Afgespeeld

  • Porque é que nos sentimos responsáveis pelo sucesso ou insucesso dos nossos filhos?Porque é que nos sentimos culpados quando não sabemos tratar um filho ‘como deve de ser’ (e, já agora, o que é isso)?
    Porque é que andamos nesta cruzada da sobre estimulação das crianças?
    Porque é que a palavra parentalidade vem geralmente agarrada à palavra culpabilidade?
    Queridos pais: este episódio vai ajudar-vos muito. A Ana Markl vai confessar-se mãe ansiosa e por isso irá fazer inúmeras questões à Luísa Lima sobre o tema que assola muitos daqueles que temos filhos: como podemos ser a versão melhorada dos nossos pais, conseguiremos ser uma versão 2.0? Vai ver que a parentalidade pode ser descomplicada e que, um dos ‘segredos’ é perceber que, na verdade … não somos assim tão determinantes da vida das nossas crianças.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:

    Baumaister, R. (2005). Rethinking self-esteem: why nonprofits should stop promoting self-esteem and start endorsing self-control. Stanford Social Innovation Review,3(4), 34-41.

    https://doi.org/10.48558/eby0-as84

    Baumeister, R. F., Campbell, J. D., Krueger, J. I., & Vohs, K. D. (2003). Does High Self-Esteem Cause Better Performance, Interpersonal Success, Happiness, or Healthier Lifestyles? Psychological Science in the Public Interest, 4(1), 1–44.

    https://doi.org/10.1111/1529-1006.01431

    Castro, P., & Monteiro, M. B. (1996).Imagens da infância: Crenças e valores das mães com filhos na escola primária. Sociologia – Problemas e Práticas, 21, 93-119.

    Marujo, H., Neto, L., & Perloiro, M. (2004) Educar para o optimismo: Guia para professores e pais. Lisboa: Editorial presença.

    Monteiro, M. B., & Castro, P. (1997). Cada cabeça sua sentença: Ideias dos adultos sobre crianças. Oeiras, PT: Celta.

    BIOS

    ANA MARKL

    Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.

    LUÍSA PEDROSO DE LIMA

    Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa.

    É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica.

    A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais” publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

    Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia.

    É Honorary Professor na Universidade de Bath.