oliveira no mais recente episódio do TEATRA.

    Uma conversa que atravessa os cerca de 50 anos de carreira como ator, desde a formação no Théâtre du Soleil, na década de 70 em França, aos dias de hoje em que está prestes a estrear o espetáculo ‘Amigos da Treta’, no Teatro Villaret. Pelo meio, como revela a Mariana Maia de Oliveira, há um percurso marcado pelo inusitado convite para ser ator profissional, feito às 3h da manhã por Álvaro Faria; a experiência no Teatro da Cornucópia; e um elogio de Jorge Silva Melo, determinante para que perseguisse a carreira de ator.

    A comédia, o teatro dito comercial, a educação para a cultura, a construção das personagens, o universo da treta ou o que ainda conserva de maoista são também temas desta conversa.

    Sugestão cultural:
    πŸ“š ‘Democracia’, de Alexandre Andrade

  • πŸ’­ “Sinto que a necessidade de criar, dirigir e encenar um espetáculo começou a fazer parte da minha transdisciplinaridade.”

    πŸŽ™οΈ No primeiro TEATRA de julho, Mariana Maia de Oliveira conversa com um nome bem conhecido de todos do panorama musical: Filipe Sambado. A artista que assina a direção musical do espetáculo ‘Quis saber quem sou — um concerto teatral’, a criação de Pedro Penim que por estes meses viaja o país com a Odisseia Nacional, revela algumas das suas rotinas de trabalho; fala-nos dos seus interesses musicais e de como o lado emotivo da música permite que qualquer pessoa se torne um ‘swiftie’.

    Não podia ficar de fora da conversa o seu processo de criação e composição musical (há muito em comum entre música e matemática!), nem as suas incursões por outros universos artísticos, como a interpretação, o cinema ou a escrita. Filipe Sambado é uma artista multidisciplinar, que pode conhecer melhor neste episódio.

    Sugestão cultural:
    πŸŽ₯ 'Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer'

  • πŸ’­ "Os espetáculos funcionam, para mim, como uma espécie de respiração e de silêncio.”

    πŸŽ™ Mariana Maia de Oliveira recebe o ator e encenador Sílvio Vieira no mais recente episódio do TEATRA. A cerca de uma semana de estrear o espetáculo que dirige, ‘ZÉNITE’ - no Teatro Zénite, que edificou propositadamente para esta criação, a partir do entulho das obras do D. Maria II - Sílvio Vieira revela as estórias impressionantes de quem cria um espetáculo enquanto, ao mesmo tempo, constrói um teatro ao ar livre, no vale do Rio Trancão. As cerca de 10 toneladas de entulho que a equipa transportou ou os mergulhos no rio lodoso não são novidade no já extenso historial de empreitadas hercúleas de Sílvio Vieira, que fez de um bloco de mármore de 500kg peça central da cenografia de um dos seus espetáculos, ou que realizou a sessão fotográfica de um espetáculo numa piscina, a 4 metros de profundidade. O brutalismo da matéria, central para o seu trabalho artístico, contrasta não só com a simplicidade da natureza e da paisagem que ‘ZÉNITE’ emoldura, mas também com a reflexão quase sem palavra sobre espaço, que a trilogia ‘ARENA’ – ‘EQUADOR’ – ‘ZÉNITE’ encerra. Muito mais há nesta conversa que percorre o percurso profissional de Sílvio Vieira, o trabalho com atores e como intérprete, o seu caminho académico, a sua vida em Fátima e a relação com a fé.

    Sugestão cultural:
    🎢 Asaf Avidan - “Between these Hands”, Álbum Live At The Acropolis

  • πŸ’­ “Viver na responsabilidade das consequências das tuas escolhas, dá-te um estado de alerta permanente.”

    πŸŽ™ Este mês inaugura a exposição ‘Quem és tu? — Um teatro nacional a olhar para o país’, no Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa, depois da sua apresentação em dez municípios do país. O pretexto ideal para uma conversa com o seu curador, Tiago Bartolomeu Costa, no primeiro TEATRA de junho.

    O processo de curadoria da exposição, a sua itinerância (e peripécias) pelo país e a pesquisa obsessiva de objetos e estórias são o ponto de partida de uma conversa que percorre o percurso multifacetado do curador, programador, gestor cultural, crítico, investigador e escritor. Do projeto FILMar, que coordenou na Cinemateca Portuguesa, à crítica e escrita sobre teatro; do trabalho com a memória à realidade ficcional que constrói para a sua vida (muito ao estilo Pokémon GO); são várias as reflexões e indagações que confidencia a Mariana Maia de Oliveira.

    Sugestões culturais:
    πŸ“½ ‘O Primo Basílio’, de Geoges Pallu [1923], Edição DVD da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
    πŸ“š ‘Catembe’, de Maria do Carmo Piçarra
    πŸ“š ‘Democracia’, de Arthur Rimbaud, tradução Maria Gabriela Llansol, edição Relógio D’Água

  • πŸ’­ “O fado é o nosso instrumento de trabalho, (…) apesar de nunca nos termos sentirmos totalmente refletidas no fado.”

    πŸŽ™ No mês em que 'Casa Portuguesa', de Pedro Penim, regressou a Lisboa, quase dois anos depois de se ter estreado no palco da Sala Garrett do D. Maria II, Mariana Maia de Oliveira conversa com Lila Tiago, uma das interpretes do espetáculo. Cantora, poeta, performer e ativista, Lila Tiago é uma das faces da dupla Fado Bicha, o duo musical que a leva a partilhar palcos com João Caçador desde 2017. A sua relação com o fado e com as letras das canções, a reinterpretação de 'Uma Casa Portuguesa', fado eternizado por Amália Rodrigues, o seu percurso profissional e o surgimento do projeto Fado Bicha, a violência, as questões queer e a importância do seu lado ativista, são alguns dos temas que pontuam esta conversa.

    Sugestão cultural:
    πŸ“š ‘Na Terra Somos Brevemente Magníficos’, de Ocean Vuong

    πŸ“Έ©Marie Fages

  • πŸ’­ “O lugar público é o lugar onde nós podemos aprender, sem ser com os nossos avós ou com os nossos professores.”

    πŸŽ™ A abrir o mês de maio, Mariana Maia Oliveira recebe no TEATRA a escritora, dramaturga e encenadora Patrícia Portela. Uma verdadeira filha da Revolução, nascida precisamente há 50 anos, Patrícia Portela é responsável pela ideia de revolução que se vai viver esta semana no Largo de São Domingos, em Lisboa, junto ao edifício do D. Maria II. Entre 9 e 12 de maio, o 'Mercado das Madrugadas' ocupará esta praça, para nos levar a pensar em conjunto sobre o que poderá ser o amanhã. Numa conversa que navega entre o teatro, a escrita e as várias vidas que cabem numa vida, Patrícia Portela fala-nos de democracia, de revoluções, de sedentarismo, do seu fascínio pela praça como lugar onde tudo é possível, da sua experiência como programadora artística ou do sonho concretizado de ser cronista no Jornal de Letras.

    Sugestões culturais:
    πŸ“š 'Uma Conspiração de Estúpidos', de John Kennedy Toole
    πŸ“š 'O Jogo do Mundo', de Julio Cortázar
    πŸ“š A obra de Rui Caeiro

  • πŸ’­ “Rir é uma atividade muito complexa e muito profunda… é uma coisa muito séria.”

    πŸŽ™ Em mais um TEATRA de Abril, continuamos a ouvir quem atravessou o dia histórico: Cucha Carvalheiro é a mais recente convidada de Mariana Maia de Oliveira.

    Um dos nomes sonantes das artes performativas, Cucha Carvalheiro alia-se, uma vez mais, ao D. Maria II na promoção das novas gerações de artistas, enquanto jurada do Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II, que já amanhã distinguirá um/a jovem artista.

    Neste episódio, a atriz, encenadora, dramaturga e professora, relembra a infância entre Portugal e Angola; a vida antes do 25 de Abril e de como, com 8 anos, se apercebeu que havia fascismo quando a sua irmã lhe contou que iria ser presa por delito de opinião. Anos mais tarde, Cucha Carvalheiro viveria "o dia mais feliz da minha vida", no 1º de Maio de 1974. Numa conversa que viaja entre passado e presente, histórias familiares e profissionais, Cucha Carvalheiro fala ainda sobre o seu regresso ao Teatro da Trindade, com o espetáculo ‘A Senhora de Debuque’, um texto de Edward Albee e encenação de Álvaro Correia.

