Afleveringen
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Depois de rodar o Brasil ao lado de Chico Buarque na turnê do artista, “Que tal um samba?”, Mônica Salmaso volta a percorrer o país e reencontrar o público com a turnê “Minha Casa”. Nesta conversa afetuosa, a intérprete que todo compositor quer chamar de sua fala sobre a identidade dos afetos, o Brasil pulsante, a força da criatividade e da resistência que a arte proporciona. As casas de Mônica são múltiplas, espalham-se pelos diferentes Brasis que a artista canta em sua obra.
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Tássia Reis é uma cantora imensa que também compõe. Em dez anos de carreira, ela traz na bagagem cinco discos, considerando o mais recente, “Topo da minha cabeça” que será lançado na próxima semana. Nesta entrevista, ela adianta o que vem por aí e afirma que apesar do novo trabalho não ser um álbum de samba, ele contém samba. Aliás, o gênero musical acompanha a vida e a carreira da artista que também se dedica ao rap, a soul music e a outros ritmos afro-brasileiros. Tássia afirma nesse papo que um disco novo nunca é um ponto de chegada e sim um portal. Então convido a todos a entrarem por esse portal e conhecerem mais e melhor dessa artista que aprendeu a se celebrar.
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Zijn er afleveringen die ontbreken?
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Marcus Preto é curador artístico, produtor musical e muitas “otras cositas más”. Nesta conversa sincera, ele nos conta os bastidores dos seus encontros profissionais com Erasmo Carlos, Alaíde Costa, Gal Costa e tantos outros artistas. Fala sobre o início da sua carreira, sobre a geração de artistas – especialmente os paulistanos – que surgiram após a virada do milênio quando ele escrevia para a Folha de São Paulo e sobre os novos rumos da indústria da música. Um papo pra quem gosta de saber dos bastidores de um mercado que está em permanente mutação.
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Alice Caymmi é herdeira de uma dinastia da MPB. Além disso é cantora, compositora e uma grande artista. Neste papo visceral, Alice fala sobre Maysa, família, sensibilidade artística, feminismo, processos estéticos, liberdade, sucesso, fracasso e muito mais. Daquelas papos pra ouvir e ouvir de novo.
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Aíla é cantora, compositora, diretora, roteirista e uma baita militante amazônica. Aíla mistura arte e ativismo com propriedade e neste papo, ela fala sobre seu mais recente lançamento, o longa-doc “Mestras”. Vamos entender o que motivou a artista a dirigir um longa sobre as diversas mestras do Pará e conhecer mais e melhor essas mulheres que seguem levando a cultura paraense pro mundo.
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Thiaguinho, um dos mais importantes e populares artistas do Brasil, está no Vozes da Vez e ninguém aqui tá sabendo fingir costume. Numa conversa afetiva, o artista conta um pouco da sua trajetória, fala sobre a ‘Tardezinha’ (maior turnê brasileira do entretenimento e da música), conta como foi a experiência de ir à África e como o continente-mãe deu a ele novas perspectivas e referencias. Thiaguinho é hoje uma das personalidades mais aplaudidas do país e por isso mesmo jamais deixa de reverenciar quem veio antes. Neste papo, cita Prateado, Belo, Arlindo Cruz, Jorge Aragão, Péricles e muitos outros. Afirma que não sabe sonhar pequeno, daí a gente compreende o tamanho deste gigante.
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Samuel Rosa dispensa apresentações. Ele, ou melhor, suas músicas estão no inconsciente coletivo de gerações. Durante mais de trinta anos esteve à frente do Skank, uma das mais importantes bandas de pop rock do país. Agora vem solo e entusiasmado com seu primeiro álbum, Rosa. Um registro fonográfico intimo e pessoal que não renega o passado, ao contrário, mostra que o letrista está mais afiado que nunca. Numa conversa cheia de citações poéticas, Samuel relembra o início da carreira, fala sobre o sucesso, as novas maneiras de se consumir música, da desigualdade do país que privilegia alguns em detrimento de muitos e sobre suas expectativas para começar a rodar o país com a nova turnê.
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O jornalista Marcelo Monteiro acaba de lançar o livro AVALANCHE que traz um perfil detalhado sobre a nova cena musical brasileira, artistas que lançaram seus primeiros álbuns entre 2010 e 2020 e hoje são nomes consolidados da música brasileira. A conversa no programa passeia por temas referentes a essa cena como circulação, festivais, internacionalização, repasse do digital e mercado. Se você quer saber tudo sobre essa cena nova e tão múltipla, esse programa é pra você.
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A atriz Tainá Muller acaba de protagonizar uma série áudio visual, sucesso no Brasil e em vários países do mundo, que levanta inúmeros assuntos importantes e contemporâneos: “violência doméstica”, “abusos contra a mulher” e “falsos profetas”. “Bom dia, Verônica” é exemplo de arte como forma de contestação. E falamos muito sobre isso nesta conversa que mostra que Tainá além de atriz, é ativista, jornalista de formação e uma entusiasta do poder transformador da arte. Mãe de um menino, feminista e ecoativista, Tainá promove a ampliação de um debate fundamental para todos nós, “que o patriarcado não oprime só as mulheres mas a todos”. Ouça sem moderação.
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Um bate papo entre amigos. É assim que o Vozes da Vez desta semana se apresenta. Fabi conversa com Marcelo Jeneci sobre o lançamento do seu recente trabalho, o álbum “Night Clube Forró Latino – volume I”. Mas mais que isso, a dupla que se acompanha há bastante tempo fala sobre vida, mercado, emoções, escolhas, tempo e um tanto de outras coisas. Papo gostoso de acompanhar.
