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Os pais de adolescentes já andavam alarmados com a série “Adolescência”, da Netflix. Uma violação em Loures, com as imagens partilhadas na internet pelos rapazes que cometeram o crime, trouxe para a ordem do dia o debate sobre o uso de telemóveis e sobre as redes sociais. Com eleições à porta, o governo de gestão foi fazer um comíc…, perdão, uma reunião do Conselho de Ministros ao Porto. Onde? No Mercado do Bolhão. Com banho de multidão e tudo. Enquanto a campanha eleitoral entre frutas e hortaliça já está em marcha há quem insista em falar de ética. Mas como disse em tempos uma célebre vedeta televis…, perdão, filósofa: “quem tem ética, passa fome.” Em França, Marine Le Pen foi condenada, vai ter uma pulseira nova e não poderá candidatar-se ao Eliseu. Mas não se ficou: compara-se ao dissidente russo morto Alexei Navalny. Morto por quem? Pelo amigo e financiador de Marine, Vladimir Putin. E que dizer das tarifas de Trump? As bolsas de valores já começaram a pronunciar-se. O adolescente mimado que ocupa a Casa Branca está em roda livre.
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Joana Marques continua fascinada com o casal Domingos e Isa, de Casados à Primeira Vista (e separados à segunda).
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram Rui Cardoso, jornalista e estudioso da II Guerra Mundial, para conversar sobre a última fase deste conflito na Europa. No princípio de 1945, as forças aliadas comandadas pelo general americano Dwight D. Eisenhower chegavam às margens do rio Reno, enquanto, a leste, o Exército Vermelho liderado pelo marechal Zhukov avançava em passos largos até Berlim, depois de derrotar os nazis na Polónia e de comprovar o horror dos campos de extermínio que aqueles abandonaram precipitadamente. No campo político e diplomático, os lideres dos então chamados “três grandes” - Roosevelt, presidente dos Estados Unidos; Estaline, secretários geral do PCUS; e Churchill, primeiro-ministro britânico - reuniram-se em Yalta entre 4 a 11 de fevereiro de 1945 para discutir o pós-guerra, sendo já evidentes as suas diferentes abordagens e objectivos. Em abril, no mesmo mês em que Roosevelt morreu e foi substituído na presidência dos Estados Unidos por Henry Truman, o Exército Vermelho avançou para a conquista de Berlim, isto já com os aliados ocidentais dentro da fronteira alemã. De forma insana, Hitler, refugiado no seu bunker, exortou os berlineses a continuarem a lutar. A capital alemã foi então defendida com recurso a crianças e jovens da juventude hitleriana, e a milícias de cidadãos que não tinham treino militar. A 30 de abril, Hitler suicidou-se no bunker da chancelaria do Reich e a 2 de maio Berlim rendeu-se ao Exército Vermelho. Por fim, a capitulação incondicional dos nazis chegou a 7 e 8 de maio, por intermédio do general Alfred Jodl. Depois de milhões de mortes, de um sofrimento indescritível, e de um rasto de destruição, a guerra terminara na Europa e o pesadelo nazi chegava ao fim.
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Joana Marques fala-nos de Helena Coelho e do seu BFF, André Costa, e admite alguma inveja do tipo de amizade que têm.
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Joana Marques traz-nos de novo Dandy Lisbon, que pondera lançar-se na área do coaching.
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Joana Marques fala-nos de uma estrela do amapiano, Dandy Lisbon, e ele fala-nos do seu estilo internacional.
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre o chamado “golpe Botelho Moniz”, ocorrido a 13 de abril de 1961, e que consistiu na tentativa de levar o Presidente da República a demitir Salazar da presidência do Conselho. O general Júlio Botelho Moniz era ministro da Defesa desde a remodelação governamental de 1958. Antes, tinha sido ministro do Interior e adido militar em Washington e Madrid. O contacto com a realidade internacional levou-o a perceber que a posição de Portugal sobre as suas então designadas “províncias ultramarinas” era insustentável. A convicção de Botelho Moniz reforçou-se em janeiro de 1961, aquando da eleição de JF Kennedy para a presidência dos Estados Unidos, pois este era a favor da autodeterminação dos povos. Durante os meses seguintes, o general Botelho Moniz procurou convencer Salazar a rever a política colonial de Portugal. Depois de perceber que os seus esforços eram vãos, resolveu apelar ao Presidente da República, almirante Américo Tomás, pedindo-lhe que demitisse Salazar. Perante a recusa deste, Botelho Moniz decidiu avançar para uma discreta demonstração de força dos altos comandos militares. No entanto, o seu plano foi anulado pela rápida reação de Salazar, que afastou-o aos microfones da Emissora Nacional, no mesmo famoso discurso em que declarou: “Para Angola, rapidamente e em força”. Era o início de uma guerra a que o regime ditatorial não conseguiu por fim.
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Neste episódio especial falamos com Francisco Mangas, investigador do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da Universidade do Porto, sobre a história da comunidade Cigana em Portugal, no período moderno. Tentamos perceber qual a sua origem, quando chegou, porque foi discriminada e qual o seu papel na sociedade do seu tempo.
Sugestões de leitura:
1. Carlos Santos Sousa - Os Maias. Retrato Sociológico de uma Família Cigana Portuguesa (1827-1957). Editora Mundos Sociais, 2013.
2. Otto Rosenberg - A Lente de Aumento. Os Ciganos no Holocausto. Âncora Editora, 2001.
3. Francisco Mangas - A Outra Minoria. Uma história dos Ciganos portugueses durante a Época Moderna. Tese de doutoramento apresentada à FLUP, 2024. Disponível online: https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/159228
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Obrigado aos patronos do podcast:
André Silva, Bruno Ricardo Neves Figueira, Cláudio Batista, Isabel Yglesias de Oliveira, Joana Figueira, NBisme, Oliver Doerfler;
Alessandro Averchi, Alexandre Carvalho, Carlos Castro, Daniel Murta, David Fernandes, Domingos Ferreira, É Manel, Francisco, Hugo Picciochi, João Cancela, João Carreiro, João Pedro Tuna Moura Guedes, Jorge Filipe, Luís André Agostinho, Luisa Meireles, Patrícia Gomes, Pedro Almada, Pedro Alves, Pedro Ferreira, Rui Roque, Tiago Pereira, Vera Costa;
Adriana Vazão, Alfredo Gameiro, Ana Gonçalves, Ana Sofia Agostinho, André Abrantes, André Chambel, André Silva, António Farelo, Beatriz Oliveira, Bruno Luis, Carlos Afonso, Carlos Ribeiro, Carlos Ribeiro, Catarina Ferreira, Diogo Camoes, Diogo Freitas, Fábio Videira Santos, Francisco Fernandes, Gn, Hugo Palma, Hugo Vieira, Igor Silva, João Barbosa, João Canto, João Carlos Braga Simões, João Diamantino, João Félix, João Ferreira, Joel José Ginga, José Santos, Luis Colaço, Miguel Brito, Miguel Gama, Miguel Gonçalves Tomé, Miguel Oliveira, Miguel Salgado, Nuno Carvalho, Nuno Esteves, Nuno Silva, Paulo Silva, Pedro, Pedro Cardoso, Pedro Oliveira, Pedro Simões, Peter, Ricardo Pinho, Ricardo Santos, Rúben Marques Freitas, Rui Curado Silva, Rui Rodrigues, Simão, Simão Ribeiro, Sofia Silva, Thomas Ferreira, Tiago Matias, Tiago Sequeira, Tomás Matos Pires, Vitor Couto, Zé Teixeira.
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Música: “Five Armies” e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Edição de Marco António.
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre as Histórias dos seis microestados do continente Europeu: Vaticano, Malta, Andorra, Liechtenstein, San Marino e Mónaco. Estes são estados de origens e passados diversos, mas que têm em comum áreas inferiores a 500 km2. Também, e cada um de sua forma, estes territórios são representantes de um tempo anterior à Idade Contemporânea, quando a Europa era composta por estados de pequena dimensão e diferentes graus de soberania: principados, bispados, ducados, senhorios, repúblicas aristocráticas, ou cidades-estado. Como foi que os atuais microestados europeus sobreviveram a guerras e partilhas e chegaram à época contemporânea?
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Houve quem desse baile e houve quem levasse baile. Mas a pergunta que todos fazem é esta: dançará o país a compasso com a música do bailinho da Madeira? O primeiro-ministro quer ver um cartaz retirado de circulação. E pode? O PCP prometeu accionar meios legais contra a RTP por causa de uma entrevista monotemática. E pode? No Bloco de Esquerda a idade volta a ser um posto. Os fundadores vão regressar ao activo nas eleições de 18 de Maio. Como o mundo, reguila, não pára de nos surpreender, uma história que até parece mentira mas é verdade: os mais altos responsáveis da Casa Branca convidaram inadvertidamente um jornalista para o grupo, numa rede social, em que estavam a discutir os planos para bombardear o Iémen. Hilary Clinton resumiu tudo numa frase curta: “This is just dumb” (isto é simplesmente estúpido). Talvez seja também perigoso.
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Esta semana falamos de Isabel de Portugal, duquesa consorte da Borgonha em meados do séc. XV. Analisamos as suas origens, as relações que manteve com família e amigos, a forma como geriu o seu património e como lidou com os desafios políticos e diplomáticos do seu tempo.
Sugestões de leitura
1. Monique Sommé - Isabelle de Portugal: Duchesse de Bourgogne. Une femme au pouvoir au XVe siècle. Presses Universitaires du Septentrion, 1998.
2. Ana Paula Jerónimo Antunes - De infanta de Portugal a duquesa da Borgonha. D. Isabel de Lencastre e Avis (1397-1429). Dissertação de mestrado apresentada à NOVA FCSH, 2012.
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Edição de Marco António
Apoio técnico: 366 Ideias (366ideias@gmail.com)
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Na semana em que faleceu a mais curta legislatura de sempre, as incógnitas são tantas que o número de indecisos e de não respondentes à sondagem SIC-Expresso não espanta. Na Madeira, o suspense termina já este domingo e não vão faltar leituras a extrapolar para o todo nacional o que vier a acontecer na região autónoma. Sócrates, o sempiterno “animal feroz”, já sabe a data em que será julgado; sabe, mas não aceita.
Trump decidiu acabar com o ministério da educação nos Estados Unidos; qual congresso, qual carapuça: o presidente decidiu, está decidido. O mesmo Trump, que prometera acabar com a guerra na Ucrânia nas primeiras 24 horas do mandato, diz agora que a afirmação era “sarcástica”. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelita, cujo futuro político precisa de uma guerra permanente, rasgou o acordo de cessar-fogo e voltou a atacar Gaza; de uma forma ainda mais sangrenta do que anteriormente. O mundo é um lugar muito mal frequentado.
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Esta semana, na estante, encontramos “Humano, Demasiado Humano”, um ensaio sobre inteligência artificial de Neil D. Lawrence; há também um relato, publicado originalmente nos anos 50 do século passado, sobre como o nazismo tomou conta da Alemanha: “Eles Pensavam que Eram Livres”, de Milton Mayer; folheamos a memória de um título já esgotado - Pudor e Dignidade - como forma de homenagem ao escritor norueguês Dag Solstad, falecido esta semana; e, em plenas comemorações do bicentenário camiliano, abrimos o monumental “Vivências de Camilo Castelo Branco a partir da sua correspondência”, um estudo de José Manuel de Oliveira.
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Há 200 anos, no dia 16 de Março de 1825, nascia Camilo Castelo Branco. Até se suicidar em 1890, ele escreveu a um ritmo demencial, e a sua obra é fundamental para compreender o século XIX português
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Joana Marques foi visitar a nova casa de Inês Gutierrez, onde também vive João Montez.
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Joana Marques traz-nos dicas de parentalidade que lhe foram dadas por Luana Piovani.
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O governo caiu. O regateio parlamentar tentado pela maioria foi inútil. Vêm aí eleições, precisamente um ano depois das últimas. A campanha eleitoral já começou. Os líderes das duas principais forças políticas foram mostrar-se à Bolsa de Turismo de Lisboa. Quisemos seguir-lhes o exemplo. Também foi lá que estivemos esta semana, no pavilhão do Centro de Portugal. Com Francisco Mendes da Silva no lugar de Pedro Mexia, temporariamente ausente.
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