    Ouça todo o episódio na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts e YouTube.

    Sugestão cultural:
    🎭 ‘Quis saber quem sou – um concerto teatral’, conceção, texto e encenação Pedro Penim, em cena no São Luiz Teatro Municipal até 28 de abril

  • πŸ’­ “No dia em que eu estiver a pensar muito bem o que é que eu vou fazer, as coisas não acontecem com tanta espontaneidade.”

    πŸŽ™ No primeiro TEATRA de abril, Mariana Maia de Oliveira esteve à conversa com alguém que está habituado a cantar Abril: o músico, compositor e cantor Paulo de Carvalho. Por um acaso da história, 'E Depois do Adeus', música interpretada por Paulo de Carvalho no Festival da Canção de 1974, tornou-se numa canção inevitavelmente ligada ao 25 de Abril. Neste mês em que se assinalam os 50 anos da Revolução, o músico fala-nos da canção que mais marcou o seu percurso profissional e das consequências que daí advieram, mas também do seu trabalho atual, da primeira banda que fundou, com apenas 15 anos, da importância da formação, da vontade de aprender com os músicos mais jovens e, até, de futebol. Um episódio para ouvir na íntegra no Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts, Google Podcasts e Youtube.

    Sugestão cultural:
    🎭 ‘ACORDAI’, direção artística Maria Costa, em cena no Chapitô até 14 de abril

  • πŸ’­ “Apercebermo-nos dos padrões e tentarmos quebrá-los, sejam eles quais forem. Porque esses padrões são prisões também.”

    πŸŽ™ Estreou-se profissionalmente em teatro com 13 anos, pela mão de Cecília Henriques e de Raimundo Cosme, num espetáculo da Plataforma285. Na Escola Profissional de Teatro de Cascais, cruzou-se com Carlos Avilez, com quem viria a trabalhar por diversas vezes no Teatro Experimental de Cascais. Hoje, com 24 anos, já a vimos em muitas peças de teatro, a trabalhar com diferentes criadores, em televisão e também no cinema, a dar vida a uma das Doce no filme Bem Bom. No mais recente episódio do TEATRA, Mariana Maia de Oliveira conversa com a atriz Bárbara Branco, uma das vozes e corpos que dão vida ao coro de Quis saber quem sou – Um concerto teatral, espetáculo de Pedro Penim com estreia agendada para abril, em Lisboa, e que seguirá depois em digressão pelo país.

    Sugestões culturais:
    πŸ“– Cartas de Etty Hillesum
    πŸŽ₯ Anatomia de uma queda, filme de Justine Triet
    πŸŽ₯ Pobres Criaturas, filme de Yorgos Lanthimos
    πŸŽ₯ Canino, filme de Yorgos Lanthimos

  • πŸŽ™ Para celebrar 100 episódios do TEATRA, o D. Maria II preparou um episódio especial ao vivo, a partir da Escola Superior de Teatro e Cinema, e que contou também com transmissão em direto nas redes sociais do Teatro.

    Uma conversa conduzida por Mariana Maia de Oliveira, que contou com convidadas/os de três gerações do teatro português: Eduardo Molina, Joana Brito Silva, João Lagarto, Jorge Andrade, Maria João Vicente e São José Lapa.

  • πŸ’­ “Como é que o teatro pode ser também um agente político, pode ser um agente de mudança, um agente de pensamento, de discussão, de abertura?”

    πŸŽ™ No episódio 99 do TEATRA, Mariana Oliveira recebe André Amálio, ator, encenador e um dos fundadores da companhia Hotel Europa, que nos próximos tempos estará a trabalhar sobre os grupos armados que atuaram no pré e pós 25 de Abril, em Luta Armada, espetáculo com estreia marcada para 4 de abril, no âmbito do ciclo Abril Abriu, do D. Maria II. Uma conversa onde se fala de teatro documental, da importância dos processos de investigação, de colonialismo, da ditadura e do 25 de Abril, mas também de como uma ida para Londres fez André Amálio deparar-se com a história do seu país e questioná-la, transformando o seu trabalho em teatro até hoje. Um ator com alma de ativista, que se atrai muito mais pela realidade do que pela ficção.