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Rael é cantor, compositor e um dos rappers mais importantes da cena nacional. Nesta conversa, ele fala sobre seu novo trabalho que será lançado nos próximos meses, sobre a música preta contemporânea, as concessões e as dificuldades de se manter numa indústria, muitas vezes, extrativista. Falamos também sobre a hiperexposição do pop... conversa bonita, elegante e sincera. A música do Rael não tem nome, não tem prazo e não cabe em prateleira. Recomendamos demais.
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Sérgio Pererê é cantor e compositor e um dos representantes mais importantes da música afro mineira contemporânea. Seu trabalho autoral é reconhecido pelo diálogo que estabelece entre a tradição e a experimentação, pela profusão de sonoridades – com destaque para as referências afro-latinas –, e pelo timbre peculiar de sua voz. Está lançando o álbum “Canções de Outono” com a chancela da Natura Musical e é sobre sua trajetória que o Vozes da Vez vai falar essa semana.
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Alessandra Devulksy é advogada, professora universitária, pesquisadora e escritora. Autora do livro Colorismo (Editora Jandaíra), da coleção Feminismos Plurais, curada por Djamila Ribeiro. O livro trata de um tema fundamental para entendermos a construção da sociedade brasileira e a dinâmica das suas relações, o racismo. No decorrer do livro, Alessandra aborda desde os aspectos internos do colorismo, sua introjeção, até seu caráter estrutural, tão presente em nossa sociedade quanto o próprio racismo. De maneira, o papo tenta levantar questões ainda pouco debatidas em nossa sociedade como a distinção entre negros de pele clara e retintos. Vale o play.
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Mariana Aydar é cantora, compositora e acaba de lançar um álbum ao lado de Mestrinho dedicado ao forró, um dos gêneros musicais mais populares do país. Desde que ganhou o Grammy Latino com o álbum “Veia Nordestina”, Mariana vem se dedicando artisticamente quase que exclusivamente ao forró. Neste papo, falamos sobre essa paixão que mexe com o coração e o corpo de Mari. Conversamos também sobre a importância de atualizar alguns temas abordados em músicas que fazem parte do nosso cancioneiro popular. No mês que celebramos as festas juninas e os Santos Antônio, João e Pedro, o Vozes da Vez também saúda o gênero musical criado por Luiz Gonzaga e homenageia Dominguinhos. É pra ouvir e arrastar o pé.
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Lucas Fresno é cantor, compositor, produtor musical, digital influencer e vocal, há 25 anos, da banda EMO de maior sucesso no Brasil, a Fresno. Lançando novo álbum, Eu Nunca Fui Embora, a banda celebra a boa fase. Neste papo nada blasé e super emocionado, Lucas fala sobre as transformações no mercado da música, sobre as composições que fazem parte da sua formação e sobre a potência do EMO num país de dimensões continentais como o Brasil. Conversa pra quem gosta de uma boa prosa.
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A convidada da semana é cantora, compositora e uma baita atriz. Emanuelle Araújo é baiana e desde muito nova encarou a vida com coragem e consciência. Ex vocalista da Banda Eva, um dos mais bem sucedidos grupos dos anos 90/2000, vocalista da banda Moinho e da Orquestra Imperial, Manu vai participar, ainda esse ano, de três longas. O papo passeou pelo poder do tempo, por memórias afetivas, maternidade, vaidade artística, semeadura e colheita.
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O convidado da semana é um gênio. Se você não conhece o trabalho do pianista e compositor pernambucano Amaro Freitas, se faça esse favor. Ele tem quatro discos na bagagem (um melhor que outro!) e encanta plateias do mundo inteiro. É dos melhores jazzistas contemporâneos e é do Brasil. Recifense, inspirado e disciplinado, Amaro ainda tem rodado o país ao lado de outro músico extraordinário, Zé Manoel, relendo o antológico álbum “Clube da Esquina”. Para ele, entender o Brasil estando fora do Brasil abre outras perspectivas e isso embala sua música.
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A cantora, compositora e mãe Verônica Ferriani acaba de lançar um álbum duplo batizado de “Cochilo no silêncio vira barulho, irmã”. Nessa conversa (entre mães), Verônica fala sobre o “maternar” no nosso cancioneiro popular, sexo no casamento após o nascimento dos filhos, depressão pós parto, as sobrecargas mentais impostas pela maternidade numa sociedade patriarcal e a dificuldade de voltar a ser protagonista da própria vida após se tornar mãe. Tudo isso de uma maneira poética porque Verônica é compositora de mão cheia.
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Mel Lisboa está em cartaz com a peça “Rita Lee – Uma Autobiografia Musical”. É a segunda vez que Mel dá vida nos palcos a rainha do rock nacional. A atriz ganhou visibilidade ainda muito jovem quando protagonizou a minissérie “Presença de Anita”. De lá pra cá colecionou alguns fracassos e muitos sucessos. Nesta conversa, Mel conta que adora fazer personagens fortes e desafiadores mas, ainda hoje, se pega fazendo as coisas para agradar ao outro, embora já tenha aprendido a não levar para casa nem elogios efusivos nem críticas ferozes. Autoanálise e astrologia também marcam presença nesse programa-tributo a nossa Rita Lee.
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Thalita Rebouças é uma escritora de milhões. Seus livros são best sellers e muitos deles já viraram filmes. Em “Felicidade Inegociável e outras rimas” ela se desafiou a rimar e a escrever sobre temas como maternidade, menopausa, redes sociais, etarismo, reinvenção após os 40 anos... Thalita gosta de sair de sua zona de conforto e seu primeiro livro voltado para o público adulto explicita isso. “O gosto pelo novo e pelo desafio movem minha carreira”, sentencia. Uma conversa de comadres boa para ouvir a qualquer hora e em qualquer lugar.
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