Afleveringen

  • O cenário da Guerra da Ucrânia pode mudar de cara depois de os Estados Unidos suspenderem a ajuda militar ao país do leste europeu nesta semana. A medida veio após uma discussão entre os presidentes Donald Trump e Volodimir Zelenski, na última sexta-feira (28), durante um encontro no Salão Oval.A suspensão pressionou Zelenski, que nesta terça (4) disse estar pronto para trabalhar sob a “forte liderança” de Trump. No texto publicado em uma rede social, Zelenski escreveu estar disposto a ir à mesa de negociações e a agir rapidamente para acabar com a guerra.A proposta americana para interromper o conflito inclui um acordo para que os EUA possam explorar minerais na Ucrânia. Enquanto isso, líderes europeus também têm discutido propostas para uma trégua. No fim de semana, Zelenski esteve em Londres e se reuniu com chefes de Estado para tratar da situação da Ucrânia e de um reforço na ajuda da Europa ao país. O Reino Unido anunciou um apoio de € 1,6 bilhão (cerca de R$ 11 bilhões).O episódio desta quarta-feira (5) do Café da Manhã fala do futuro da Guerra da Ucrânia e da encruzilhada em que o país está. O pesquisador da FGV Vicente Ferraro, membro do Laboratório de Estudos da Ásia da USP, seção Rússia e Eurásia, trata dos desafios de Kiev para manter a soberania sobre o território, discute como a Europa e outros atores devem participar do conflito a partir de agora e analisa a posição da Rússia diante dessa mudança de cenário. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O axé chega aos 40 Carnavais em 2025. O movimento, que tem como marco o lançamento da música “Fricote”, de Luiz Caldas, em 1985, trilhou um caminho particular na história da música brasileira que começou em Salvador, com o fim da ditadura militar.Depois do pontapé com nomes como Luiz Caldas, Sarajane, Gerônimo e Carlinhos Brown, entraram na mistura a música política e percussiva dos blocos afro, como Ilê Aiyê, Muzenza e Olodum.Dentro deste último, o diretor de bateria Neguinho do Samba faria mudanças estéticas que culminaram na criação do samba-reggae —base rítmica fundamental para a explosão do movimento que ficou conhecido como axé music.A história é longa e envolve trios elétricos, tensões e a ascensão de uma grande lista de artistas e bandas que contribuíram para a construção do cancioneiro baiano e brasileiro. Entram neste balaio nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Bell Marques, Araketu, Asa de Águia, as bandas Eva e Beijo, Saulo, Cheiro de Amor e muitas outras. Em meados dos anos 2010, veio uma a queda da popularidade que ficou conhecida como a “crise do axé”. Um momento que trouxe à tona debates sobre as origens dessa história e o legado desse movimento.O Café da Manhã desta terça-feira (4) fala sobre essas quatro décadas do axé. Goli Guerreiro, antropóloga e autora do livro “A trama dos tambores: a Música Afro-pop de Salvador”, fala sobre o início do movimento e as tensões políticas e raciais existentes nele. Além dela, os artistas Daniela Mercury, Luiz Caldas e Marcia Short contam sobre suas trajetórias e impressões desses 40 anos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Zijn er afleveringen die ontbreken?

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  • "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, ganhou o Oscar de melhor filme internacional neste domingo (2). Foi o primeiro Oscar vencido por um filme brasileiro na quinta indicação do país nessa categoria. A última tinha acontecido com outro filme de Salles, "Central do Brasil", protagonizado por Fernanda Montenegro, em 1999.Salles subiu ao palco para receber o prêmio e agradeceu a Eunice Paiva. A advogada e viúva do deputado Rubens Paiva, morto e desaparecido pela ditadura militar, é interpretada por Fernanda Torres no filme. O cineasta homenageou ainda a protagonista da obra e Fernanda Montenegro, que faz Eunice idosa no fim do longa.“Ainda Estou Aqui” também concorreu aos prêmios de melhor atriz, com Fernanda Torres, e melhor filme. Fernanda acabou superada por Mikey Madison, de “Anora”, que foi o grande vencedor da noite –levou cinco estatuetas, incluindo a principal, de melhor filme. O diretor, Sean Baker, também venceu melhor direção, melhor edição e melhor roteiro original.O episódio desta segunda-feira (3) do Café da Manhã fala do primeiro Oscar da história do cinema brasileiro. O jornalista e crítico de cinema Thiago Stivaletti, colunista da Folha, conta os destaques da premiação, analisa os significados da vitória do Brasil e discute em que momento esse Oscar encontra o cinema brasileiro. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Oscar 2025, que acontece no domingo (2), deve receber a atenção de mais brasileiros do que em anos anteriores. A atriz Fernanda Torres e o longa “Ainda Estou Aqui” representam o país na premiação e são vistos pelos críticos como candidatos com chances reais de levar uma estatueta.O longa, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, concorre como melhor filme internacional e como melhor filme, principal categoria do Oscar. Fernanda Torres disputa o prêmio de melhor atriz e ganhou um posto entre as favoritas depois de uma intensa campanha para divulgar o trabalho e de levar a premiação no Globo de Ouro.A corrida pelas estatuetas foi agitada neste ano. Os numerosos eventos feitos para dar visibilidade às produções se somaram a controvérsias envolvendo parte dos filmes. O longa francês “Emilia Pérez”, que começou a campanha como favorito, indicado a 13 categorias, viu as chances diminuírem depois de polêmicas. Entre elas, a revelação de tuítes de teor racista e xenofóbico da atriz principal, Karla Sofia Gascón, que foi afastada da campanha do filme. O Café da Manhã desta sexta-feira (28) fala do Oscar e das expectativas em torno de possíveis prêmios para o Brasil. A repórter da Folha Teté Ribeiro conta o que esperar da cerimônia de domingo, discute como as controvérsias da campanha podem aparecer na premiação e analisa se há chances de o Brasil levar uma estatueta pela primeira vez. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Nísia Trindade, de saída do Ministério da Saúde, disse nesta quarta-feira (26) que a demissão não depõe contra seu trabalho no governo. Segundo ela, o presidente Lula (PT) informou que optou pela saída para fazer uma mudança no perfil da pasta —Alexandre Padilha, hoje na articulação política, deve assumir o posto no dia 6.A gestão de Nísia vinha sendo alvo de pressão de parlamentares e críticas internas no governo, ante o desempenho na epidemia de dengue, a falta de algumas vacinas e medicamentos e a avaliação de que a pasta precisa se mobilizar melhor em crises sanitárias e tem potencial para criar políticas de mais visibilidade.Padilha, que já ocupou a Saúde no governo Dilma Rousseff, deve ter como prioridades o programa Mais Acesso a Especialistas —aposta do governo para ajudar a melhorar a popularidade do presidente— e administrar as demandas de deputados e senadores na Saúde: em 2024, mais de 40% do orçamento da pasta foi para emendas parlamentares. A troca também deve disparar uma reforma ministerial mais ampla no governo.O Café da Manhã desta quinta-feira (27) discute o estado da Saúde no governo Lula. A cientista política Sônia Fleury, pesquisadora do centro de estudos estratégicos da Fiocruz, faz um balanço da gestão de Nísia Trindade, analisa o que deve ser prioridade na chegada de Alexandre Padilha e explica o papel estratégico da pasta para a avaliação do governo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O índice de inflação do grupo de alimentos tem sido observado de perto há meses. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) divulgado nesta terça-feira (25) foi o maior para fevereiro desde 2016. Alimentação e bebidas continuam em aceleração, ainda que com uma alta abaixo da registrada em janeiro.A preocupação com os gastos com comida viraram rotina para os brasileiros, e um estudo do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, olhou para como esse cálculo chega à ponta hoje.O levantamento mostrou que os alimentos consomem 22,6% do orçamento das famílias que ganham entre 1 e 1,5 salário mínimo —um avanço na comparação com 2018, quando essa proporção para essa faixa de renda era de 18,4%. Enquanto isso, no grupo que ganha mais de 30 salários mínimos, o peso da comida no orçamento também cresceu, mas é de 11,3%.O Café da Manhã desta quarta-feira (26) explica como a inflação de alimentos tem impactado mais a vida dos brasileiros, principalmente os mais pobres. O economista André Braz, do FGV-Ibre, fala do que pressionou o índice nos últimos meses, conta o que deve acontecer nos próximos meses e analisa as respostas políticas e econômicas possíveis para esse cenário. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Integrantes da CDU (União Democrática-Cristã), partido vencedor da eleição na Alemanha, renovaram nesta segunda-feira (24) a promessa de não buscar uma coalizão com a sigla de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) para formar o governo. A líder da AfD, Alice Weidel, chamou o isolamento de antidemocrático.Friedrich Merz, líder da CDU e virtual primeiro-ministro, deve procurar o SPD (Partido Social-Democrata) do atual premiê, Olaf Scholz. As duas legendas são hoje opositoras, mas já estiveram juntas várias vezes —a última na gestão de Angela Merkel. O SPD teve uma derrota histórica, que o relegou ao posto de terceira força no Parlamento. Depois de domingo, a AfD se consolidou no posto de segunda força do país e, ainda que fique fora da gestão federal, de maior legenda de oposição. A sigla é investigada por extremismo e, se for classificada assim nacionalmente, pode acabar banida.O Café da Manhã desta terça (25) discute o avanço da extrema direita na política da Alemanha. A jornalista alemã Azadê Peşmen, da Rabbit Hole Media e colaboradora do jornal Die Zeit, conta como o desempenho da AfD foi lido e analisa os desafios para o futuro governo e para a sociedade alemã em relação ao extremismo e à geopolítica. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A invasão da Ucrânia pela Rússia completa três anos nesta segunda-feira (24), com um debate que se aprofunda não só sobre o conflito em si, mas também sobre os rumos da Europa Ocidental e da aliança tradicional do continente com os Estados Unidos.Donald Trump, em pouco mais de um mês, se aproximou de Vladimir Putin e atacou repetidas vezes Volodimir Zelenski, iniciou negociações com Moscou e sinalizou que vai forçar a Ucrânia a aceitar esses termos para um cessar-fogo e, por fim, isolou governos europeus —fazendo acenos à extrema direita do continente.Enquanto Kiev dá sinais de que pode mesmo recuar, a Europa tem tentado reagir. Em reuniões emergenciais, líderes defenderam um assento nas discussões sobre a guerra, e alguns falaram em mandar forças de paz a Kiev quando —e se— um cessar-fogo sair, como forma de marcar posição; mas não existe consenso nem mesmo sobre essa proposta.O Café da Manhã desta segunda analisa os rumos da Guerra da Ucrânia e da Europa sob o governo de Donald Trump nos Estados Unidos, em uma entrevista com o historiador Rui Tavares, deputado na Assembleia da República de Portugal, ex-deputado no Parlamento Europeu, autor dos podcasts Agora, Agora e Mais Agora e Tempo ao Tempo e colunista da Folha. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tirou nesta quinta-feira (20) o sigilo dos vídeos dos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid —na quarta (19), a íntegra em texto já tinha vindo à tona. As falas foram um dos pilares da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro (PL) e auxiliares pela trama golpista.Pontos da delação já eram conhecidos, como os relatos de Cid de que o general Walter Braga Netto entregou dinheiro em uma caixa de vinho para organizar ações golpistas, de que Bolsonaro tinha o hábito de mandar fake news e pediu para monitorar Moraes. Mas os vídeos revelam detalhes do que Cid contou e a dinâmica dos depoimentos.As afirmações do ex-ajudante de ordens devem embasar novas denúncias contra o ex-presidente em casos nos quais ele já foi indiciado. Em um evento do PL, o ex-presidente falou pela primeira vez depois da denúncia da PGR. Ele disse que não houve tentativa de golpe e tripudiou da possibilidade de ser preso.O Café da Manhã desta sexta-feira (21) mostra como a delação de Mauro Cid implicou Jair Bolsonaro em diferentes investigações. O repórter da Folha em Brasília Cézar Feitoza, em entrevista entremeada por trechos dos depoimentos do ex-ajudante de ordens, conta o que a divulgação deles trouxe de novo, o peso que eles tiveram para a denúncia da trama golpista e como repercutiram no entorno do ex-presidente. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um dia depois de a Procuradoria-Geral da República denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas sob suspeitas ligadas à trama golpista de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid —um dos principais documentos que embasaram a denúncia.Entre as afirmações da PGR estão as de que Bolsonaro liderou a trama para tentar um golpe de Estado no Brasil e continuar no poder; sabia de um plano para matar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes; e tinha um discurso pronto para quando o golpe se efetivasse.Moraes abriu um prazo de 15 dias para que as defesas se manifestem, antes de a Primeira Turma do STF decidir se torna os denunciados réus. A corte pretende concluir o julgamento ainda neste ano, mas isso pode esbarrar nos prazos para cumprir todos os ritos e em estratégias de defesa para arrastar os processos. Os advogados de Bolsonaro se disseram indignados com a denúncia e afirmaram que as investigações não encontraram elementos que conectem o ex-presidente ao que foi definido como narrativa construída.O episódio desta quinta-feira (20) do Café da Manhã analisa a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e aliados do ex-presidente. O advogado Rafael Mafei, professor de direito da USP e da ESPM, trata das evidências, das dúvidas e dos próximos passos do caso. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O slogan “Viva la Libertad”, usado por Javier Milei na campanha à Presidência da Argentina em 2023, está agora ligado à maior crise dele à frente do governo. A frase batizou um projeto por trás da criptomoeda $Libra, divulgada pelo político ultraliberal na última sexta-feira (14).Um post dele nas redes sociais ajudou a valorizar o ativo digital, que pouco tempo depois passou a derreter quando um grupo de investidores começou a se desfazer dele. O movimento levou a acusações de possível fraude e relatos de prejuízo com a $Libra. As queixas embasaram denúncias formais à Justiça.Milei se defendeu dizendo que não conhecia detalhes do projeto e que teve boa-fé, sem receber benefícios próprios, ao divulgar o projeto —não promovê-lo, nas palavras dele. Também comparou operações com criptomoedas a jogos de azar e afirmou que quem comprou ou vendeu a Libra agiu sabendo dos riscos.O episódio desta quarta-feira (19) do podcast Café da Manhã discute essa crise. O jornalista Cláudio Rabin, especializado no mercado de criptomoedas, explica as suspeitas de fraude que cercam o caso e conta como ele tem repercutido entre investidores. A correspondente da Folha em Buenos Aires Mayara Paixão dá a dimensão da crise política de Javier Milei e analisa os rumos que as investigações podem tomar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Governo e oposição começaram a semana repercutindo os números da pesquisa mais recente do Datafolha sobre a avaliação de Lula (PT). O presidente viu o patamar de aprovação desabar e chegar ao ponto mais baixo (24%) de seus três mandatos, com quedas inclusive em grupos mais alinhados a ele, como mulheres, nordestinos e mais pobres.Aliados do Planalto dizem que a piora, registrada também em outras pesquisas, deixa claro que os problemas do governo vão além da comunicação. Mas avaliam que a troca nessa área e os projetos prioritários para 2025 —como ampliações do Farmácia Popular e do Auxílio Gás, a PEC da Segurança Pública e projetos da área econômica— podem fazer Lula reconquistar a confiança na metade final do terceiro mandato.Já a oposição aposta que o desgaste para o governo ajude na convocação de atos marcados para o mês que vem. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta mostrar força num momento delicado, à espera da apresentação de uma denúncia contra ele no inquérito da trama golpista.O Café da Manhã desta terça-feira (18) debate a queda na popularidade de Lula e as reações no governo e na oposição. Fábio Zanini, editor da coluna Painel, da Folha, discute os alertas que o Datafolha deu ao presidente, explica como a situação mexe com as prioridades da gestão petista e analisa as movimentações políticas feitas agora, mas mirando 2026. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Saber o resultado de um jogo de futebol, fazer uma pesquisa sobre um fato histórico, criar uma imagem, analisar um documento oficial, planejar um roteiro de viagem... As funcionalidades e o alcance das ferramentas de inteligência artificial se multiplicaram tanto quanto cresceu a oferta de chatbots nos últimos anos.ChatGPT, Gemini, DeepSeek, Claude, Perplexity, Copilot e Qwen são alguns dos robôs disponíveis hoje, que ajudam a consolidar a tecnologia. Os sete foram testados pela Folha em uma reportagem, com dez tarefas. A comparação teve resultados satisfatórios em algumas delas, mas também obstáculos comuns quando se fala de IA, como “alucinações” e barreiras ligadas a vieses políticos ou o acesso a informações atualizadas.Alguns desses riscos e obstáculos passam por desafios conhecidos como o da regulação. Na semana passada, a França sediou uma cúpula para definir ações globais, que terminou com uma declaração final genérica e que deixou claras, com EUA e Reino Unido se recusando a firmar o texto, discordâncias em relação ao tema.O Café da Manhã desta segunda-feira (17) trata dos robôs de IA disponíveis no Brasil com a jornalista Dani Braga, editora de Inteligência Artificial da Folha. Ela conta quais foram os destaques no teste de chatbots que fez, explica os cuidados que usuários precisam ter e discute como o avanço dessa tecnologia mexe com o jeito com que usamos a internet. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos fez uma audiência pública nesta quinta-feira (13) no Recife em que foi destacada a importância de reanalisar a morte nebulosa de Juscelino Kubitschek.O encontro aconteceu depois de uma reportagem da Folha revelar que o governo Lula (PT) decidiu reabrir o caso do acidente de carro que matou JK na via Dutra, em 22 de agosto de 1976 —durante a ditadura militar.A colisão do carro com uma carreta, que matou o ex-presidente, sempre foi cercada de suspeitas e versões. Ao longo de quase cinco décadas, diferentes investigações não resolveram a controvérsia de forma definitiva.O Café da Manhã desta sexta-feira (14) explica por que a morte de Juscelino Kubitschek voltou à tona. O repórter da Folha Fábio Victor detalha o que as investigações concluíram, aponta as possibilidades de avançar no caso quase 50 anos depois e analisa como o sucesso do filme “Ainda Estou Aqui” influencia debates políticos e jurídicos sobre a memória da ditadura militar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A caneta de Donald Trump não descansou desde o dia 20 de janeiro, quando o americano assumiu o segundo mandato na Presidência dos Estados Unidos. De lá para cá, quase todos os dias do republicano na Casa Branca foram marcados por assinaturas de decretos.Os temas das quase 60 ordens incluem pautas levantadas com frequência por ele na campanha, como questões de gênero e imigração. Ele também ordenou a volta da distribuição de canudos de plástico, o congelamento de subsídios do governo e o desmonte da Usaid, a agência americana de ajuda humanitária internacional.A enxurrada é questionada na Justiça por opositores e grupos de defesa de direitos humanos —e alguns decretos foram barrados por juízes federais em diferentes estados; nesta semana, um magistrado afirmou que o republicano desobedeceu a uma decisão “clara e inequívoca”. Com Trump e auxiliares atacando ordens e ameaçando desobediência, a tendência é que o embate continue em outras instâncias até chegar à Suprema Corte. O Café da Manhã desta quinta-feira (13) trata da crise institucional que Donald Trump ameaça abrir com o Judiciário nos Estados Unidos. A repórter da Folha Patrícia Campos Mello explica os riscos colocados pela estratégia trumpista neste momento, discute a aposta do republicano na profusão de decretos e analisa as reações a ela. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Depois de 2024 ter sido o ano mais quente já registrado, 1,6°C mais quente do que os níveis pré-industriais, 2025 começou com um ritmo intenso de fenômenos climáticos extremos no Brasil: ondas de calor no Rio Grande do Sul, chuvas em níveis acima do esperado em locais como São Paulo, Recife e litoral do Paraná.Mas, em tempos de emergência climática, o que pode ser considerado “acima do esperado”? A intensificação de eventos extremos —2024, por exemplo, teve chuvas desproporcionais e acima da média— torna mais difícil a previsão do tempo? Como essas dificuldades encontram gargalos que o Brasil já enfrenta no setor da meteorologia?Iniciativas pontuais têm buscado o aprimoramento tecnológico e estrutural nessa área no Brasil, em instâncias federais, como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, e estaduais; São Paulo, por exemplo, criou uma central para unificar radares meteorológicos do estado e instrumentos da iniciativa privada. O Café da Manhã desta quarta-feira (12) discute se a meteorologia e a climatologia têm se adequado à emergência climática. O climatologista José Marengo, coordenador do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), explica como modelos embasam as previsões hoje, analisa a necessidade de investimentos em tecnologia e pesquisa e responde se tem sido mais difícil fazer a previsão do tempo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um outro projeto de lei entrou na pauta prioritária de bolsonaristas na volta dos trabalhos no Congresso, além do que prevê anistia para envolvidos nos ataques de 8/1. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a defesa do texto que muda pontos da Lei da Ficha Limpa tem como pano de fundo a eleição de 2026.A proposta de Bibo Nunes (PL-RS) reduz o prazo de inelegibilidade previsto na lei, de oito para dois anos, em casos de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação —nas duas condenações que recebeu no Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) foi enquadrado em duas dessas condutas.O ex-presidente deixou claro que a discussão o beneficiaria. Na sexta-feira (7), afirmou ser radical e falou em revogar a Ficha Limpa, apesar de tê-la defendido no passado, apontando que hoje ela apenas “persegue políticos da direita”. Em 15 anos, a lei já foi questionada na Justiça, e a tendência é que uma eventual mudança volte ao Supremo Tribunal Federal.O Café da Manhã desta terça-feira (11) discute a ofensiva de aliados de Bolsonaro contra a Lei da Ficha Limpa. O advogado Guilherme France, gerente do Centro de Conhecimento Anticorrupção da Transparência Internacional, lembra como o texto foi construído e se consolidou, explica os impactos de possíveis mudanças nele e analisa que rumos a agenda anticorrupção tomou em Brasília. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Brasília assistiu nos últimos dias a uma “guerra de bonés”. Integrantes do governo Lula (PT) e da oposição passaram a usar acessórios customizados para mandar mensagens, a exemplo do que faz o presidente americano, Donald Trump —o boné vermelho com os dizeres “make America great again” ou só MAGA se consolidou entre apoiadores dele.No Brasil, o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vestiu o boné trumpista no dia da posse do republicano. Depois, peças customizadas começaram a aparecer. Ministros e aliados do Planalto vestiram um modelo azul que dizia “o Brasil é dos brasileiros". Segundo o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), a frase é uma criação de Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social). O próprio presidente depois usou o acessório.Deputados bolsonaristas responderam com um boné verde e amarelo, com a frase “Comida barata novamente - Bolsonaro 2026". A estratégia de emplacar um boné como marca política já tinha a campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo como representante, inspirado no autocrata de El Salvador, Nayib Bukele.A moda extrapola a política, e demandas crescentes de customização para produtores nacionais apontam para uma tendência.O Café da Manhã desta segunda-feira (10) fala dos bonés como meio para transmitir mensagens, dentro e fora da política. O jornalista Vitor Tavares, repórter da BBC News Brasil e autor de uma reportagem sobre o tema, trata da moda de personalizar e customizar bonés, da história do acessório e do uso dele em estratégias de marketing. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A Polícia Federal e o Departamento de Polícia Técnica da Bahia começaram nesta quinta-feira (6) a fazer uma perícia na Igreja e Convento de São Francisco. Na véspera, o forro do teto desabou, em um desastre que matou uma pessoa e feriu outras cinco. Os responsáveis disseram que a investigação não deve ter resultado a curto prazo.A rádios da Bahia o presidente Lula (PT) disse “ter bronca” do tombamento de imóveis. "O cidadão não coloca orçamento para que isso seja conservado. Você tomba e a coisa vai envelhecendo, vai caindo. Para que tombar se não há responsabilidade de cuidar?”No caso da chamada “Igreja do Ouro”, desde 2016 o Ministério Público Federal tenta que a Comunidade Franciscana da Bahia e o Iphan façam reformas estruturantes, e o responsável pelo local tinha avisado o órgão de patrimônio que o forro do teto estava com problemas.O desastre não é isolado: em Salvador, um levantamento da Defesa Civil mapeou 444 imóveis com risco alto ou muito alto de desabamento ou incêndio, e em outras partes do país casos semelhantes levaram a grandes desastres, como o do Museu Nacional.O Café da Manhã desta sexta-feira (7) discute o patrimônio brasileiro. O historiador Rafael Dantas, consultor e curador, explica como as responsabilidades são e deveriam ser atribuídas na preservação, fala dos gargalos do país e trata das prioridades para que casos como o da igreja de São Francisco não se repitam. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ignorou críticas vindas de praticamente toda a comunidade internacional e disse nesta quarta-feira (5) que “todo mundo amou” a ideia dele de o país assumir o controle da Faixa de Gaza. A proposta foi citada na véspera, em uma entrevista coletiva ao lado do premiê de Israel, Binyamin Netanyahu.Trump não deu detalhes do plano e nesta quarta afirmou que “não era o momento” de mais perguntas sobre ele; integrantes do governo se contradisseram ao tentar explicá-lo. Líderes do Oriente Médio, membros de grupos palestinos, chancelarias ocidentais e a ONU rechaçaram a fala, citando violações de direitos e o risco de limpeza étnica.Muitas análises também pararam em um ponto ainda anterior, que tem sido recorrente neste segundo mandato do republicano: quanto Donald Trump falou sério, quanto soprou um balão de ensaio e quanto falou sem pensar —e quanto seria normal o presidente dos Estados Unidos fazer isso.O Café da Manhã desta quinta-feira (6) analisa a política de bravatas no segundo mandato de Trump. O doutor em semiótica Paolo Demuru, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador da PUC-SP, discute a estratégia do americano, como ela mobiliza apoiadores e os desafios para lidar com isso quando ameaças vêm da liderança de uma das maiores economias do mundo. Demuru é autor do livro “Políticas do Encanto: Extrema Direita e Fantasias de Conspiração”. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices